Introdução:
Em meio ao deserto, Thiago se encontra em uma tempestade de areia, à procura de Larissa.
(foco no ambiente)
(Thiago surge no meio da tempestade e o foco vai para os seus olhos)
Infelizmente, ele tem uma surpresa. Ao olhar para o horizonte, ele vê duas silhuetas. Não podia acreditar no que havia visto. Lari estava ao lado de alguém que não devia ter encontrado. A figura estende a mão a ela e, em seguida, toca. Seus olhos estavam escuros. Paralizado, Thiago se sentiu em choque. Tentou gritar para que a jovem não seguisse, mas era tarde demais.Opening/Abertura – na HQ nome da série/mangá
(Pós abertura)
-Apartamento
(Com foco na cidade, agora ele se encontra deitado com roupas normais, estando deitado, ele desliga o despertador. Vai arrumar o cabelo e escovar os dentes, coloca um calçado e vai para o mercado.)
-Rua
(Andando normalmente pela rua (clima chuvoso e nublado)).
-Mercado
(Ele pega algumas coisas, passa no caixa normalmente e se retira.)
-Rua caminho de casa
(Durante a caminhada de volta a casa (câmera foca no seu rosto) ele está com a expressão vazia, e pensativo sobre o que aconteceu.
(Nota da gabi: Você pode colocar uma sobrancelha franzida, já que ela representa a dúvida, além de outros sentimentos.))
-Em casa
(Thiago entra, e vê que Bia estava sentada esperando por ele, ele acena e deixa as sacolas em cima do balcão.)– Eu trouxe seu chocolate. Está dentro desta sacola, junto com o pão. (Thiago descreveu).
– Hm... Encontrei! Muito obrigada. (Bia).
– De nada. (Thiago respira fundo. Bia acha estranho, Thiago estava com uma cara cansada.)
– Você ainda não tá legal? (Bia.)
(Thiago fica em silêncio, e Bia o encara.)
– Você sabe que não devemos esconder nada um do outro, não é? (Bia. Thiago desvia o olhar e continua calado. Bia então insiste)
– Pode me falar, eu não vou julgar você, pois você nunca me julgou também. (Bia
Thiago abre um sorriso e olha para ela, tomando coragem para dizer algo.)
– Eu não consigo parar de me culpar por não ter feito nada naquela hora. Não sai da minha cabeça o quão incompetente e inútil eu fui. Eu não consegui salvar ela. - (Thiago)
– E o pior. “Ele” deve estar usando ela para desenvolver mais o seu elemento. O elemento da ira. É o mais perverso entre todos os outros, e tudo isso, é minha culpa. (Thiago)
– Thiago é claro que isso não é culpa sua. Não se sinta assim. Era apenas vocês dois naquela hora. Foi um erro ter subestimado ele. (Bia)
– Penso que, se todos estivéssemos lá, nós poderíamos ter uma chance de- (Thiago é interrompido)
– Se todos nós estivéssemos lá, não seria só a ela, mas com certeza, mais de um de nós acabaria contaminado também. Haveria mais de um problema gravíssimo para resolver. (Bia)
– Sem contar que, você já estava esgotado naquele dia. Não se culpe por isso, nós ainda vamos a encontrar. Talvez se estiver solta pela cidade, uma hora, nós podemos encontrá-la. (Bia)
– A contaminação só tem fim depois de um mês. Temos tempo ainda para salvá-la. Mas, se ocorrer de eu falhar de novo? (Thiago começa a se desesperar
Bia o abraça.)
– Não precisa se desesperar. Está tudo bem. Você tem a mim agora. Lari, ainda não está totalmente contaminada. Se fomos nós dois? Apenas não faça isso sozinho. (Bia)
– Está bem. Então vamos. (Thiago. Bia sorri, e eles se arrumam para sair. Thiago e Bia pegam seus equipamentos e saem para fora, determinados a encontrar Larissa.)-Na cidade
Thiago e Bia estão procurando Larissa pelas ruas da cidade. Em lugares altos, becos e áreas fechadas, onde ela, talvez, possa estar. Mas ainda não encontraram nada. Thiago continua sem esperanças de encontrá-la. Agora, ele se sente com mais liberdade de dizer sobre essa situação.
– Vou ser sincero. Se não fosse pelo seu incentivo, eu já teria desistido. (Diz Thiago com uma voz desanimada.)
– Vamos encontrar ela, Thiago. Eu sinto isso. (Disse Bia animada.)
– Sem contar que, eu suponho que ela possa vagar mais livremente a noite. Porém, vamos procurá-la mais um pouco pode ser? (Bia)
– Sim. Pode ser. (Thiago dá um pequeno sorriso)
– Apenas temos que a salvar e depois lidar com a ameaça principal. (Bia. Eles então seguem a procura até que, após algumas horas, no horário exato das 19:07, eles voltam para casa.)
– Não sinto as minhas pernas. (Diz Thiago, com uma voz cansada enquanto guarda suas espadas no suporte de parede.)
– Vamos pedir algo pra comer. Também estou muito cansada. Andamos muito, no entanto, achamos algumas pistas. (Bia. Eles guardam a roupa que usaram e esperam o entregador chegar. E, algumas horas depois, a comida chegou. Foram comer no quarto.)
– Um hambúrguer agora, caiu bem. (sorri Bia)
– Verdade. Bem, vamos continuar comendo enquanto discutimos. Sobre as pistas, até conseguimos algumas. (Thiago enquanto tira os lanches da embalagem.)
