━━Você é meu apocalipse

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Hey!

Tudo bem?

Um oneshot curto pra
desopilar

Bem... É isso!

Beijos!

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━━SENTADO NA CADEIRA da escrivaninha, a única coisa que pensava era em beijar os lábios carnudinhos e rosados de sua esposa quando voltasse para casa.

Mesmo a caminho, em um Audi R8, ainda pensava nela. Voltava tarde para casa todos os dias, podia ter apenas a visão de alguns fios de seus cabelos sobre o rosto enquanto dormia profundamente.

Destrancou a porta e abriu-a. A casa praticamente silenciosa. Olhou para os lados antes de tirar o sapato e entrar, vendo se a mulher estava em algum lugar da grande sala de estar, já de frente a porta de entrada.

Colocou o paletó no cabideiro e foi até o quarto, onde viu a figura feminina vestindo uma de suas camisas de algodão, larga para o pequeno corpo.

Sorriu ladino e caminhou até ela, abraçando seu corpo por trás. Pode sentir o corpo pular de susto com o toque repentino em sua cintura.

- Adrien! - Riu e deu um tapa em seu ombro, virando para frente dele.

- Aí! Isso dói sabia? - Bagunçou os cabelos pretos com brilho azulado.

- Voltou mais cedo hoje... - Pensa alto.

- Consegui um descanso do meu pai... Sabe como ele é - Sorri mínimo.

Ela enfim dá o primeiro passo e sela os lábios de ambos em um beijo singelo. As grandes mãos agarraram sua cintura enquanto descia os beijos. Do maxilar ao pescoço e de lá para a clavícula, deixando pequenos chupões por onde passava.

Conseguiu pegar Marinette no colo e levá-la até a cama, onde sorriu divertido ao ver o rosto vermelho pela luz da lua.

Your lips,
My lips,
Apocalypse.

Lembrou da música, assim que voltou a beijar a esposa. A mesma música que tocou no casamento. Aquela que ele havia declarado a ela. Que pensava nela assim que via a tela de bloqueio.

- Senti sua falta... - Ela diz, entre beijos.

- Senti a sua mais ainda - Adrien tira uma mecha de cabelo do rosto dela.

Sente a camisa social ser amassada pelo aperto da pequena mãozinha no tecido. As mãos se entrelaçaram.

- Lembrei da música.

- Que música?

- Apocalypse - Ele diz.

- Agora? - Pergunta com um sorriso e ele acente - Então quer dizer que você cumpriu sua promessa. Eu também pensei nela.

A promessa. Aquela que fizeram no casamento. Quando estiverem em seus momentos mais felizes, lembrariam da música. A música que fez sua adolescência, namoro, casamento e, agora, já casados.

Quando tiveram Emma, Louis e Hugo. Quando compraram a casa. Quando tiveram seu primeiro cachorro.

- As crianças estão acordadas?

- Quiseram te esperar mas se renderam ao sono... - Sorri, se levantando junto a ele.

Agora parados no batente da porta. Os braços finos da mulher rodeando a cintura do marido enquanto ele se segurava para não pegar as crianças no colo e as encher de cócegas.

Voltou ao quarto com Marinette e a jogou na cama, puxando-a para deitar em seu peito enquanto acariciava seu braço pálido delicadamente.

- Te amo, bugboo.

- Também te amo, mon chaton.

E assim ficaram. A sacada aberta com a Torre Eiffel iluminada a vista dele. A luz da lua iluminando o quarto. O único pensamento:

Beijos nas testas de ambos,
Envoltos em seus braços,
Deixados na escuridão.

Seus lábios,
Meus lábios,
Apocalipse.

ApocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora