Capítulo 10

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Quinze minutos depois, no Mitsubishi de Gustavo, nós três vamos para o estádio de Oberföhring

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Quinze minutos depois, no Mitsubishi de Gustavo, nós três vamos para o estádio de Oberföhring.

Na chegada, quando Gustavo desliga o motor, José Rafael sai a toda e desaparece.

Olho preocupada para Gustavo, mas ele, pegando a sacola esportiva, diz:

— Não se preocupe, José Rafael conhece o estádio muito bem.

Um pouco mais tranquila, pergunto enquanto caminhamos.

— Você notou como José Rafael me olha?

— Lembra como Antonella me olhava no começo? — Isso me faz sorrir. — José Rafael é uma criança. Você tem de conquistá-lo como conquistei a Antonella.

— Tudo bem, tem razão. Mas, não sei por quê, acho que teu sobrinho é como o tio dele, um osso duro de roer.

Gustavo solta uma gargalhada. Então para, me olha e, pertinho de mim, se abaixa para ficar na minha altura.

— Se eu não estivesse de castigo — murmura —, eu te beijaria agora mesmo, louco de paixão. Depois te meteria no carro, te arrancaria a roupa e transaria com você com verdadeira devoção. Mas, pra minha infelicidade, você me botou de castigo, e sem a menor chance de fazer nada do que desejo.

Meu coração quase sai pela boca. Tum-tum, tum-tum...

Santo Deus, como me deixou o que ele acaba de dizer!

Quando estou disposta a beijá-lo, ouço:

— Ana Flávia! Gustavo!

Olho à minha direita e vejo Bruna e Felipe com Glen. Nem preciso dizer: nos abraçamos efusivamente.

— Você também joga basquete? — pergunto a Felipe.

O médico me pisca um olho, achando graça.

— Sou o melhor do time — cochicha, e todos sorrimos.

Quando chegamos aos vestiários, Bruna e Felipe se beijam. Que bonitinhos!

Gustavo me olha com desejo, mas não vem para o meu lado.

— Vá ficar com Bruna, meu amor. Te vejo depois da partida.

Deus meu, quero que me beiiiiiijeeee!

Mas não. Não beija.

Desaparece atrás da porta. E quando ela se fecha, minha cara de idiota deve ser tamanha que Bruna pergunta:

— Não me diga que ele ainda está de castigo?

Como a boba que sou, confirmo, e minha amiga dá uma risadinha.

— Anda, vamos pra arquibancada torcer pelos nossos rapazes.

Olha, adorei suas botas. São sensacionais, muito sexy!

Mergulhada em meus pensamentos, sigo Bruna.

Passamos por uma porta, e me deparo com uma bela quadra de basquete.

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