Os primeiros raios de sol filtravam-se pelas cortinas pesadas, lançando uma luz dourada suave pelo quarto no rosto de Audrey. Ela se espreguiçou preguiçosamente, os dedos se estenderam em direção ao teto enquanto lutavam contra o sono persistente. Com um suspiro, ela finalmente abriu os olhos, piscando contra a clareza que inundava o quarto.
Sentando-se na cama, Audrey esfregou os olhos cansados e olhou ao redor do aposento. Seu olhar pousou em Draco, que dormia profundamente com metade do corpo pendurado para fora da cama. Um sorriso suave se formou em seus lábios ao vê-lo tão sereno em seu sono. Com cuidado para não acordá-lo, ela se levantou silenciosamente e saiu do quarto.
Caminhando pelos corredores de pedra da mansão, Audrey sentiu o calor do sol em seu rosto enquanto os raios atravessavam as janelas altas. O silêncio da manhã era reconfortante, interrompido apenas pelo som suave de seus passos ecoando pelo corredor vazio.
Chegando ao seu próprio quarto, Audrey entrou e foi direto para o banheiro. Ela ligou o chuveiro e deixou a água quente lavar o sono de seus membros. Enquanto o vapor encheu o banheiro, ela se deixou relaxar, deixando que os pensamentos da tal profecia e das advertências de Dobby se dissipassem temporariamente.
Depois de terminar seu banho, Audrey fez suas higienes matinais e vestiu um roupão . Ela caminhou até o quarto. Audrey estava de pé diante do espelho do seu quarto, imersa em um ritual matinal que misturava concentração e elegância. Seu guarda-roupa se estendia em frente a ela, uma paleta de cores e tecidos, uma sinfonia de possibilidades. Ela percorreu os cabides com olhar crítico, analisando cada peça como se fosse uma obra de arte a ser apreciada.
Finalmente, ela selecionou um vestido preto clássico, que caía elegantemente em suas curvas, combinando perfeitamente com sua pele clara e seus cabelos ruivos. O vestido tinha um decote discreto nas costas, mas que realçava sua feminilidade de maneira sutil e refinada. Ela deslizou a peça sobre o corpo com a graça de uma bailarina, ajustando cada dobra e cada detalhe até que estivesse impecável.
Em seguida, Audrey passou a se concentrar na maquiagem, um ritual que ela dominava com maestria. Começou aplicando um gloss suave, realçando os lábios naturalmente carnudos. Com uma precisão impressionante, ela desenhou um delineado gatinho, conferindo um toque de mistério e sedução ao olhar. O rímel veio em seguida, alongando e separando os cílios de forma impecável, como se cada um fosse pintado à mão.
Com a maquiagem completa, Audrey voltou sua atenção para os sapatos, a peça final que completaria o conjunto. Ela examinou sua coleção com um olhar crítico, buscando o par perfeito para complementar o vestido. Após alguns instantes de contemplação, seus olhos se fixaram em um par de scarpins de salto alto, negros como a meia-noite e adornados com detalhes sutis que acrescentavam um toque de sofisticação. Muitas vezes ela mesma se esquecia que tinha apenas doze anos, talvez pelo fato de crescer sozinha, ou um traço de personalidade.
Descendo as escadas da mansão, Audrey foi à sala de jantar, onde encontrou Dobby e a Sra. Malfoy terminando de colocar a mesa para o café da manhã. Ela os cumprimentou com um sorriso caloroso.
— Bom dia, Dobby. Bom dia, Sra. Malfoy — disse Audrey, sua voz suave ecoando pela sala.
Dobby respondeu com uma reverência profunda, seus grandes olhos verdes brilhando com alegria. A Sra. Malfoy sorriu e beijou a bochecha de Audrey.
— Bom dia, minha querida. Espero que tenha dormido bem — disse a Sra. Malfoy, seu tom suave e maternal.
Audrey assentiu, agradecendo pelo carinho. Enquanto ela e Narcissa conversavam animadamente, ouviram passos rápidos se aproximando. Draco apareceu na sala de jantar, vestindo uma camisa branca e uma calça jeans preta, com os cabelos loiros ainda molhados e desalinhados, exibindo uma expressão sonolenta.

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𝘈𝘶𝘥𝘳𝘦𝘺 𝘚𝘯𝘢𝘱𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘊𝘩𝘢𝘮𝘣𝘦𝘳 𝘰𝘧 𝘚𝘦𝘤𝘳𝘦𝘵𝘴.
FanfictionNo segundo ano de Audrey em Hogwarts, a escola de magia se vê imersa em novos mistérios e perigos. A chegada do arrogante Gilderoy Lockhart traz caos e confusão para as aulas, enquanto o som distante de Murta-que-Geme, a fantasma assombrada do banhe...