Capítulo 15 - A Operação Maverick Pt. II

1 0 0
                                    

Eu ficava parado, encarando minha atitude passada, ao matar uma simples mulher. Bones e Leya investigavam e Z parava em meu lado e me dizia.

-Às vezes, matar é necessário. Ela podia ser uma mulher simples, mas, são nossos inimigos, até em uma situação como essa. Não fique mal. Eu também fiquei assim quando matei meu primeiro inimigo, logo depois de um tempo, eu percebi a verdade. Matar é necessário. – Z saía e começava a investigar algumas partes do escritório.

Bones tirava uns papéis e tiravam uma foto e mandava para Math, com uma tela em seu braço esquerdo e digitando coisas nela. Parecia aquelas que o Batman usava no braço.

Eu pegava para investigar também e encontrei uma gaveta cheia de pastas com nomes: Ben Towell, Lexa Power, Jonas Jonathan Jonas e muitos outros. Fui vasculhando e Kay ia junto comigo, até parar numa pasta com o nome de: Christopher Fletcher.

-Kay? O que foi?

Ela colocava a mão atrás do pescoço e desativava sua máscara da armadura. Estava chorando.

-Kay? – Todos viravam, perguntando. Paravam na hora de investigar o local.

-Meu pai. – Ela abria a pasta e tinha vários documentos em folhas, com algumas marcas de sangue e como se estivessem sido amassados.

Ficava indignada enquanto lia alguns documentos. Ela guardava e enxaguava as lágrimas nos olhos. Emocionada.

-Vamos. Continuem. – Kay deixava seu rosto mais sério e colocava a máscara de novo.

Enquanto isso, em outro lugar.

-E aí? A gente abre a porta ou não? – Lock se perguntava, com a mão no queixo.

-Vou abrir logo essa porra. – Rick pegava o sensor digital e amassava ele com uma só mão e a porta se abria logo na hora.

A sala, ao abrir a porta, fazia um eco, demonstrando que o local não era nem um pouco pequeno. Miguel pegava a lanterna de volta e tentava iluminar o local.

-Qualquer coisa... podem gritar. O local parece não ser pequeno. – Alessa dizia, com medo, seguindo Rick, atrás dele.

Miguel estava liderando o grupo e em um dos momentos se depara com um protótipo de robô, parecido com o do exterminador de futuro e se assustava, gritando pelo enorme salão.

-PORRA! – Ele caía para trás.

Lock ficava mais atrás e achava um botão com uma seta indicando: "Luz total em casos de emergência". Lock apertava, de bobeira, e iluminava toda a sala, indicando um grande salão de protótipos de robôs e androids com um grande centro no meio. Parecia um núcleo gigante.

Vários fios e vários robôs desligados e enfileirados. No final, havia uma estátua grega, com um olho gigante invés da cabeça, que tinha uma cor avermelhada na pupila. Luzes vermelhas no teto, iluminando e dando uma característica sombria. 

-Caramba. – Todos se deparavam com isso e era majestoso.

-Vou chamar eles. – Alessa corria e ia para a sala que os CyberPUNKS estavam.

Alessa corria pelos corredores com um êxito de que era possível saber que estava muito feliz de ter descoberto aquilo. Procurava no hospital daquele andar o grupo, enquanto estavam investigando, eles ouvem chamados.

-KAY! BONES! – Alessa ia até o escritório.

-O que foi, Alessa? – Bones perguntava, acariciando seu ombro.

CYBERPUNK 2086Onde histórias criam vida. Descubra agora