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ERA NOITE E todos já estavam dormindo quando Daella passava pela escuridão da floresta

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ERA NOITE E todos já estavam dormindo quando Daella passava pela escuridão da floresta. Ela manteve a cabeça erguida e o maxilar firme. Estava com sua adaga enfiada em um dos bolsos da sua roupa.

A Velaryon passou os dedos pelas plantas que estava cortando com sua adaga e as guardando para levar consigo para a Fortaleza Vermelha.

– Você tem permissão para colher isto aí? — perguntou a voz.

– Você está me seguindo, tio? – Daella falou procurando Aemond no escuro.

– Daella.

A garota prendeu a respiração ao escutar seu nome saindo daquela forma da boca do seu tio Aemond. Pensou no papel que encontrou, na força que usou, suficiente para espalhar respingos de tinta enquanto escrevia seu nome. Força suficiente para perfurar o papel, talvez até para marcar a mesa embaixo.

Se fora isso que ele fizera com o papel, Daella estremeceu ao imaginar o que ele desejava fazer com ela.

– Tio –ela respondeu o chamado.

Finalmente conseguiu vê-lo, seu cabelo e pele pálida eram destaque em toda aquela escuridão. Seu olho que as vezes era azul escuro estava tão claro como o céu da manhã naquele momento.

– Se aproxime, não consigo vê-la apropriadamente nessa distância. – Ele falou e Daella estremeceu.

Aemond levantou uma de suas sobrancelhas e suas duas mãos foram para trás.

– Pensei que não tivesse medo de mim, então você mentiu? – Seu tom de voz era baixo e extremamente sedutor.

– Nunca menti para você, tio. – Daella falou, sua voz quase fora cortada.

– E por que mente para si mesma? – Ele se aproximava da sobrinha calmamente, ela conseguia escutar as folhas secas serem esmagadas por ele.

– Não compreendo, por favor seja mais específico. – Daella disse, ela queria dar a volta e fugir.

– Não era daquela forma que eu pretendia começar. Eu pretendia lhe oferecer vinho, frutas e queijo. Pretendia dizer que seu cabelo é lindo como fumaça em espiral.

Aemond estava tão perto dela que a garota conseguia sentir o calor do seu corpo, ela disse para si mesma que era o dele, e não o dela.

– Que seus olhos são tão lindos.... Que me perderia neles como valiria se perdeu – Aemond estava sussurrando, ele parecia estar mais chocado que Daella pelas coisas que estavam saindo de sua boca – Que meu corpo queima como se dez dragões estivessem espirrando fogo em mim, quando estou perto de você.

𝑇𝐻𝐸 𝐶𝑅𝑈𝐸𝐿 𝑃𝑅𝐼𝑁𝐶𝐸, 𝑎𝑒𝑚𝑜𝑛𝑑 𝑡𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛.Onde histórias criam vida. Descubra agora