Escort • TodoDeku

11 - Earned It

Touches

Shouto e Izuku ficaram um tempo parados onde estavam e embora seus corações batessem desenfreados, não tinham coragem de olhar um para o outro, foi quando Todoroki decidiu quebrar o silêncio com um suspiro ruidoso.

— Me desculpe, Izuku. Não deveria ter te agarrado daquela forma sem sua permissão, eu... Desculpe. – estava se sentindo muito culpado e só piorou ao vê-lo se encolher.

— Por quê...? – seu tom foi tão baixo que se não estivesse olhando diretamente para ele, Todoroki não teria ouvido. — Por quê está evitando me tocar? É por causa do que eu contei? – engoliu em seco. — Está... Com nojo de mim? – Todoroki arregalou os olhos.

— O quê?! Não! É claro que não, Izuku! O que te fez pensar isso? – enrolou seus dedos na barra da sua blusa na busca de se manter distraído. Embora fosse quase impossível dada a situação.

— É que na cozinha, eu achei que nós íamos... – não conseguiu manter contato visual com o meio ruivo, então baixou o olhar. — Então você se afastou, então eu pensei... – foi interrompido quando Shouto alcançou seu rosto e o segurou entre as mãos.

— Não. Por Deus, Izuku. Eu jamais sentiria nojo de você por causa disso ou por qualquer outra coisa. – explicou. Como ele ousava pensar que Shouto sentiria nojo dele por uma coisa em que ele não tinha parcela alguma de culpa? — Eu apenas não queria que você lembrasse de todas aquelas coisas, por isso que eu me afastei de você. Mas em momento algum eu senti nojo de você. – Izuku finalmente ergueu seu rosto para olhar para Todoroki. — O único nojento que foi o desgraçado que fez isso contigo e o seu padrasto. Entendeu? – Izuku assentiu com a cabeça lentamente e mordeu o lábio antes de continuar.

— Então eu posso... Te beijar? – Shouto passou a língua pelos lábios e assentiu. Deku se colocou sob as pontas dos pés – infelizmente não tinha mais seus amados salto-altos para deixá-lo minimamente mais alto – e com as mãos no peitoral de Shouto, enfim o beijou depois de dias.

E uau! Ter suas línguas escorregando uma sobre a outra era ainda melhor do que eles se lembravam. Bom o bastante para os fazer esquecer todo o resto. Todoroki colocou as mãos sobre sua cintura trazendo o esverdeado, que subiu suas mãos para o pescoço do outro, para mais perto.

Shouto se deixou ser conduzido por Izuku, seguindo o ritmo de seus lábios macios, lento e instigante. Um aumento de temperatura começou a pinicar por baixo de sua pele e quando Izuku arrastou suas unhas pela nuca de Shouto, o arrepio e o calor de juntaram e rumaram direto para a virilha de Todoroki causando uma pontada de excitação em seu pênis.

O meio ruivo estava com uma toalha enrolada em volta do quadril, então não foi difícil para Izuku perceber que ele estava começando a ficar excitado e ele teria ficado  envergonhado de ficar duro tão rápido se não fosse pelo olhar lascivo que o esverdeado o lançava, quando abriu os olhos e se separaram.

— De todas as vezes que nós transamos, eu nunca pensei em nada daquilo... – disse rente a boca do empresário, massageando o membro do meio ruivo por cima do tecido levemente úmido. — Nem no Kai, no no Hizashi e nem em nada... Que não fosse você.

Isso foi tudo o que Shouto precisava ouvir para que todo receio que estava sentindo antes desaparecesse completamente e por isso quando Izuku iniciou outro beijo intenso, Shouto segurou a parte de trás das coxas do esverdeado e o impulsionou para cima, as pernas tonificadas pelos exercícios de dança enrolando em sua cintura de forma automática.

E não levou trinta segundos para que o empresário o levasse para seu quarto e fechasse a porta com o pé ainda com Midoriya em seu colo. E se a pulsação cardíaca acelerada não mostrava o quanto eles queriam aquilo, o filete de sangue que escorreu de suas bocas e salpicou o ósculo com seu gosto ferroso, mostrava isso. Mas por mais que estivesse apreciando a ferocidade com que Izuku tomava seus lábios, Todoroki não queria apressar as coisas.