Já que Willy andou por todos os lugares, então ele deve ter vindo para cá e eu também simplesmente queria fazer Willy Wonka visitar a minha terra MS (que na época era MT)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já fazia alguns meses que Willy Wonka estava no Brasil, ele tinha vindo pela Amazônia atrás do lendário guaraná, aproveitou a viagem e conheceu o açaí, agora estava descendo o país gigantesco atrás de mais ingredientes e acabou parando em uma fazenda no interior do Sul do Mato Grosso. Ela pertencia a um homem muito simpático e honesto chamado Antônio que era casado com Eliane, uma mulher muito bonita, na opinião de Willy, mas comprometida
— Você não tem medo de ficar viajando por aí durante uma guerra? — Perguntou o fazendeiro
— Guerra? Ah... Ah, claro, guerra... — Ele falou olhando para Eliane — Meu Deus, é terrível que esteja tendo uma guerra, mas eu viajo para lugares que não estão na guerra...
— Deve ser muito emocionante viajar para todos os lugares... Conhecer pessoas, situações, culturas, comidas... — Eliane disse sonhadora e suspirou — Só me resta imaginar...
— Querida, quando a guerra acabar a gente vai para fora do Mato Grosso, eu prometo — Eliane riu da proposta do marido e se levantou
— Boa noite, senhores, eu vou dormir
— Boa noite — Disse Willy um pouco encantado demais com a beleza daquela mulher, devia ser dez anos mais velha que ele, mas era graciosa e bonita como uma princesa
— Então, Willy Wonka... Você está interessado na minha cana?
— Cana? Ah, sim.. a cana de açúcar... Quanto mais origens eu tiver para o meu açúcar, melhor... Como é essa coisa da cana?
— Amanhã eu te levo para conhecer o meu engenho, vai ficar fascinado com o processamento da cana, o nosso açúcar é o mais doce do país
— Pois se é doce, eu quero! — Disse Willy empolgado.
Mais a noite ele levantou da cama e foi até a sacada, não estava com sono, o clima era quente demais para ele, mesmo que ele estivesse acostumado com climas adversos, mas era também os sorrisos enigmáticos de Eliane que o deixava sem sono, então ele olhou para o jardim e a viu passar por ali, em uma roupa branca e esvoaçante, ele a seguiu com o olhar até ela entrar em uma varanda, ele quis muito ir até ela, mas ele tinha que se conter pelo menos uma vez, a mulher era casada e ele nunca entrou em problemas por causa do seu fogo, não ia começar a entrar agora.
Na manhã seguinte ele acordou, vestiu as calças e a camisa mais fina, o tempo era quente demais para usar a roupa completa, mas na hora do café da manhã só estava Eliane
— Bom dia, Willy — Ela disse docilmente
— Bom dia, dona Eliane... E o Antônio?
— Ele precisou ir resolver um problema em Campo Grande... Me pediu para que eu te mostrasse os processos de colheita e moagem da cana...