– Aquela moça disse que viu uma garota gritando no meio da rua. Parecia mandar para alguém sair, ou coisa parecida. Deve estar em conflito interno com a contaminação. Isso é ótimo. Ainda dá pra fazer ela tomar consciência. (Bia)
– Mas nós não podemos irritá-la. Se, por algum motivo, ela se enfurecer contra nós, a situação poderia piorar de vez. (Bia apreensiva)
– Se isso acontecer ainda essa semana, acredito que podemos encontrar ela, apenas seguindo os gritos ou coisas assim. O lado bom é que temos um lugar que podemos procurar. (Thiago)
– Sim. Pensando bem, já é um avanço sabermos onde procurar. (Bia)
– Arg, estou cansada. Necessito de descanso. (Bia)
– Nós andamos demais, então merecemos um descanso. Você gostaria de alguma coisa antes de dormir? (Thiago)
– Não precisa… Ah! Na verdade, gostaria de um copo d’água. (Bia)
– Claro. Irei buscar pra você. Ah, Bia. Uma coisa... (Thiago)
– O que foi? (Bia)
– Muito obrigada por ter me aturado por tanto tempo. (Thiago)
– Eu não preciso te aturar, você é um bom amigo e ouvinte. (Bia. Thiago sorri e pega água para Bia, depois ele vai para o quarto dormir. Com o cansaço, ele cai no sono assim que se cobre. Porém, durante a noite, Thiago vê uma figura. A imagem estava segurando uma cabeça, após isso ele escuta um grito muito alto e acorda imediatamente, olha pra fora mas não vê nada. Thiago encara Bia, que aparentemente está dormindo.
– Vou apenas verificar em volta, caso ela apareça, eu chamo a... não mais eu não quero incomodar o sono dela... quer saber eu vou sozinho, não vou perder essa oportunidade, eu preciso encarar isso. – Thiago
Thiago se veste e pega suas espadas no suporte e sai pela janela do apartamento. Olhou em volta, procurando por sua amiga, até que se questiona:
– Onde será que ela pode estar? Ouvi o grito dela a menos de 3 minutos, não tem como ter ido muito… (Thiago ouve o grito de uma pessoa, pedindo por socorro.)
- Mas esse grito não é dela. (Thiago corre entre o beco em direção à gritaria. Ao sair de lá e dar de cara com a rua, ele vê ela. Sua amiga Larissa se aproximando de uma pessoa. A presença é ameaçadora. O civil grita por misericórdia. Thiago não consegue acreditar, ele precisa dizer alguma coisa, mas é como se sua boca estivesse calada. Suava frio. O cheiro da morte estava calando seus movimentos, até que ele junta forças e grita bem alto.
- LARISSA!!! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!? (Thiago. Larissa o escuta, e vira sua cabeça para trás com um olhar fundo e bizarro.)
- Olha me desculpa... eu não pude fazer nada naquele dia, e… eu juro que eu tentei (Thiago
Mas a cada vez…)
- Mais ainda dá! Dá tempo de voltar! (Thiago. A cada vez que ele dizia algo, ela se irritava)
- Só não deixe ele tomar o controle! O seu controle! (Thiago)
- CALA A SUA BOCA!!! (Larissa grita com uma voz rasgada ainda humana.)
- O QUE VOCÊ VEIO FAZER AQUI? (A voz de Larissa começa a se distorcer.)
- Eu vim te trazer te levar pra casa. (Diz Thiago olhando fixo para ela.)
- VAI EMBORA! OU CORTAREI FORA A SUA CABEÇA. (Larissa o ameaça, com uma voz ainda mais assustadora.)
Em seus olhos, sua esclera começou a escurecer. Eles tinham uma aparência negra, com veias saltando para fora. Uma ira, um ódio, fez com que sua transformação, fosse concluída, então Thiago refletindo sobre isso:
- A Bia estava certa. Ela realmente é um problema. Mesmo não estando cem por cento completa, agora eu não tenho mais escolha. Eu estou muito longe pra chamar ela, apenas me resta uma opção. (Pensou Thiago.)
- Já era... Você não é mais a Larissa que nós conhecemos. (Pensou Thiago.)
- E para evitar a sua dor, eu vou te matar. (Diz Thiago.)
- VOCÊ NÃO ME DEIXA OUTRA ESCOLHA, DESGRAÇADO. (Grita Larissa. Thiago respira fundo e fala.)
- Você também não.
Larissa parte feroz para cima de Thiago. Ele espera a mulher se aproximar, enquanto pula com um ataque mirando em sua garganta, mas ele defende com a base da espada. Larissa é mais rápida. O ataca pelos lados, por trás. Estava ficando mais difícil de defender. Os ataques são pesados e Thiago já sente seus músculos doerem. Persistindo, ela avança nele por baixo, então ele contra-ataca, mas é impulsionado e jogado para um prédio.
Machucado e sem conseguir respirar direito, Larissa ainda vem sem parar pra cima dele. Enquanto ele consegue voltar para rua, tenta aguentar e atacar para se afastar. Até que ela vem de novo em sua direção, como uma bala. Thiago tenta desviar para trás. Na adrenalina, ele errou o passo e não conseguiu ser rápido o suficiente, levando um golpe atravessado em seu torso. Voou para trás e caiu ajoelhado. Começa a cuspir sangue. Sua mente pulsa e seu corpo treme. Está cansado. Está gravemente ferido. Olha para suas mãos cheias de sangue e se direciona para cima. Vê Larissa parada na sua frente, até que ela o chuta para longe. Ele se choca em um edifício e cai no beco desmaiado. Sua visão borrada e se escurece, mas ele se depara com a figura de Bia, e ela diz:
- Vai ficar tudo bem. Você não está sozinho agora. Pode descansar. (Bia fecha os olhos de Thiago.)
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