Toda as manhãs, uma senhorinha sempre ficava em sua varanda da sua casa tomando uma xícara de chá quente. E hoje, era o primeiro dia de aula da sua querida neta, Lídia.
A própria estava tão animada quanto o chá da senhora borbulando em fervura.
Uma van escolar se aproxima da cabana onde as duas moravam, a neta se despede da sua vó lhe dando um beijo em seu rosto e indo correndo para dentro do veículo. A senhorinha passou suas horas tomando seu chá quente e fazendo crochê de pelúcias.
Outro dia se passa, seu chá estava menos quente do que antes, mas, agora estava agradável de se tomar. A senhorinha estava pronta para fazer seus crochês, até que, a van escolar chega. Sua querida neta finalmente sai de casa, acenando para sua avó sem olhar para ela e em seguida, entrando no veículo. A senhorinha passou seu dia tomando seu chá quente e fazendo crochês de pelúcias que sua neta gosta tanto.
Mais um dia se passou despercebido. A senhora nem percebeu que a sua neta estava mais alta do que ela agora. Sua xícara estava morna e era quase o fim da tarde. Lídia ainda não havia chegado da escola e isso preocupava a senhora. Quando finalmente um carro preto chega e a Lídia sai dele. Algo de errado aconteceu com ela, então a senhora foi rapidamente abraçar sua neta preocupada, mas a menina recusa. Seus olhos estavam vermelhos e a mesma cheirava cigarro que era terrivelmente ruim para o coração da senhora. A senhora passou sua tarde se arrependendo em lágrimas, deixando de lado o seu chá que agora estava amargo e horrível.
O que era pra ser quente e aconchegante, se tornou algo frio e amargurado. Sua xícara de chá estava frio, assim como a sua neta. A senhorinha passou horas em pé na varanda a esperando por um abraço de chegada da sua escola. Mas não foi bem assim.
Esperançosa, ela avista Lídia caminhando lentamente pela estrada até a cabana, suas roupas estavam rasgadas, seu rosto sorridente que agora expressava o vazio estava com hematomas profundas e vazava sangue entre suas pernas.
Coitada, uma menina graciosa, mas que perdeu a pureza.
Não se passaram dias quando Lídia ficou mais alta que sua vó.
Sua xícara estava vazia. Lídia sai da cabana carregando a urna de sua avó. A ventania chega, pronto para leva-lá aos céus.
Então, toda as manhãs, uma jovem bem bonita sempre ficava em sua varanda da sua casa abraçando um ursinho feito de crochê. E hoje, era o primeiro dia de aula da sua querida filha, Aurora.
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𝙰𝚜 𝙵𝚊𝚜𝚎𝚜 𝚍𝚘 𝚃𝚎𝚛𝚖ô𝚖𝚎𝚝𝚛𝚘
Fanfiction⚠Aviso de Gatilho:⚠ —Abūso sęxual. —Tristeza (❔) Obrigado pela atenção. – 𝘾𝙖𝙩.