。˚⋆ 𝐄pisódio 7﹕Baile da Neve ໑

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Quarta-feira; 08 de outubro de 2021.


Aquela era uma manhã calma e serena, com a chegada repentina do outono que os cercava, era como um abraço suave da natureza através da estação bimestral. O sol subia lentamente, pintando o céu com tons suaves de amarelo, dando despertar de vários dos moradores daquela grande cidade.

A brisa fresca que soprava trazia consigo o aroma de terra úmida após a madrugada de chuva, enquanto os pássaros cantarolavam melodias tranquilas sobre os galhos. As árvores, antes exuberantes em tons de verde e amarelado, começavam, aos poucos, se vestir com cores vibrantes de laranja e vermelho, criando um espetáculo visual encantador com a estação.

As estradas asfaltadas estava repleto de folhas caídas, criando uma atmosfera aconchegante e o clima frio. As pessoas partiam de casa em busca de realizar os afazeres, desfrutando da tranquilidade e da beleza serena que a natureza os proporcionava.

Era por volta das sete da manhã, e numa casa de um dos bairros da cidade, um jovem rapaz de cabelos castanhos claros, trajado adequadamente para partir daquele ambiente, fixava-se no cômodo alimentício adjunto de seu pequeno irmão, segurando-o firmemente em seus braços. O bebê degustava da pequena porção de leite fervido dentro da mamadeira. Jace parecia incomodado.

- ' Isso, bebe tudo. Que droga, cadê ela? ' - Perdia seu tempo de ir para o colégio, tal qual onde todos os adolescentes matriculados iriam naquele horário, balançando levemente o pequeno bebê no colo. - ' Mãe? Vou ter que sair para a escola, e o Jucy não vai ficar sozinho! ' - Exclamou, onde os gritos ecoavam por toda a casa.

A mulher, um pouco desajeitada, ingressou ao ambiente cambaleando, aparentemente bêbada de horas anteriores. Ela sorria. Parecia desequilibrada para cuidar da pequena criança por tanto período de tempo, o deixando cada vez mais desconfiado.

- ' Ah, sim. Pode deixar o Jucy aí no berço que eu amarmemto ele. Vai estudar, você nunca faz nada mesmo. ' - Dizia com uma voz cansada e fraca, como se estivesse morrendo, perdendo a noção do tempo encostada na parede.

- ' Aqui não tem berço, estamos na cozinha. Olha, mãe, descansa que eu deixo ele com alguém confiável. '

- ' Eu já disse que sei cuidar do meu próprio filho! Acha que eu não tenho essa capacidade? ' - Parecia descontrolada através das falas, fechando os olhos firmemente para enxergar de forma correta a ambientação em sua volta.

- ' Desculpa. Eu não quis dizer isso. ' - A culpa vinha a tona por ter aumentado sua voz, se encolhendo aos poucos até a saída. O pequeno bebê fora depositado sobre o sofá da sala, abandonando o moreno com a mamadeira cheia pela metade com o líquido. A moça observava sua saída, zonza. - ' Tchau, mãe. Até mais tarde. '

- ' Vai logo. Se você ver seu pai no caminho, manda ele vir para casa, quero aproveitar. ' - Suspirou durante a saída do rapaz, que atravessava a porta um pouco nervoso. Seu olhar direcionado à paisagem exterior o encorajava para aquele dia intenso, observando as pequenas folhas laranjas atravessando seu caminho perante a brisa.

 Seu olhar direcionado à paisagem exterior o encorajava para aquele dia intenso, observando as pequenas folhas laranjas atravessando seu caminho perante a brisa

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