Capítulo 1 - Esperança do amanhã

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Em uma sala grande e redonda, tendo paredes e pilares de mármore, sendo uma espécie de sala de julgamento com uma mesa principal pra cada mitologia e alguns assentos atrás delas, tendo 10 estátuas de deuses supremos de cada mitologia acima da mesa principal de cada deus, para representar o panteão dele, e como sempre o panteão grego estava no centro da sala, sendo eles o panteão mais forte, e o que tinha a maior voz dentre os deuses. Os dez panteões que tinham eram: Grego, Nórdico, Hindu, Egípcio, Budista (que tinha apenas um assento para buda), Japonês, Celta, Babilônico, Asteca e Inuíte. Aparentemente vários deuses não compareceram a reunião, sendo eles Hades, Athena, os inuítes, um dos deuses supremos japonês, os Egípicios e os Celtas.

- Agora decidiremos de uma vez por todas o destino da humanidade, antes de eu dar meu veredito quero saber o que vocês vão falar em defesa ou contra a humanidade. - Diz um deus com aparência de um adolescente de cabelos brancos com as pontas dele pretas, olhos com pupilas cinzas (quase brancas), e uma roupa clássica grega (que ele usa normalmente em ocasiões importantes), com um leve e inocente sorriso.

O primeiro a levantar a mão é Buda, com uma aparência de um velho de olhos fechados, cabelos longos, bem magro e com roupas muito simples, parecendo as mesmas de um camponês da antiguidade, ele logo fala:

- Eu acho que devemos deixar eles viverem mais 1000 anos, olha só o quanto eles avançaram na medicina e tecnologia, quantas coisas boas eles estão fazendo! Várias plantações e extinção de doenças.

- E as guerras e mortes desnecessárias que eles estão causando com seus "avanços tecnológicos", eles estão destruindo seu planeta e a própria raça aos poucos, já demos chances demais para eles, na minha opinião devemos destruí-los. - Diz uma deusa com pele azul e quatro braços, vestindo faixas brancas nos seus peitos, uma pequena saia de palha, com cabelos negros e longos, essa sendo Kali.

- Bom... Acho que pode ser dito isto também de alguns deuses aqui... - Fala um deus franzino, com cabelos brancos e pontas alaranjadas, e as mesmas roupas para ocasiões importantes gregas que Zeus usa, sendo ele Prometeu

- Eu acho que extinguir a humanidade não é a saída, poderíamos dar apenas um aviso, através de um profeta talvez. - Buda tenta barganhar.

- Quantos avisos já demos? Já estou cansada disso, eu não vou mais ficar defendendo esses seres podres, até o sacrifício "dele" não adiantou de nada, eles continuam pecando do mesmo jeito. - Diz Kali dando um soco na mesa.

A sala toda fica em silêncio...

Uma mulher pálida com 1,91 de altura, com um quimono branco e cinza, com vários detalhes que lembram chamas cinzas nele, com um de seus olhos escondidos em seu cabelo, sentada ao lado de uma cadeira vazia, sendo ela Izanami, ela levanta a mão com varias correntes prendendo elas, e fala: 

- Eu concordo com Buda, sinceramente acho que não é justo condenar toda a r-raça humana por causa de alguns h-humanos específicos, o que eu acho que d-devemos fazer é: destruir todo tipo de arma do ser humano, assim eles não irão fazer nada de mais. - A deusa fala isso levantando seus braços no ar, com um sorriso estampado no rosto, sendo até meio infantil de certa forma.

- Se fosse tão simples assim, qualquer um de nós já tinha eliminado os problemas dos humanos, sinceramente você parece uma criança falando tais asneiras! - Diz o homem de quatro olhos com uma coroa na cabeça, sendo ele Marduque, que continua: - Desde o sacrifico de Jesus eu venho ficando cada vez mais irritado com esses vira-latas, eles continuam agindo pior que animais irracionais. Nós já conseguimos tudo que precisávamos deles, eu sou contra a salvação dos humanos, eles merecem nada menos que a morte. - Enquanto ele fala isso, fumaça sai de sua boca.

Assim com essas palavras dos 5 deuses, começa-se uma discussão incessante entre eles, menos Zeus, que estava meio abaixado na sua mesa para esconder suas risadas, Odin e Huitzilopochtli, que permaneceram quietos durante a reunião só observando a discussão. Até que Odin bate na sua mesa com sua mão, fazendo todos se calarem, e em seguida Huitzilopochtli fala:

Ragnarok - A guerra do quinto solOnde histórias criam vida. Descubra agora