Teens 2 💫 Elos Inabaláveis

CAPÍTULO 11: NOITE EM DIA💫

Subi e tomei meu banho, depois fui me preparar para dormir, mas
Subi e tomei meu banho, depois fui me preparar para dormir, mas estava completamente sem sono... Tudo estava martelando na minha mente, a ideia de Jane ter se aliado ao Doutor P era muito estranha, ela estaria traindo a CRC. Porém eu tinha muitas coisas além dessa para pensar... Deitado e piscando como um vagalume, ouvi alguém entrando;
--Oi, vim ver se já estava dormindo. (João)
--Não, estou meio sem sono.
--Preocupações? (João)
--Inúmeras.
--Quais? (João)
--Escuta, podemos conversar sobre isso amanhã? É muito complicado.
--Claro, agora tente descansar. (João)
Ele saiu porta a fora e eu comecei a me preocupar mais... Será que finalmente ia conseguir contar a alguém sobre meu passado em Cajamar? Era muito complicado e insano, mas teria de ter um fim, o quanto antes. Enquanto tentava dormir de nervoso, ouvi uns barulhos na varanda do meu quarto, comecei a achar estranho... Até que a porta simplesmente abriu. Levantei depressa, peguei um guarda chuva que tinha guardado e esperei, quando o indivíduo entrou eu golpeei ele na cabeça;
--Ai, ai quer me matar é?
--Benjamin? O que faz aqui a essa hora? Não estava viajando?
--Estava, voltei inda a pouco.
--Meu Deus, vem me dá a mão.
Ajudei ele a se levantar e nos sentamos na cama;
--O que veio fazer aqui a essa hora Ben, está tarde.
--Ora mais, eu vim te ver... Soube que tinha acordado e iria receber alta hoje, então esperei minha mãe entrar pro quarto, pulei a janela e vim correndo pra... Bom... Te ver.
--Olha que maluco.
Dei um abraço e um soco no ombro dele;
--Como você tá? Dói em algum lugar?
--Não, não... Estou bem. Estranhei não ter te visto aqui com os outros, ai o Dylan me contou da sua viagem... Sinto muito pela sua avó.
--Obrigado, foi doloroso ver ela naquele caixão... Mas estou melhorando.
--Que bom... Vem deita aqui e me conta as coisas que aconteceram nessas semanas em que eu não estive na escola.
--Bom, os chatos continuam chatos... A diferença que sem o líder deles.
Nesse momento Edward bateu e entrou no quarto;
--Espurr eu ouvi uns barulhos está tudo... Benjamin? (Edward)
--Edward? O que está fazendo na casa do Espurr? (Benjamin)
--Te devo satisfações agora? (Edward)
--Parem os dois agora. Ben, ele veio passar uns dias aqui.
--Espera, aqui na sua casa? (Benjamin)
--Sim, ele está recém operado assim como eu e eu quis trazer ele para ficar aqui até se recuperar, assim fico de olho nos medicamentos e nos exercícios dele.
--Eu não sabia que ele estaria aqui hoje, podia ter dito que eu não teria saído do quarto Espurr. (Edward)
--Eu que não queria estar olhando pra sua cara agora. (Benjamin) 
--Parem já os dois... Caramba gente, por favor, meu pai está dormindo e o João também.
--Desculpa Espurr, mas ele me tira do sério.  (Benjamin)
--Agora é uma ótima oportunidade.
--Oportunidade de que? (Edward)
--Os dois vão sentar aqui e conversar... Por favor.
--Não, literalmente não... Agradeço por estar me recebendo aqui na sua casa, mas isso é impossível, não converso com traíras. (Edward)
--E nem eu converso com gente perversa. (Benjamin)
--Eu achei que seria impossível nós dois nos darmos bem, e olha só pra nós agora Edward... Por favor, sentem-se e vamos conversar amigavelmente.
Eles sentaram um de frente pro outro e eu meio que no meio;
--Bom, vamos lá... O porque não podem se dar bem novamente?
--Ele é um traíra. (Edward)
--E ele é um cretino, não lembra das armações dele contra você Espurr? (Benjamin)
--Claro que lembro, mas eu já o perdoei por isso, agora é a sua vez Ben, os dois se perdoem e façam as pazes... Não estou pedindo para virarem melhores amigos e sim para se entenderem.
Os dois se calaram e ficaram pensativos por uns bons e longos minutos, até que finalmente;
--Até posso perdoar, mas só se ele te pedir desculpas aqui na minha frente Espurr e reconhecer que ele errou. (Benjamin)
--Em outras palavras se quer que eu me humilhe né? (Edward)
--Gente por favor eu acabei de sair de um hospital, não quero me estressar e ter que voltar pra lá.
Edward ficou pensativo;
--Está bem... Espurr, desculpa por tudo que eu fiz e pelas minhas más ações... Vou tentar melhorar. Feliz Benjamin? (Edward)
--Muito. (Benjamin)
--Edward, você perdoa o Benjamin?
--Perdoo, contanto que ele pare de ser um traidor. (Edward)
--Se ser traidor é ficar do lado certo, lamento, mas não.
--Tá ótimo chega.
--Posso ir dormir agora? (Edward)
--Claro, boa noite e me chama se precisar de qualquer coisa.
--De boa. (Edward)
Ele saiu e foi pro quarto dele;
--Como pode deixar ele ficar aqui depois de tudo que ele fez?
--Eu te perdoei não perdoei? Porque não perdoar ele também.
--Você quem sabe, mas se ele tentar algo eu parto a cara dele.
--Falando em cara, o que é isso no canto da sua boca?
--É só um leve machucado, nada de mais.
--Parece ser de... Você não andou brigando andou Ben?
--Foi só um desentendimento.
--Com quem?
--Esteban.
--Porque brigou com ele?
--Ele meio que... Foi um idiota com a Clarice e eu acabei perdendo o controle.
--Com ela também?
--Como assim também? Ele tentou algo com você?
--Não comigo não... Mas com a Álice.
--Idiota, ele é igualzinho ao Edward.
--A diferença é que Edward está mudando, já esse Esteban.
--Chega de falar deles, quero falar de você... Como foi a recepção que fizeram pra você?
--Foi ótima... Até vieram novos amigos.
--Que novos amigos?
--Levy, Luna e Elisa, os filhos do Doutor que cuidou de mim e do Edward.
--São legais?
--Muito, tem a nossa idade... Menos Levy que é 2 anos mais velho.
--Caramba um quase adulto, ganhamos um passe pras baladas.(risada)
--Bobo.
Ele ficou me olhando e eu olhando pra ele, achei que meu rosto estava sujo, mas ele começou a se aproximar e... Sim ele me beijou. Quando me dei conta estávamos nos beijando na minha cama.