Sapori dell'Affetto

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Em um mundo onde a ciência da culinária se entrelaça com os mistérios do afeto, existe uma fascinante conexão entre o que comemos e como nos sentimos. Em um laboratório de neurociência culinária, pesquisadores descobriram que certos alimentos desencadeiam a liberação de neurotransmissores associados ao prazer e ao afeto.

No coração dessa descoberta está a relação entre o chocolate e o amor. Estudos demonstraram que o chocolate amargo, em particular, contém compostos que estimulam a liberação de endorfinas e serotonina, os neurotransmissores do prazer e do bem-estar. Assim, quando uma pessoa compartilha uma barra de chocolate com alguém especial, não é apenas o sabor delicioso que une os corações, mas também os efeitos neuroquímicos que fortalecem os laços afetivos.

Além disso, os rituais culinários compartilhados, como cozinhar juntos uma refeição especial, têm sido associados a um aumento na liberação de ocitocina, o hormônio do vínculo social e do afeto. O simples ato de preparar e compartilhar uma refeição pode fortalecer os laços entre amigos e entes queridos, criando memórias duradouras e sentimentos de conexão.

Até mesmo os aromas dos alimentos desempenham um papel importante na criação de associações emocionais. Pesquisas mostraram que certos aromas, como o cheiro de pão recém-assado ou de uma sopa caseira, podem evocar lembranças de conforto e segurança, ativando áreas do cérebro associadas ao afeto e à nostalgia.

Assim, na interseção entre a ciência e a culinária, encontramos uma poderosa e deliciosa forma de expressar e fortalecer os laços afetivos. Desde um simples gesto de compartilhar uma refeição até os aromas reconfortantes da cozinha, a comida pode nutrir não apenas nossos corpos, mas também nossos corações.

Naquela noite estrelada, Peggy decidiu levar S/n para um lugar especial. Elas haviam passado a semana ocupadas e mereciam um momento de descontração. Com um sorriso malicioso nos lábios, Peggy as levou até um pequeno restaurante italiano, um local longe dos holofotes da cidade, mas repleto de charme e autenticidade.

Ao entrarem, foram recebidas pelo aroma irresistível de molho de tomate e manjericão fresco. O ambiente era acolhedor, com mesas de madeira rústica e toalhas quadriculadas. O som de músicas italianas preenchia o ar, e risadas animadas ecoavam pelo espaço.

Peggy e S/n se acomodaram em uma mesa próxima à janela, onde podiam apreciar a vista da rua movimentada. O garçom, um italiano simpático de sotaque carregado, recomendou os pratos mais populares da casa.

Enquanto saboreavam a deliciosa comida, Peggy e S/n mergulharam em conversas profundas e risadas contagiantes. O vinho fluía e os pratos se sucediam, cada um mais delicioso que o anterior.

— Devo admitir, por ser fã da Callie achei que me levaria a algum restaurante latino. – S/n disse com um sorriso brincalhão.

— Eu até pensei, mas seria muito óbvio não é? – Peggy disse devolvendo o tom de brincadeira. — Mas eu amo esse lugar desde que o conheci, então pensei que deveríamos vim aqui juntas, sabe S/n, eu gosto de ficar com você, gosto da nossa energia meio caótica juntas, mas não se preocupe não irei lhe pedir em namoro...– Falou sorrindo.

— Isso me deixa mais tranquila, odiaria ter que lhe dizer não, mas obrigada pelo convite Peggy, aqui é simplesmente incrível. – S/n falava mantendo sempre o tom de brincadeira.

A noite se tornou algo agradável, as brincadeiras, os flertes, tudo era leve entre as duas, o verdadeiro encontro de almas, se fosse analizar, uma característica que Peggy tinha também era ser uma ótima observadora, e ela não poderia deixar escapar a situação que Yelena e S/n estavam enfrentando, mesmo com a mais velha negando alguma possível mudança.

— Você e a Yelena... – Peggy começou como quem não não queria nada. — Por um acaso tem ou já tiveram algum envolvimento? Porque assim, tensão sexual explícita.

— O que? Não não não, não tem nada entre nós... – S/n falou um pouco nervosa pela pergunta.

