Através da música - Malila | Gp

6 - Boate

AMOREEES TENHO UM AVISO IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO... LEIAAAAM... 😁

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Marília:

Pela trigésima vez... estou aqui de baixo de um chuveiro com a água bem gelada, pela trigésima vez Maraisa me deixa de pau duro.

Eu poderia estar xingando ela agora se eu não tivesse me sentindo meio culpada.

Burra Marília, burra.

Sim, literalmente vou ter que me afastar da Maraisa por um tempo, até pelo menos os ânimos se acalmarem. Ou meu amigão aqui sossegar e conseguir não ficar dura toda vez que nossos olhos se cruzam.

Eu preciso transar.

•••

Dito é feito, se passaram algumas semanas que ficamos sem nos falar. E agora pouco mais de um mês que Maraisa não me atende ou responde minhas mensagens. Na verdade eu resolvi deixar um pouco de lado ocupando minha mente no trabalho, shows, gravações, composições. Trabalho e mais trabalho e pelo que vejo e falo com a Maiara a agenda delas também esteve bem cheia no último mês.

Exatamente hoje aniversário da Larissa Ferreira, Maiara insistiu pra eu ir, a mesma sabe que eu não teria compromisso hoje e sei que Larissa ficaria super chateada se eu não fosse.

Confesso que estava um tanto nervosa, não sabia qual seria a reação da Maraisa ao me ver, ou até mesmo a minha reação.

Passei o dia pensativa, até dar a hora de me arrumar pra poder sair, haviam fechado o camarote todo de uma boate de Goiânia.

Sigo para meu closet e lá passo meus olhos para a roupa que separaria para ir. Depois de uns minutos o look estava escolhido. Sigo para o banheiro em seguida tomando um banho relaxante, saindo vou para o closet dou uma secada no cabelo. Visto um corselet meio transparente e um terninho por cima preto e calça mesma cor, nos pés um tênis branco. Opto por deixar meus cabelos soltos. 

Decido não ir dirigindo por saber que iria beber com certeza, então já havia ligado para o meu segurança me levar e depois buscar, só que o mesmo sempre ficava à paisana. Assim ficava até mais tranquila.

Em alguns minutos depois dou uma última olhada no espelho, realmente amando o que nele refletia. Eu estava gostosa.

Com certeza eu me pegaria.

Acabo rindo com o pensamento que tive.

•••

Após meu segurança estacionar o carro e me guiar até a entrada dos fundos, caminho tranquilamente, já podendo avistar algumas de nossos amigos.

Acabo trombando com Murilo. O homem sempre flertou comigo. Murilo realmente nunca entenderia o que tenho entre as pernas, ele não gostaria nada disso. Ou sei lá né.

— Eai, Marília. — Fala íntimo erguendo a mão para que eu apertasse. 

— Oi, Murilo. — Respondo tentando passar mas o mesmo pôs seu braço na passagem.

— Aceita um cigarro? — oferece tirando a caixa do bolso. 

— Não. — Tento passar novamente mas ele toca meu ombro. — Murilo, pode me deixar passar? — Tiro a mão do mais velho de meu ombro. 

— Qual é? Quando vai me dar uma chance? — Murilo pergunta dando passagem para quem queria entrar no camarote.

Maraisa queria entrar.