A caminho da mansão onde as "w" estavam hospedadas, eles conversam sobre o ocorrido e como poderiam detê-lo caso fosse verdade.
- A gente tem que agir rápido, a gente não sabe há sei lá quanto tempo essa coisa está no Reino - Alice fala ainda com seu instinto heroico apitando.
- A gente tem que saber mais sobre essa tal coisa, quem sabe em algum livro tenha alguma coisa sobre - Safira diz, colocando suas mãos atrás de sua cabeça, andando relaxada até demais.
- Até mesmo na torre podem ter informações úteis lá - Johnny responde, entrando de supetão na conversa.
- Quê? Eu que não volto naquela torre nunca mais! - Lily fala indignada com a possibilidade de voltar àquela torre, porém, conforme eles conversam, mais a ideia de terem que voltar àquela torre é novamente aparente.
Se passou algum tempo diante daquela caminhada e pequena discussão até chegarem à mansão. Safira se despede dizendo "Cartia" é uma espécie de adeus em Alvório, Safira explica e aparentemente significa "adeus e fique bem amigo". Lily quase de imediato entra na mansão, se jogando no sofá vinho.
- Bom... até amanhã, não é? - Alice fala, olhando para Johnny, que concorda com a cabeça.
- Boa noite, Alice - Johnny fala acenando como adeus.
- Boa noite, Johnny.
A garota entra e fecha a porta atrás de si, a casa estava bem silenciosa e escura, a não ser pela breve chama da lareira que iluminava o sofá, onde Lily já estava dormindo igual a um bebê.
Alice olha em volta, o prédio era realmente grande, não tinha parado para olhar direito quando chegou, o piso era de uma Madeira escura que vinha até metade da parede, as paredes em si eram de um vermelho vinho tinham partes mais sujas por conta do tempo, mas nada que a impedisse de ver os detalhes minimalistas em preto, as lâmpadas acopladas nas paredes eram acesas por meio de velas dando um toque rústico e chique para a sala onde ela estava.
A morena não estava com nem um pingo de sono depois do acontecido, então, disposta a explorar a mansão, ela pega uma lamparina da parede e a acende na lareira com cuidado e começa sua jornada para explorar o velho casarão.
Ela, então, andando pelo silêncio inquietante da casa, visitou alguns quartos que pareciam mais velhos que a sua tarara avó. Todos chatos, a grande maioria tinha uma cama de solteiro com lençóis brancos velhos, alguns móveis como armários e criados mudos empoeirados, alguns estavam até sendo comidos por cupins. Mas teve um em específico que Alice não poderia ignorar, era como se fosse um escritório tinham algumas estantes aos lados com prateleiras lotadas de livros, uma mesa de centro com uma cadeira e uma lamparina velha com alguns papéis e alguns livros espalhados em cima da mesa de forma desorganizada.
A mesa e cadeira foram feitas da mesma madeira do piso, tinha um tapete vermelho meio desgastado com detalhes em preto e alguns mínimos em dourado em baixo da mesa e cadeira aos lados, tinham algumas plantas, mortas, pareciam não ver uma gota de água há séculos.
Alice, intrigada com a sala, passa seus olhos pelas estantes, os livros com letras e símbolos estranhos, as capas eram minimalistas com cores desbotadas e escuras. "Será a caligrafia de Alvório?" pensou Alice, passando os dedos por um livro empoeirado, o pegando olhando sua capa, ele não tinha título, só um pequeno nome embaixo: "Rubens Carfa"
De repente, um barulho de batida assusta a garota de cabelos negros. Logo, ela olha de imediato na direção do barulho, mas não viu nada, então voltou a olhar para o livro, porém o barulho vem novamente junto a um livro que acabara de cair de uma das prateleiras.
Confusa, ela se aproxima do livro com cautela, deixando o livro de Rubens em cima da mesa. Logo, o som vem novamente mais alto, dando um pequeno susto na garota.
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Alvório
FantasyA família Walter tem a oportunidade de ir a uma ilha turística visitar um antigo Reino ainda governado pela monarquia absolutista lá as gêmeas Alice e Lilyth Walter descobrem que o rei é um assassino cruel e junto a seus amigos vão desmascarar o san...