Prólogo:

163 58 468
                                    

— Só mais um pouco, Íris

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Só mais um pouco, Íris. Estamos quase lá, a caçula de vocês está quase chegando ao mundo. Só mais um pouco. Aguente firme. — O doutor falou.

Barry e Iris esperavam o nascimento de sua filha caçula, literalmente, já que esta já estava em trabalho de parto a algumas horas.

— Certo... — Íris disse já sem muitas forças mas se esforçando para continuar ali, afinal como o doutor disse, ela já estava quase ali.

A pequena Nora West-Allen com 5 aninhos e o pequeno Bart West-Allen com 2 aninhos dormiam tranquilamente na casa do avô deles, Joe West. Joe e Cecile cuidavam deles ansiosos para que a caçula chegasse também.

Não demorou muito e um chorinho agudo e alto pode ser ouvido por toda a sala de cirurgia, o que fez os papais da pequena bebe sorrirem felizes. Cansados (principalmente Íris), mas muito felizes.

— Aqui está nossa pequena Kate... Quer cortar o cordão papai? — O médico, que também fez o parto dos dois primeiros filhos, perguntou segurando a pequenininha em suas mãos e sorrindo.

Barry foi até lá todo sorridente e cortou o cordão.

Deram um banho rápido em Katherine apenas para limpar o sangue e a entregaram aos pais um pouquinho, para que pudessem vê-la.

Íris a segurou em seus braços e Barry se aproximou, segurando a mãozinha de sua menina.

A garotinha, que chorou a todo instante, ficou quieta com os olhos atentos para o pai.

— Ela já gostou de você, amor. — Íris fala, sorrindo, encantada com sua menina.

— Ela sabe que é o papai dela... Né meu amor? Fala com o papai minha pequena velocista. — Barry disse sussurrando a última parte.

Como se o tivesse escutado a menininha sorriu.

Os dois papais babões sorriram a olhando.

Finalmente, ali estava a terceira e última filha dos Allen. Esta, que também havia sido muito aguardada.

A felicidade pairava por todo local e também em todas as casas dos amigos e familiares que esperavam a mensagem contando que a pequenininha havia nascido.

— Com licença, papais. Mas a pequena Kate precisa ir fazer os exames agora para poder ir para o quarto com vocês assim que terminar. — O doutor disse.

Eles entregaram a pequena nos braços do doutor e este a levou todo animado para os exames, ele já havia se tornado amigo da família nesses últimos cinco anos, fazendo o parto dos três filhos e sendo o médico responsável durante toda a gravidez dela três também.

Mal sabiam eles, Barry, Íris e o doutor o que os aguardam na sala de exames, no momento em que o doutor ficou sozinho.

(...)

(Meia hora depois)

O médico agora quase paralisando e se tremendo de medo tratou de se acalmar... A felicidade que sentia antes sumiu deixando apenas o desespero em seu corpo.

Jogou o pano por cima do pequeno corpo que estava ali agora e colocou dentro da caixa.

Estava destinado a carregar essa culpa em seus ombros para o resto da sua vida.

Perdendo até mesmo a alegria de ser médico. Pensando em deixar o trabalho e ir fazer outra coisa, longe de todos... Se isso puder pagar pelo menos uma pequena parte de sua culpa já seria alguma coisa...

Foi até o quarto onde os dois estavam e o sorriso no rosto deles sumiram ao ver a cara fechada e sem expressão do doutor. Ele ao menos conseguiu disfarçar sua expressão de horror, medo e desespero. Embora a culpa o consumisse por dentro.

— O que aconteceu, doutor? — Barry pergunta ficando de pé na mesma hora e Iris também já ficou tensa.

— A pequena... A pequena, faleceu. — O doutor disse.

— Como... O que... O que quer dizer? Ela estava bem até agora a pouco, quando a levou! — Íris diz já chorando.

— Identificamos uma doença rara e letal nela, infelizmente, não dava tempo para fazer nada... Ela morreu na nossa frente em poucos minutos. — O doutor diz.

— Não pode ser... Isso... Isso não pode ser verdade... — Barry diz não querendo acreditar.

Após muita insistência deles para vê-la o doutor a levou até onde estava o corpo já preparado.

Barry se adiantou abrindo a caixa porém quando ia retirar o pano de cima da bebê o doutor segurou seu pulso, dizendo:

— Cuidado... A doença é contagiosa. Se relar nela você pode acabar se contagiando e contagiando a todos que tocar. Não podendo tocar em sua esposa ou filhos... É melhor não arriscar... — O médico disse com pesar.

Barry e Íris o olharam sendo consumidos pela tristeza. Íris já chorava sem parar. Enquanto Barry sem saber o que fazer a abraçou, também chorando.

Meia hora foi o suficiente para sumir com toda a felicidade deles. Como conseguiriam seguir em frente agora?

 Como conseguiriam seguir em frente agora?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

779 palavras.

O que acharam?

Prólogo postado hoje, 31/03/2024, domingo.

O prólogo foi mais para explicar, sem muitos detalhes, como eles a perderam naquela época.

Capítulo 1 será postado dia 06/04/2024, sábado.

A partir de agora essa história será postada todos os sábados e domingos:)

Na Velocidade Da Luz Onde histórias criam vida. Descubra agora