Capítulo 1: Um Encontro Inusitado

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Helena Potter caminhava pelo vazio da vida após morte, sentindo a monotonia da imortalidade pesar em seus ombros. Depois de viver incontáveis séculos como a Senhora da Morte, até mesmo a imortalidade começou a se tornar monótona. Em uma longa noite inverno, Helena encontrou-se conversando com a Morte, sua amiga e confidente.

"Há outros mundos, querida Morte, que não tenho conhecido," helena disse, os olhos cintilando com uma centelha de interesse. "Talvez seja hora de eu expandir meus horizontes."

A Morte olhou para sua senhora com olhos de escuros e profundos como o vazio, mas com um carinho claro por helena. "Se é assim que você sente, então vá. Explore, minha senhora. O mundo que irei enviar a senhora  é um que você achará fascinante."

A Morte estendeu uma mão espectral na direção de helena, emitindo uma fraca luz prateada. "Chegou o momento de você conhecer novos mundos, minha querida Helena. Pegue minha mão e darei um salto através das dimensões."

helena hesitou por um momento, sentindo uma mistura de emoções dentro de si. Ela sabia que essa jornada seria desconhecida e possivelmente perigosa, mas seu desejo de explorar e escapar da monotonia da imortalidade era mais forte.

Com determinação, helena estendeu sua própria mão e segurou a mão fria da Morte. Em um instante, a paisagem mudou ao seu redor. logo Helena se encontrou em sua nova casa - um refúgio protegido dos olhos curiosos dos sobrenaturais.

A Morte soltou a mão de helena, dissipando-se em uma bruma transparente. "Aqui você estará segura, helena. Explore este novo mundo, conheça novas criaturas, e talvez até mesmo encontre respostas para suas próprias perguntas."

Helena olhou ao redor, maravilhada com a beleza e a tranquilidade de seu novo refúgio. Uma sensação de empolgação e antecipação encheu seu coração. Ela sabia que grandes aventuras a aguardavam neste mundo.

"Obrigada, minha querida amiga" helena murmurou, sabendo que a Morte ainda estava presente, mesmo que invisível.

helena explorou cada cômodo de sua nova casa, maravilhada com a atenção aos detalhes que a Morte havia colocado em cada ambiente. Os móveis eram elegantes e confortáveis, as paredes adornadas com obras de arte misteriosas e encantadoras. Era um verdadeiro santuário para ela se refugiar e planejar suas próximas aventuras.

Enquanto helena se familiarizava com seu novo lar, ela sentiu uma energia pulsante no ar. Era como se o próprio mundo sobrenatural estivesse ciente de sua presença. Ela sabia que não seria fácil passar despercebida pelos seres sobrenaturais que habitavam essa cidade.

Com o passar dos dias, Helena se tornou uma espectadora silenciosa da vida noturna de Nova Orleans. Ela observava os vampiros, lobisomens e bruxas que se moviam pelas sombras, mantendo-se sempre à distância. Ela sabia que, se fosse descoberta, sua imortalidade e poderes únicos poderiam atrair atenção indesejada.

helena Potter decidiu fazer uma visita ao bar da cidade de Nova Orleans. Enquanto ela desfrutava da atmosfera alegre, seus olhos verdes brilhantes percorreram o espaço do bar, observando atentamente as pessoas que ali estavam. Foi então que ela notou um homem com um olhar poderoso e intimidador, que parecia atrair a atenção de todos ao seu redor. Ele estava de pé no balcão do bar, com uma taça de whisky na mão, perdido em seus próprios pensamentos.

O cabelo loiro escuro do homem estava perfeitamente penteado para trás, destacando seus olhos azuis penetrantes. Helena sentiu uma mistura de receio e curiosidade ao observá-lo. Sua magia pulsava, indicando que ele não era um ser humano comum.

Enquanto helena se aproximava, seus passos calmos e graciosos ecoaram pelo salão movimentado. Um sorriso brincou em seus lábios carnudos enquanto ela se aproximava do homem misterioso. Sua presença era cativante, e ela sabia que ele sentia sua chegada.

O homem notou os olhos verdes curiosos da mulher que se aproximava, sua expressão se transformando em uma combinação de surpresa e apreciação. Ele ficou intrigado com a aura de mistério que emanava dela.

"Posso te ajudar com algo, encantadora senhorita?" ele perguntou com seu sotaque carregado, lançando um olhar perspicaz para Helena.

Meu nome é Helena Potter. Sou nova na cidade e resolvi vir ao bar para comer alguma coisa. Eu vi que você está sozinho e resolvi vir conversar. Espero que não esteja incomodando você" disse Helena, dando uma leve pausa. "Acredito que possamos ter muito o que conversar, nós dois."

O clima da sala pareceu mudar, como se uma energia magnética envolvesse os dois. A curiosidade de Klaus combinava com a coragem de helena, criando uma conexão instantânea entre eles.

Klaus olhou para a jovem mulher na sua frente, que o encarava com seus lindos olhos verdes. Seus cabelos cacheados, vermelhos como o fogo, pareciam dançar ao redor de seu rosto. Se fosse qualquer outro dia, klaus nem mesmo ouviria o que essa humana estava falando. Ele teria matado logo, desconfiando que poderia ser um complô contra ele. Mas algo nele dizia que essa jovem mulher, que o olhava com um sorriso no rosto, não estava ali para fazer mal a ele.

A curiosidade de Klaus foi despertada. Ele decidiu se entregar à conversa, pelo menos por enquanto. "Não está me incomodando, senhorita Potter", respondeu ele, com um leve sorriso nos lábios. "Na verdade, estou intrigado com sua presença aqui. O que uma jovem como você está fazendo em um lugar como este?"

Helena e klaus continuaram a conversar, mas evitaram falar sobre o mundo sobrenatural. helena decidiu manter sua verdadeira natureza em segredo, fazendo com que klaus a visse apenas como uma humana comum que decidiu visitar Nova Orleans.

Enquanto conversavam, klaus ficou cada vez mais intrigado com helena. Ele não conseguia entender como essa jovem humana, que mal chegou à cidade, estava tão destemida e à vontade na companhia de um monstro como ele. Havia algo nela que o atraía de uma maneira inexplicável.

Helena, por sua vez, sentia uma conexão especial com klaus. Ela percebia que havia mais do que aparentava naquele homem poderoso e intimidador. Ela podia sentir a dor e a solidão que ele carregava consigo, mesmo que ele tentasse escondê-las.

Enquanto a conversa continuava, helena e klaus compartilharam histórias e experiências de suas vidas. Eles riram juntos, trocaram olhares intensos.

Klaus, acostumado a ser temido e evitado pelos outros, encontrou em helena uma companhia inesperada. Ele se sentia à vontade ao seu lado, como se pudesse ser ele mesmo sem medo de ser julgado.

Helena, por sua vez, sentia-se atraída pela complexidade e vulnerabilidade de klaus. Ela sabia que havia mais a descobrir sobre ele.

Enquanto a noite avançava, Helena e Klaus continuaram a conversar, perdendo a noção do tempo. Eles se envolveram em uma bolha de intimidade e compreensão mútua, sem saber que esse encontro inusitado estava prestes a desencadear uma série de eventos que mudariam suas vidas para sempre.

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