P.O.V 3ªPessoa
Ao abrir os olhos, ele não viu nada... absolutamente nada, um espaço negro infinito estava à sua frente. O rapaz confuso olhou para as suas mãos e notou que estavam claras como se estivessem sob a luz do sol. "Estranho, pelo que me lembro, os humanos não têm luz interna nos olhos, não é?"
Ele estava confuso por conseguir ver-se a si mesmo como se estivesse sob a luz do sol, mas ao mesmo tempo em um lugar onde a luz não existia, ao mesmo tempo... "Eu sinto que respiro, mas não sinto nada a entrar nos meus pulmões, apenas a sair?"
O rapaz começava a ficar confuso e desesperado, nunca na vida viu ou sentiu algo parecido, estava além de qualquer lógica ou ciência que conhecia, nada fazia sentido. Como estava vivo sem ar? Como conseguia ver sem luz? Como estava de pé se não sentia nada sob seus pés? Ele mesmo em toda a sua calma, o medo começava a dominá-lo...
No início do medo do rapaz, uma luz dourada surgiu diante dele, obrigando-o a fechar e cobrir os olhos com os braços. Quando a luz se dissipou e o jovem sentiu que podia abrir os olhos novamente, a figura à sua frente fez com que arregalasse os olhos e abrisse a boca de surpresa como nunca antes em sua vida.
Diante dele estava uma figura que lembrava um ser humano, mas com doze pares de asas brancas como a mais pura neve em suas costas, longos cabelos dourados como fios do mais puro ouro, uma figura feminina perfeita - aos seus olhos - coberta por uma espécie de vestido de peça única branco com detalhes dourados e olhos azuis como safiras reluzentes.
O rapaz nunca se sentira tão atraído por algo em sua vida; era como se estivesse diante de algo divino... "Bela..." foi o que saiu da boca do jovem ainda hipnotizado pela beleza diante dele. Ele não sentia mais medo ou incredulidade, apenas apreciava a beleza em sua frente.
"Olá, jovem humano." A voz da figura soou com uma entonação e magnificência indescritíveis, e o rapaz não conseguia sequer pensar nela, mas essa voz foi o suficiente para trazê-lo de volta à realidade.
"Humano?" perguntou confuso o rapaz, que, ao recuperar os sentidos, sentiu-se intrigado. O que ela quer dizer com humano? Ela não é humana? "Não, claro que não é humana; sua aparência não condiz com isso." Foi o rápido pensamento do rapaz.
"Eu sei que deves estar confuso." A voz daquela figura ressoou novamente em seus ouvidos. "Mas lamento dizer que faleceste..." Quando essas palavras saíram da boca daquele ser, o desespero tomou conta do rapaz.
"Como!?" Exclamou ele em voz alta, completamente confuso. "Como? Morri? Como? Não faz sentido, sou completamente saudável, sou fisicamente ativo, estudo muito, como bem e alimentos saudáveis. Então como?" O rapaz se questionava em sua mente, pensando em todas as possibilidades possíveis: atropelamento, raios, bala perdida, qualquer coisa que fizesse sentido para ter morrido.
"A confusão em tua mente é plausível, Jovem Diogo, mas preciso que te acalmes." A voz do ser à sua frente soou de forma tão serena que fez os pensamentos confusos, desesperados e desordenados do jovem voltarem ao curso normal. "Como dizia, jovem, faleceste de maneira estranha." A mulher continuou. "Não morreste por nenhum problema físico, ou erro de qualquer humano, ou mesmo da natureza."
As dúvidas voltaram a corroer a mente do jovem Diogo. Como assim? Era o que passava em sua mente. "Como isso é possível? Se não morri de causas naturais ou de erros humanos, então como?" O rapaz questionou com medo e angústia, mas algo o intrigava: "Como estou tão tranquilo?" Isso passava por sua mente; ele sempre foi calmo, mas isso ultrapassava qualquer limite em seu pensamento.
"Morreste por um pequeno erro, mas este erro não é algo que a natureza ou a humanidade pudesse evitar." A voz do ser feminino soou novamente, "Na verdade, foi um erro meu, por isso, antes de mais nada, peço que me desculpes..."
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The Magic Science
FantasyAlguma vez ponderou sobre o véu tênue que separa a magia da ciência? Uma teoria ousada postula que a tecnologia, quando avançada o suficiente, se torna indistinguível da magia aos olhos daqueles que não compreendem seus princípios. Se aquilo que cha...