Capítulo 33

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-Você vai o que?-Pergunto.

-Vou matá-lo logo ao anoitecer, e na frente de todos.-Maggie fala.

À noite:
Meu pai ainda estava lá, ficou para ver o que Maggie havia preparado.
Todos da comunidade estavam alí, menos as crianças.

Earl estava com as mãos amarradas e ao seu lado, sua esposa.Ele ficaria preso, mas veria a morte para ficar esperto.

-Eu não quero fazer isso, mas as pessoas precisam entender quem em Hilltop a punição é do tamanho do crime.-Maggie fala e se vira para Gregory.-Quer falar alguma coisa?

Gregory estava em cima de um banco com uma corda no pescoço e adivinha quem tinha que fazer? Eu.

-O que está fazendo não é certo.-Gregory fala.-Alguém pare com isso, por favor. Vai me matar na calada da noite porque está com vergonha.

Impressão minha ou ele tava querendo chorar?

-Tá enganado.-Maggie fala e faz o sinal para mim.

Me aproximo então do banco.

-PARE COM ISSO, POR FAVOR.-Gregory fala.-PELO AMOR DE DEUS, PARE!

-MAGGIE PARA.-Michonne grita mas eu chuto o banco.

Gregory fica lá pendurado tentando gritar.
Michonne havia gritado porque haviam duas crianças alí.

-Levem essas crianças para a cama.-Maggie fala.

Um casal então tiram as crianças dalí.

-Eu tomei essa decisão, mas isso não é o começo de alguma coisa.-Maggie fala.-Eu não quero passar por isso de novo. Tirem ele daí.

Assinto e corto a corda, fazendo o corpo do Gregory cair.
Todos só observavam em silêncio.

(...)

No outro dia resolvi ir até a ponte ajudar o pessoal a concertá-la.

Henry, uma criançinha loira, aquele do reino, acaba brigando com um dos trabalhadores que era dos salvadores e Henry acaba o derrubando no chão.

Os caras fazem resenha dele por ter apanhado de uma criança e ele vai para cima de Henry.

Antes que pudesse o alcançar, eu o seguro.

-A criança só tá fazendo o trabalho dele, volta ao trabalho.-Falo.

-Não preciso que ninguém me diga o que fazer, vou não é minha babá.-Ele fala e volta em direção ao Henry.

O puxo pela camisa. Ele vira tentando me dá um soco mas eu desvio e dou um gancho nele o fazendo cair na areia.

Ele pega areia e joga em mim, aproveitando e vindo para cima de mim, me fazendo cair e caindo por cima.

Continuamos a briga mais um pouco, cada hora um batia, mas claro que eu estava ganhando.

Aaron e mais outro cara começou a brigar também.

-EI, PAREM COM ISSO!-Era a voz do meu pai.-PAREM DE BRIGAR AGORA.

Ele vinha correndo mas não paramos.

Meu pai separa eu e o cara e o pessoal o segura.

-Já falei para parar.-Meu pai fala.

Limpo o sangue da minha boca e todos voltamos ao trabalho.

Meu pai me leva para um acampamento na floresta, perto da ponte.

-E aquele cuzão?-Pergunto.-Vai ficar por isso mesmo?

-São só mais alguns dias.-Meu pai fala.-Eu também não gosto disso, mas temos que terminar logo esse serviço.

-Fica quieta.-Rosita fala ajeitando os estragos do meu rosto.

-É um trabalho pesado, os salvadores são mais da metade da força de trabalho.-Meu pai fala.-E a maioria já caiu fora.

-É, porque eles são assim!-Falo.-Eles não vão entrar na linha só com conversa mole.

-Ela tem razão, essas pessoas nunca tiveram que conviver juntas.-Rosita fala.-E não podemos esperar que esqueçam o que aconteceu.

-Não tem sido fácil, eu sei, e não vai ser, mas não se trata de esquecer, se trata de seguir em frente, todos nós, juntos.-Meu pai fala.-Se fizermos isso eles vão ver que estão do mesmo lado.

-Será que estamos?-Pergunto.-Estamos do mesmo lado, pai?

-Bom, me diga você.-Ele fala e me levanto.

Rosita que lute.

-Eu tenho tentado te dizer, mas você não quer me ouvir.-Falo e saio.

-S/n!-Meu pai me chama mas continuo andando.

Fui trabalhar em outro lugar agora, cortando madeira, eu e Aaron.
Enquanto ia até lá, fui falando com Maggie pelo walkie talkie, contando o que aconteceu e vendo se ela e Hershel estavam bem.

(...)

-Daryl, me empresta sua besta?-Falo.

-Minha besta?-Ele pergunta.-Nunca, nem morto.

-Qual é, só hoje.-Falo.-Não vou quebrar. É que eu tenho que trabalhar com alguns salvadores cretinos, se eu tiver que matar um, a besta não faz barulho.

-Se for por isso eu deixo.-Ele diz e ri.-Tô zuando.

-Eu também estava, é só que...eu tinha uma, mas às vezes temos que abandonar algumas coisas nesse mundo.-Falo.

-Que dramática você é, hein.-Ele fala.-Só hoje, tá ouvindo? Quero ela do mesmo jeito que eu te entreguei.

-Valeu, tio cascão.-Falo e saio andando.

-ME RESPEITA SUA...-Ele fala de longe.

(...)

Enquanto cortava a madeira, escuto os cavalos e os vejo assustados. Zumbis.
Matei 3 que estavam vindo, mas quando percebo, uma horda estava se aproximando.

-TEM UM BANDO CHEGANDO, SAIAM DAÍ!-Grito para o pessoal que tentava subir a madeira.

O cara dos salvadores solta a madeira na hora indo na direção de um dos caras que estava embaixo, Aaron o empurra para não machucar ele e acaba prendendo o braço de Aaron. Ele fica gritando no chão.

-Você, tira as mulas, e você vem aqui.-Falo indo até Aaron.

Tentamos levantar a madeira mas não conseguimos, era pesada demais. Os zumbis se aproximavam.

-Vai, saiam daqui.-Aaron fala.

-Continuem puxando.-Falo e mato alguns zumbis próximos a nós.

Conseguimos tirar o braço dele mas estava horrível a situação.

-Levanta.-Falo o ajudando a levantar.

Escoro ele nas minhas costas e vamos andando.
Um zumbi apareceu atrás de mim, eu não conseguiria matá-lo, não com Aaron, mas por sorte, aquela mulher de Oceanside, Beatrice, apareceu e o matou.

Logo vejo meu pai e mais um pessoal aparecendo e ajudando a matar aquela horda.

-A gente fica, leva ele para o acampamento.-Meu pai fala.

Fui andando com ele até o acampamento, chegando lá, o levei até Enid e Siddiq, que eram os médicos.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora