Matando a saudade.

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Oii amores!!!

Capa nova pra história, gostaram? Eu achei linda 💕

Os comentários e os favoritos diminuíram, tô meio desanimada, mas não vou largar mão da história pois estamos em um momento crucial! E preciso dizer que vocês vão AMAR esse capítulo e não é pouco. Toda espera tem sua recompensa!

Boa leitura :)

***
Bruno

Há duas semanas que tenho sido o XIS. Sempre curti as ideias da Camila e do PH para o canal, mas esse quadro é simplesmente o melhor. Não é à toa que tem um monte de cópias no YouTube, mas nenhuma delas chega nem perto. É algo simples, mas nenhum outro criador teve essa sacada antes, nem tem a vibe e a experiência das pessoas que já passaram pelo canal para participar.

É difícil vir para cá e não poder dar um abraço na Camila, rir com o Jean, mesmo que a gente esteja um pouco distante desde o dia da Varanda, e nem preciso mencionar Ailinha. O pedido do PH para eu me afastar um pouco das gravações para gerar suspense foi certeiro para a situação em que me encontro. Depois de ter sido expulso do apartamento, ter tido várias discussões e quase beijado a Aila, me afastar pareceu ser a melhor maneira de organizar minha mente.

Como Aila queria, estou com minha família. Minha mãe está indo bem, e estar mais presente tem ajudado nossa relação a ser mais saudável. Ela costumava dar uma torcida no nariz para mim por causa das tantas viagens e compromissos, mas agora estou em casa todos os dias, exceto às terças e sextas, é claro.

- E aí, cara, vai para os Estados Unidos ou não? - Thomaz pergunta do outro lado da linha, sua voz carregada de expectativa.

Camila tem falado sobre isso há alguns dias, e a data está se aproximando. Ainda estou incerto sobre minha ida. Thomaz e eu ligamos todos os dias um para o outro, e nessa última semana, ele fez questão de me perguntar milhões de vezes sobre.

- Por que você está tão ansioso para saber? - indago, podendo sentir a tensão se acumulando no meu peito.

- Porque eu só vou se você for. - ele diz em um tom engraçado, mas seus olhos transmitem uma mistura de preocupação e desejo de me entender.

- Ah, para... - dou risada, tentando afastar um pouco da gravidade do momento. - Mano, você sabe que eu tô hesitante por causa da Aila. É difícil viajar com ela depois de tudo.

- Você tá sendo bobo, e perdendo um tempo precioso com pessoas que gostam de você. Além de dinheiro também. É tudo coisa da sua cabeça, vocês são amigos e não tem nada que você faça que faria a Aila não querer mais conversar com você.

- Não é para sempre, é só por enquanto. - dou de ombros.

- Bruno, a gente não sabe o que vai acontecer na nossa vida. Pode rolar alguma coisa e você nunca mais poder gravar, e aí? O tempo que você poderia aproveitar, perdeu por medo. Você pode ir para a Disney com tudo pago e tá sendo covarde.

- É que não é só isso, mano. Tem algo dentro de mim que ainda não tá pronto pra encarar esse tipo de coisa, sabe? - confesso, sentindo um peso nos ombros.

- Entendo, mas olha só, Bruno, você não vai saber se está pronto ou não se não tentar. Às vezes, é só se jogar e ver no que dá. E mesmo que não seja a hora certa, você vai crescer com a experiência. - Thomaz fala com uma seriedade reconfortante, como um conselheiro sábio.

- É, você tem razão. Talvez eu esteja me prendendo demais ao que pode dar errado, ao invés de focar nas oportunidades que podem surgir. - reconheço, sentindo um peso sendo tirado dos meus ombros.

- Exatamente! Agora, deixa de enrolação e toma uma decisão. A vida tá passando e você não pode ficar parado só observando. - Thomaz incentiva, sua voz vibrante de entusiasmo.

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