Nota: Essa pequena estória foi tirada de um sonho, mudei somente o nome dos personagens.
Parte 1
Prólogo: 3 dias antes.Eu e minha mãe andávamos por um corredor, passando por várias portas de madeiras escuras, procurando por aquela que a dona do bar havia indicado. Eu estava ali para perder a virgindade, foi escolha minha ser um desconhecido, bem eu não tinha muita paciência para procurar um namorado. Minha mãe parecia até mais tensa do que eu ao meu lado. Ela parou e disse.
__Acho que é essa porta que a mulher indicou. __ela me olhou. __Tem certeza que quer isso?__Sim, ela disse que é totalmente confidencial e discreto, ninguém saberá que vim aqui.
Ela parecia prestes a me arrastar dali, mas quando apertei sua indicando que tava tudo bem ela saiu. Encarei a porta à minha frente, quem quer que estivesse do outro lado não era ruim, a própria dona o escolheu para fazer esse serviço. Girei a maçaneta e entrei, estanquei ao ver quem era. Merda. Eu reconheceria ele em qualquer lugar. Walberth o meu professor. Puta que pariu. Ele tava deitado na cama quando levantou pra olhar quem havia entrado e congelou ao me ver também.
__Sophia?! O que faz aqui?
Fiquei calada sem saber o que responder.
__É você a pessoa que aquela velha escolheu pra me fazer esquecer minha esposa? Aí meu Deus, porra, eu não posso fazer isso.
__Você tem que fazer. __disse sem rodeios.
Dei um passo a frente. Ele recuou como se estivesse vendo o próprio demônio. Aquilo doeu, ele não sabia, mas eu tinha uma espécie de paixão platônica por ele, e ver a rejeição foi como um chute no estômago. Se fosse qualquer outra pessoa eu teria saído imediatamente, mas não, era ele, tantas as vezes que eu sonhei com isso, eu faria ele continuar com o que veio fazer aqui.
Parada onde eu estava tirei minha blusa e joguei no chão.
__Eu não vou contar pra ninguém, quando isso acabar nem vou fazer questão de tentar lembrar. __Andei em sua direção tirando a saia e ficando somente com a lingerie. __Nada sairá daqui.
__Deite na cama. _ele ordenou e um frio atingiu meu ventre.
Subi no colchão e engatinhei até o meio. Me apoiando nos cotovelos quase deitada. Ele tirou a roupa também ficando somente de cueca. Desci os dedos pelas minhas pernas enfiando um dentro da calcinha, eu precisava ficar molhada para doer menos, não que fosse difícil, eu já estava quente somente com a expectativa. Senti o colchão abaixar com seu peso enquanto subia também.
Ele tirou seu pênis pra fora e se masturbou, passando a mão em um vai e vem.
__Pare de se tocar. _parei o que fazia.
Walberth tirou minha calcinha me deixando nua, apertei as pernas uma na outra procurando por fricção. Ele se abaixou, e com o polegar começou a esfregar meu clitóris em círculos. Prendi o fôlego, se eu respirasse normalmente um gemido me escaparia dos lábios, eu não queria que ele visse que me afetava tanto. Então se inclinou por cima de mim, seu pau tocando minha entrada. Então escorregou para dentro, não doeu tanto quanto pensei, mas meus ossos pareciam ter se afastado para ceder lugar.
Ele se apoiou nos cotovelos também, cerrando a mandíbula. Um suspiro longo escapou da minha boca quando se moveu. Então ele olhou para baixo e parou.
__Você era virgem? Caramba Sophia! __ele xingou.
__Sim, eu.... __ o sangue manchava minhas pernas e o seu pênis.
Meu professor começou a se vestir.
__Vá para casa. Não posso continuar com isso. __Ele parecia quase prestes a vomitar.
Me encolhi na cama, ele saiu e fiquei lá, sem coragem para sair também.
Parte 2: A pesquisa.
As aulas de segunda feira tinham chegado ao fim, fora da escola a chuva diminuía virando uma espécie de garoa contínua. Restavam na sala somente a Diretora dando um anúncio, antes de sair ela me chamou.
__Sophia, sua pesquisa foi aceita, mas eles querem que você tenha um preletor, foi escolhido para você o professor Walberth de química, como se trata de uma pesquisa científica acerca de medicamentos e a cura do câncer.
Minhas mãos tremeram com a notícia. Eu o vi somente de passagem na escola, não tínhamos nos falado desde aquele fatídico dia.
Ele entrou na sala e nos cumprimentou sorrindo.
Elena explicou para ele e vi seu sorriso vacilar um pouco, então ela saiu e depois ele. Peguei a minha mochila e saí, ainda chuviscava do lado de fora.
A moto dele estava ali, me lembrei que quando podia me deixava em casa, mas depois daquilo duvidava. Olhei pra ele e ele olhou de volta passando e sorriu.
__Melhor não Sophia. _Entendi o que dizia.
As pesquisas se deram inícios, comecei pelos livros de remédios naturais, os famosos "cura tudo", anotando as fontes e referências. Eu estava sozinha na sala da biblioteca quando meu professor entrou.
__Como está indo à pesquisa? __perguntou e apertou meu ombro enquanto se sentava na cadeira a minha frente.
__Promissor, estou conseguindo algumas coisas. Para uma pesquisa científica que irá servir como alerta para as pessoas que nem todos os remédios naturais funcionam, até que as coisas estão avançando rápido. Posso entregar bem antes do prazo previsto.
Ele me olhava intensamente ouvindo o que eu dizia. Fui atraída para sua boca como sempre acontecia. Sua mão percorreu meu braço, os dedos deslizando pela minha pele negra.
E então no instante seguinte eu estava quase em cima da mesa, sua boca na minha comi se fosse me engolir, suas mãos puxando meu cabelo.
Parte 3: O final
A revista em tamanho máster estava escancarada na entrada da escola, a primeira página anunciava, "Estudante Sophia Rodriguez e seu preletor e orientador Walberth fazem grande pesquisa de alerta acerca de remédios e falsos medicamentos preventivos ao câncer!"
Uma cópia da revista estava em minhas mãos também, olhei novamente para a foto, meu cabelo estava loiro e curto, liso com ondas nas pontas, meu vestido era um vermelho midi colado ao corpo, as curvas em evidência, a mão dele estava na minha cintura, ele usava uma camisa social vermelha e uma calça preta, tinha quase um ano de pesquisa e eu ainda saia nas manchetes para dar entrevistas com Walberth sempre me acompanhando.
Quando estava prestes a sair uma mulher me parou, era a esposa de Walberth, seu cabelo preto e pele clara e estatura baixa eu conheceria ela. Ela avançou em minha direção e desferiu um tapa no meu rosto e ergueu uma revista que segurava.
__Se afaste do meu marido garota, sua pesquisa já terminou, acho que não vejo, as fotos o jeito que olha pra ele. Estou te avisando saia de perto dele.
Então ela saiu pisando duro no chão. Eu nunca tive medo que ela descobrisse mas agora que tinha acontecido não sabia o que fazer.Momentos depois eu estava arrasada, Walberth estava ajoelhado do meu lado depois de contar a ele o que aconteceu.
__Não se preocupe. __ele disse segurando meu rosto com a duas mãos e depositando um beijo em meus lábios.
__O que você vai fazer?
__Pedir o divórcio.
Então afagou meus cabelos enquanto me abraçava.
O fim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines e short storys
ChickLitEsse é nosso segredinho. Um espaço para suas mais altas fantasias. Aceito pedidos de imagines e histórias curtas.