— Sabe doutora gostosa, É compreensível sentir medo após um relacionamento difícil, mas lembre-se de que cada experiência traz aprendizado.Trabalhar na sua própria autoestima e comunicação pode ajudar a construir relacionamentos mais saudáveis no futuro. – Peggy falou calmamente, pois sabia que a mulher a sua frente estava passando por várias sensações. — Então, quando eu vou poder provar o gosto dos seus lábios? Porque assim, enquanto você não se decide, não custa nada aproveitarmos sabe?

Leve, era a palavra que definia estar ao lado da Peggy, ela era compreensível, extremamente inteligente e não poderia deixar de mencionar a beleza dela, talvez exatamente o que a S/n naquele momento necessitava, um rolo casual, sem cobranças e sem medo de falhas, então porque não aproveitar as oportunidades?

Se mi baci ora, lo scoprirai. – A Buchanan respondeu em italiano.

— Não brinca que sabe falar em italiano, que tal gemer em italiano no meu ouvido? Adoraria. – Peggy disse antes de beber mais um gole de seu vinho e piscar para S/n.

Questa sera realizzerò tutti i tuoi desideri. – Respondeu S/n antes de chamar o garçom para poderem se retirar para um novo lugar.

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O medo é uma resposta natural do cérebro a uma ameaça percebida, seja ela real ou imaginária. Quando se trata do medo ao desconhecido ou novo, isso geralmente ocorre devido à incerteza sobre os possíveis resultados ou consequências de uma situação. Essa reação é uma parte fundamental da evolução humana, ajudando a garantir a sobrevivência ao longo da história.

Além disso, o medo do desconhecido ou novo pode ser influenciado pela falta de informações ou experiências anteriores para entender e avaliar os riscos envolvidos. É uma resposta adaptativa que pode ajudar a proteger os indivíduos de perigos potenciais, incentivando a cautela e a avaliação cuidadosa das situações antes de agir. No entanto, o medo excessivo ou irracional do desconhecido pode prejudicar a capacidade de uma pessoa de explorar novas oportunidades e crescer pessoalmente.

E também, o medo do desconhecido pode estar relacionado à aversão à mudança, pois as pessoas tendem a se sentir mais seguras e confortáveis em ambientes familiares e rotineiros. A exposição gradual ao novo ou desconhecido, juntamente com o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e resiliência, pode ajudar a reduzir esse medo e permitir que as pessoas enfrentem novas situações com mais confiança e adaptabilidade.

Do ponto de vista científico, enfrentar o medo do desconhecido envolve técnicas baseadas em evidências que visam modificar a resposta emocional e cognitiva ao estímulo temido. Isso pode incluir terapias cognitivo-comportamentais, exposição gradual à fonte do medo, técnicas de relaxamento e mindfulness, entre outras abordagens. O objetivo é ajudar a pessoa a reconhecer e reavaliar pensamentos distorcidos ou irracionais sobre o desconhecido, desenvolver habilidades para lidar com a ansiedade e gradualmente se expor a situações temidas de uma maneira segura e controlada, promovendo a adaptação e a redução do medo ao longo do tempo.

Era óbvio que S/n não tinha medo de relacionamentos, afinal de contas fora casada, mas mesmo tendo ajuda durante anos por terapia e pela Wanda, S/n carregava consigo uma preocupação, preocupação de no fim das contas a traição ter acontecido por sua causa, por um fracasso próprio, afinal aquele ditado que se diz que quem bate esquece mas quem apanha não, é a mais pura verdade, o fantasma da infidelidade assombrava S/n, mesmo que a culpa por anos matou Natasha aos poucos, ela conseguiu (e muito) ter envolvimentos após o término do casamento. Então após uma conversa profunda mas leve com Peggy, S/n percebeu que ela merecia se dar uma chance de viver, ela deveria como Wanda vivia a dizer "colocar a bunda pra jogo" e assim ela faria inicialmente naquela noite com a ajuda de Peggy.

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⏰ Last updated: Mar 27 ⏰

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Segredos Revelados - Natasha Romanoff/YouWhere stories live. Discover now