Nada é flores

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07 de junho de 2021

Anna se olhava no espelho enquanto divagava, e o seu paia apareceu na porta.
- Tá pronta, filha?
- É, acho que sim...
-ok. Desce, pra gente tomar café e irmos.
-Tá, tô indo.
Anna desceu e juntou ao pai e tomaram café  em silêncio.
Ela estava apreensiva e ele também. Então não sabiam o que dizer um para o outro.
Era o primeiro dia de aula dela na escola nova, meio do ano. Já havia acontecido muitas coisas.

20 de fevereiro de 2021

Anna tentava lutar contra cinco garotas ou mais no banheiro da escola. Aquele banheiro imundo.
Elas a seguraram pelos cabelos e pelos braços forçando-a se ajoelhar.
Óbvio que lutar foi em vão. Eram cinco ou mais contra uma.
Anna não conseguiu contar, pois foi pega de surpresa. Ela não viu nada e viu menos ainda quando foi acertada em cheio no rosto.
Não soube indetificar o que a atingiu, mas sabia que era algo duro e que deixou zonza imediatamente.
- Enfia a cabeça dela no vaso( Gritou uma das meninas)
As garotas fizeram o que a outra mandara e fizeram mais ainda.
Cortaram o cabelo da jovem com uma gilete velha.
Elas riram enquanto Anna agonizava.
Você não quer se parecer com um menino? Tem que ter o cabelo de um menino... sua sapatão.
Uma colega de classe de Anna chegou no momento em que as garotas tentavam enfiar  a cara dela no próprio vômito.
A garota ficou horrorizada com a cena e saiu gritando, alarmando a escola. Anna não se lembra de mais nada depois disso, mas sabe que os gritos de desespero da colega, todos do colégio correram para o banheiro feminino.
Anna acordou no hospital que o pai trabalhava. Ele era cirurgião lá  e foi surpreendido.
Depois disso não saiu mais do lado da filha. O caso foi parar no tribunal. Não era algo que um diretor de escola resolveria.
As 7 garotas foram julgadas como menores e condenadas a uma penas mm branda de serviços comunitários por alguns anos.

      7 de junho de 2021

O pai de Anna observava a filha comer sua torrada do outro lado da mesa, quando resolveu quebrar o silêncio.
-Empolgada?
-Acho que empolgada não é a palavra certa.
- A gente pode adiar se quiser... E continuar estudando em casa por mais um tempo.
- Não. Eu tenho que arrancar o curativo de uma vez.
- É assim que se fala, meu amor.
Eles foram pra escola nova e era enorme. Os dois desceram do carro e Anna sentiu todos os olhos nela e pensou que poderia ser pior.
Ela estava se sentindo bem com sua aparência. Seu pai a levou em um salão e arrumaram o seu cabelo, agora ela mantia um short curly hair.
Os dois foram ora sala da diretora e ficaram lá por um tempo. Anna se despediu do seu pão e foi acompanhada até sua nova turma.
A diretora bateu na porta interrompendo a aula de história do professor Jairo.
- Com licença. Eu trouxe a Anna, ela vai ficar na su turma.
- Olá, Anna. Seja bem vinda 
Você pode se sentar alí próximo da vaida e do marck... sejam amigáveis.
A dupla deu um sorrisinho de lado pra Anna que retribuiu.
No intervalo Marck e Vaida a chamaram pra se sentar com eles no refeitório e foi apresentada para alguns da turma.
- Aquela é Angela. Líder de torcida e quase sempre está acompanhada de suas ovelinhas .
Particularmente eu não sou muito fã dela e de suas atitudes.
- A Vaida não é fã de ninguém( disse marck)
- Isso é verdade.
Os 3 riram e vaida continuou.
- Aquele é Luca, ele é legal. O pai dele é dono da maior rede de hotéis da cidade, e a gente pode frequentar as piscinas de graçaaa.
- Ah.
- Bom. Livya, Andre, Sara..( enquanto Vaida falava, ela apontava o dedo pra cada um deles que estavam na filha do lanche)
O resto você vai conhecer com o tempo.
Do outro lado do refeitório tinha um grupinho que não pararam de encarar a novata.
- Ouvi dizer que cortaram o cabelo dela força na outra escola( disse uma das meninas)
- Caramba que horror.
- Tinham pelo menos umas 10 meninas trancadas com ela no banheiro.
- E porquê fizeram isso??
- Ouvi dizer que ela é lésbica. Acho que a única assumida é as outras garotas umas homofóbicas.
- Eu vi o vídeo. Eram 7 meninas, e foi horrível.
- Nossa, como você conseguiu assistir aquilo,
- Foi por acidente. Naquela festa da Angela não se falavam em outra coisa...
Anna se sentiu muito acolhida e nem se incomodou com todos os olhares voltados para ela.
No fim do dia seu pai te buscou e os dois foram em um restaurante perto do hospital.
- Porquê a gente não foi comer no hospital, como costumamos fazer?
- Porque eu queria ficar um pouco a sós com você.

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⏰ Última atualização: Apr 07 ⏰

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