One-Shots QSMP!¡

guapoduo¿

         𝐓udo começou muito derrepente, foi como um bang e as cores do mundo imediatamente tomaram um tom mais escarlate, mais cruas, mais vivas; foi um massacre rubro no sentido figurado e literal da palavra.
Ninguém esperava o que aconteceria naquela noite de domingo. Entre os adolescentes e adultos caminhando pelas ruas do centro de quesadilla em busca de presentes no dia dos namorados ou adiantar alguns ovos de Páscoa para a família, se encontra Roier que não está lá por nenhum desses motivos se não acompanhar seus amigos em busca da roupa perfeita pra festa que o namorado de Mariana planejava pra data maravilhosa que era são Valentim.

—Roier? 'Cê também não tá afim de comprar nada também?— Quackity esgueirou seu braço aos ombros de seu amigo, mantendo-se confortável enquanto fingia que já não estava exausto com a caminhada. —Nem precisa ser pra outra pessoa cara—

— Tava pensando em pegar uma empanada no máximo, seria muito deprimente comprar um presente pra mim mesmo

—Concordo.—Disse Rivers — Não seja igual o Quackity, ele é desesperado— Sussurrou no ouvido do amigo, como se fosse um segredo, levando um resposta uma cotovelada bem dada do mencionado. O grupo formado por Rivers, carre, missa, Roier, mariana e quackity se juntou a poucos anos, quando se conheceram por meio da faculdade no intercambio que estão fazendo nos estados unidos, e se manteram juntos pela comodidade de falar sua língua materna e pela confiança que foi estabelecida tendo esse fato como uma grande base.

— Ay, quien este culero piensa que soy?— reclamou el mariana, resmungando ao celular enquanto caminhava pesadamente em direção ao shopping center, esperando, mesmo sem checar, que seus amigos estejam o seguindo.

—que paso mariana? slime de nuevo?— intrometeu-se quackity, caminhando lado a lado junto de seu amigo para poder ler o que tinha de tão interessante na tela.

—slime piensa que soy una vidiente, el hijo de puta, esse desgraçado nunca me passou nenhuma rede social nem nunca me pediu presente nenhum, mas ainda espera que eu saiba o que ele quer pro dia dos namorados! dá pra acreditar?— resmungou, guardando o celular de volta em seu bolso, irritado.

— ele deve ter te dado no mínimo uma diquinha, não? — Roier tentou ajudar, mas o olhar furioso que lhe foi lançado por ambos Rivers e Mariana foram o suficiente para calar a sua boca. Roier deu de ombros, dando-se por derrotado, enquanto desviava sua atenção para outro ponto e a conversa (ou desabafo) continuava.

      Aquela sensação não lhe é estranha, não, nem um pouco, o frio branco e congelante do pânico subiu como um raio pelo seu corpo mesmo antes de algo acontecer, como uma premonição. Roier mesmo sem ter certeza de suas ações, segurou o braço de missa com força, fazendo o garoto e o resto do grupo parar para encará-lo.

foi ai que aconteceu

Com um ensurdecedor Kaboom, A bomba relógio escondida em uma das lojas de roupa espalhou sua chama e toxina pelo estabelecimento espaçoso, porém fechado que era o shopping center de quesadilla. milisegundos de silêncio foram seguidos por um coro de gritos desesperados dos sobreviventes da explosão e de pessoas que ainda estavam por perto, o pânico geral instaurado no shopping se tornou uma grande brutalidade com o fogo tomando força aos poucos, torrando corpos de vítimas ja feitas e causando queimaduras horríveis em quem estava perto o suficiente, pessoas corriam amontoadas umas nas outras em direção a saída mais próxima, causando quedas de pessoas menores, pisoteando-as para poderem sair o mais rapido possível. o calor se tornou indiscritível e a vontade súbita de cair em lagrimas derrepente tomou Roier, ao perceber que estava sozinho, havia se separado de seu grupo em meio ao desespero

—Roier?!— o grito de alguém... não, o grito de Rivers se destacou em meio a poluição sonora que ocorria no local, deu o seu melhor para se mexer em meio e multidão, porém em vão. Logo depois kaboom. outra explosão, desta vez bem em frente a sáida principal, transformando o desespero da multidão em completo caos generalizado, pessoas começaram a correr em outras direções enquanto alguns de encolhiam no chão, gritos de pais preocupados, choro de crianças e rezas de adultos acrescentaram cada vez mais na sensação de morte eminente.