𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍 '𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓' 𝐑𝐈𝐋𝐄𝐘; 𝐔́𝐍𝐈𝐂𝐎 🔞

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“O sexo pode ser casual, mas nunca vazio

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“O sexo pode ser casual, mas nunca vazio.”

NO FEELINGS

— Se você me quer tanto, implore por mim de joelhos.

SIMON E GHOST: duas faces de uma mesma moeda, entrelaçadas como sombras em um crepúsculo eterno. Uma dualidade que se desdobrava nos cenários onde a vida os convocava, como peças de um xadrez cósmico. Ghost, o tenente imperturbável, vestia sua armadura de gelo e aço. Seu olhar, profundo e gélido como o abismo, penetrava a alma dos recrutas, fazendo-os tremer. Era o silêncio que precedia a tempestade, o rigor da disciplina personificado. Mas, por trás da fachada, escondia-se um sarcasmo sutil, um humor mórbido que aflorava quando as sombras se alongavam e o peso do dever se amenizava.

E então havia Simon Riley, o contraponto. A carne e osso que sangravam memórias e cicatrizes. O menino aprisionado no corpo de um homem, carregando os fantasmas da infância e os horrores do campo de batalha. Simon, que temia as serpentes, não pelas criaturas rastejantes, mas pelos fantasmas que elas evocavam: o pai abusivo, o irmão perdido. Ele evitava o álcool como quem foge do próprio reflexo, temendo se tornar aquilo que abominava. A balaclava de caveira, outrora usada para assustá-lo nas noites de infância, agora era um tributo ao irmão caído, Tommy.

E então, Deus, você surgiu. Um Coronel, uma patente superior, insignificante à primeira vista. Mas a vida é cheia de ironias, e uma missão quase fatal os lançou juntos na dança da morte. Na penumbra de uma casa abandonada, sobreviveram. E ali, entre o pulsar das veias e o eco dos disparos, algo se enraizou. Vulnerabilidade e desejo. Você se tornou o parasita que se alojou em sua mente, um vício que o arrastava de volta.

— Simon... — sua voz, um murmúrio suave, mas impregnado de autoridade, desliza pelo ar. A mão que se estende em direção ao rosto dele é áspera, marcada pelas cicatrizes de incontáveis batalhas. O rosto de Ghost, desprotegido pela máscara de caveira, revela uma vulnerabilidade rara. Os olhos dele, fixos nos seus, são como facas afiadas, castanhos escuros intensos e inescrutáveis.

— Vamos lá. — Você insiste mais um pouco, notando a fome em seu semblante. Ele quer isso, tanto quanto você. Estava virando uma rotina obscena simplesmente vir atrás de você quando ninguém estava olhando, escondidos debaixo dos narizes de seus companheiros. Transar nos armários, em escritórios vazios, do lado de fora. Vocês dois eram como jovens descobrindo o sexo, cheios de fervor e tesão. Um desejo tão forte que chegava a ser extremo e espesso. Era até mesmo difícil acreditar que ninguém ainda tivesse notado como o ar mudava quando seu tenente e coronel estavam lado a lado.

— Isso não vai te matar. — ninguém jamais ousaria falar assim com o temido tenente da Força Tarefa 141, mas você é diferente. Aqui, neste santuário de quatro paredes, o mundo se reduz a vocês dois. O tempo se estica, e o espaço se encolhe até que só reste o calor da respiração compartilhada e o pulsar acelerado de seu membro dolorido, o mínimo toque prestes a fazê-lo chegar ao cume nas calças por poucos segundos.

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✓ 𝐍𝐎 𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 | 𝑪𝑨𝑳𝑳 𝑶𝑭 𝑫𝑼𝑻𝒀Onde histórias criam vida. Descubra agora