The Day Ever! #1

      Amanhã é o grande lançamento da Daiana Stebilitch (minha blogueira predileta e que tá transformando seu blog em um livro) e eu ainda estou aqui nessa cama de hospital, onde o frango assado é horrível ( é nessas horas que você dá valor a Fátima Bernardes em parceria com a SEARA). Estou tão revoltada que acho que nem me apresentei direito. Bom, meu nome é Melissa mais conhecida como Mel, tenho 14 anos e tenho uma história um pouco estranha, meus pais me abandonaram nos meus primeiros dias de vida, e depois de 5 anos voltaram para me pegar. Há uma semana atrás eu estava bastante animada, para ir ao lançamento do livro da Daiana. Já estava tudo organizado; já sabia com que roupa eu ia, com que carro eu ia, com quem eu ia, o horário que eu ia e o presente que eu iria levar. Só que logo hoje eu decidir adoecer e ficar internada. Tou com muita raiva, as hashtags no Twitter já começaram a subir e pelo que eu me deparei em algumas fotos, tem gente acampada lá. Este lançamento está sendo pior que eu não imaginava. Tentei conversar com meus pais, mais infelizmente dependendo deles eu não vejo a Daiana nunca. Eu preciso arranjar um jeito de ir para esse evento, nem que seja dentro da ambulância. Não me importo se for a última a conseguir um exemplar autografado, a única coisa que me importo neste momento é sair desse lugar, que muitos chamam de hospital.

-A noite caiu, há Mel foi ficando exausta e acabou dormindo-.
No grande dia:
Af, acabei de acordar e uma coisa não para de martelar em minha cabeça: como vou sair desse hospital até as 15:00? Já liguei pra Ana pra ver se ela me ajuda. Tudo depende do doutor, já foi confirmado que hoje eu saio desse lugar, fiquei muito contente com essa notícia mais o que tá mais me deixando apreensiva é o horário. O doutor falou que 9:00, vem dar os últimos soros e o bendito horário da alta. Meus pais saíram pra comprar comida para eles, enquanto eu fiquei aqui, meu soro é aqueles que tem "rodinhas" então decidir dá uma volta. Passeando por ali vir a sala do meu doutor, até que resolvi conversar com ele, imagino que ele é além de médico um amigo.
-Mel: Oi..
-Doutor: Olá Melissa!! - voz Alegre e um sorriso mais estampado que o do coringa.
-Mel: Você sabe que eu quero muito sair daqui, por favor me dá alta! Já estou bem, mais todos vocês ficam com paranoia.
-Doutor: Olha Melissa, estou aqui para fazer papel de doutor não de amigo que tem mente fraca com uma menina de 14 anos.
-Mel: Poupe-me! Mais desembucha e diz logo que horas você me dá alta!
-Doutor: Tudo depende de você! Você deveria tá quieta, em descanso! Tudo isso contará.
-Mel: Mais você não me informou antes! Pode ter certeza que se tivesse me informado, não estaria aqui. Mais qual é a previsão de alta?
-Doutor: Como já falei vai depender! Mais umas 15:00 à 15:30, já posso tá lhe dando alta.
-Mel: O que? Não pode ser 14:00? Até 15:00 eu vou inchar de soro! - o médico nada disse e a mesma voltou para seu quarto.

     Não sei o que faço! Estou olhando o twitter e provavelmente a Daiana não vá ficar muito tempo autografando, que ela iria ficar até 16:00, realmente está sendo impossível ir. Não sei se choro ou se fico feliz! Acabei de descobrir que irão ser 3 dias de lançamento!! Meu coração tá ofegante. Estou feliz por ser 3 dias e rancorosa por meus pais ainda não aparecerem. Meu pai trabalha em uma agência, ele nunca me disse como funciona; ele sai as vezes nas madrugadas correndo, e isso me deixa muito curiosa. Uma vez um cara todo de preto, tava cercando nossa família, e parece que não era coisa boa, quando esse cara aparecia, meus pais ficavam ausente. Já estou percebendo isso há uns dias, mais tem uns homens estranhos aqui, e meus pais ficaram ausente novamente, estou começando a ficar preocupada. O telefone da minha mãe começou a tocar, e achei muito estranho porquê ela nunca esquece. Decidir atender, na minha percepção não teria mal algum...

ACESSE PARA CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA: http://letraspublicas.blogspot.in/2015/07/the-day-ever-2.html