Seungkwan adentrou no elevador meio cabisbaixo e viu de longe um dos homens que cumprimentou certa vez, talvez fosse Yoon Jeonghan, amigo do Shua. Ele estava batendo boca com o porteiro Wen Junhui.
- Não pode subir no elevador com tantas sacolas senhor Yoon, se o senhor quiser eu mesmo posso leva-las pra você – dizia o porteiro.
- Ah, Junhui, sai da minha frente que eu tô com pressa! Eu hein, entrei a vida toda nessa merda com mais sacolas do que estou aqui – resmungava dando as costas ao homem e acenando para o Boo segurar a porta do elevador.
- Mas, senhor Yoon!
- Sai garoto! – adentrou o elevador que logo fez questão de fechar – complicando a vida da gente. Oh, oi senhor Boo, tudo bom contigo querido?
Seungkwan deixou levar-se pela situação embaraçosa e só riu fraco.
- Como vai Yoon? Estou ótimo.
- Pelo menos você né, por que eu tô um caco. Nossa, que porteiro chato, viu? Mas a culpa não é dele, a culpa é daquele sindico barrigudo rabugento.
- O senhor Cheolin?
- O próprio. Aposentou e agora fica infernizando a nossa vida. Agora o pobre Junhui tem que obedecer às ordens dele. Mas, vem cá, verdade que tu tá com o do 69? – virou-se pra ele muito curioso.
- Ah... – Seungkwan voltou a abaixar a cabeça, estava cansado daquelas perguntas – sim... o Mingyu. É estamos junto sim.
- Sabe, não simpatizo com ele, mas quem me dera. O homem é uma trolha.
O Boo arregalou os olhos chocado com tais palavras.
- Ah, perdão – bateu na própria boca – esqueci que é seu namorado. É que, poxa, não dá pra se negar que ele é um gatinho. Meio estranho, mas bonito.
- Senhor Yoon, por acaso o senhor também não namora???
- Terminei com o Seungcheol ontem de noite, menino. Outro chato. Não se faz mais homem bom hoje em dia, puta merda só me aparece carcaça véia.
Seungkwan caiu na risada e logo ela contagiou o outro homem que segurava as sacolas com tanto esforço. Bom, já que a conversa estava boa, o Boo se ofereceu para ajuda-lo a carregar as compras até seu apartamento.
- Sabe, Seungkwan. Ah, posso lhe chamar assim?
- Claro, claro.
- Eu sinceramente não gosto de morar aqui. Povo fofoqueiro. Eu também sou, mas pelo menos falo na cara, não fico sussurrando por aí.
- Concordo plenamente. Pelo visto todo mundo sabe de mim e do Gyu. E afe... é tão inconveniente, ficam nos encarando, sussurrando, fofocando. O que fizemos de tão errado?
- Olha, eu vou ser sincero contigo. Se eu fosse você gostaria que fosse por serem dois homens do que ser pelo motivo que é. A essa altura creio que você já saiba.
- Mais ou menos... essa história do Gyu me deixa muito confuso. E ontem... bom, você soube do Soonyoung, não soube?
- Que horror, né? Espero que não tenha um assassino na vizinhança. Mas, Seungkwan, o que rolou é que a policia bateu na porta do Mingyu, não só uma ou duas vezes. Já encontraram ele com droga, mas o Jeon Wonwoo do quarto andar ajudou-o. Ele é advogado.
- Ué, mas... o Mingyu me disse que... – suspirou baixo – e o que mais?
Jeonghan notou a expressão tristonha do vizinho. Percebeu que talvez estivesse falando demais.
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I LOVE YOU so... 00:00
Fiksi PenggemarSeungkwan agora tem uma nova vida, novas amizades, mas, um novo amor? Ele não sabe se consegue, nem se pode ter um novo amor. Ainda mais agora que, se não voltar pra casa até meia noite... ele vai se tornar aquilo que ele mais teme: Um pai ausente. ...