Crepúsculo dos Deuses: O Último Desafio

Capítulo 20 - O Despertar da Espada

Artemis se levanta do banco, um olhar de desapontamento passando rapidamente por seus olhos. Sua expressão impassível esconde qualquer sinal de frustração, mas sua postura rígida revela sua insatisfação. Ela ajusta sua túnica com um gesto rápido - é, essa luta foi bem mais chata que do que eu esperava - e sai do camarim com determinação

- é agora que meu plano começa - Às palavras sombrias de Athena ecoam em sua mente, deixando uma sensação de inquietação. Artemis conhece sua irmã tão bem quanto a si mesma, mas a expressão sinistra e a risada assustadora são novidades perturbadoras. Artemis olhou de canto de olho para sua irmã que parece que pela primeira vez, parece perder o controle, Artemis sai do camarim ela continua seu caminho pelo corredor sombrio iluminado por apenas candelabros pendurados na parede - finalmente a era dos nórdicos está caindo, o olimpo vai ficar todos contra eles, Loki só serviu para envergonhar os Deuses, ficando de joelhos e implorando, enquanto Baldur, só lutou igual um brutamontes -

Athena avança pelo corredor escuro, seus passos ecoando suavemente no chão de madeira. Os candelabros ao longo do corredor lançam uma luz tênue sobre as paredes adornadas com detalhes intrincados, criando uma atmosfera de mistério e grandiosidade.

Enquanto ela se aproxima do camarim, os sons estranhos e os gritos vindos de dentro chamam sua atenção. Ela entra no ambiente, e o caos parece ter tomado conta do espaço. Hermes, o mensageiro dos deuses, corre freneticamente pelo quarto, sua velocidade impressionante preenchendo o ambiente com uma energia

Athena observa, surpresa, enquanto Hermes para diante dela, ofegante e com expressão aflita. Sua presença imponente enche o camarim, trazendo um breve momento de calma ao redor.

Hermes em sua frente pulando em alta velocidade, seus movimentos frenéticos evidenciando sua embriaguez - OI IRMÃ, COMO VOCÊ ESTÁ? - Sua energia descontrolada contrasta com a serenidade da deusa da sabedoria.

Zeus, seu pai, inicialmente mantém uma expressão séria, mas não consegue conter um sorriso que se espalha por seu rosto, transformando-o de autoritário a afetuoso. Seus olhos brilham com alegria ao ver Athena entrar.

Athena permanece de pé na entrada do camarim, observando a cena com uma mistura de surpresa e preocupação.

- OI FILHA, GOSTOU DA LUTA? - Athena não gosta do comportamento de sua família e vai direto ao assunto

Athena observa a cena com uma expressão de desaprovação enquanto Zeus e Hermes parecem se divertir despreocupadamente. Ela sente uma mistura de frustração e incredulidade diante da falta de seriedade deles, especialmente considerando o contexto da situação.

- Vocês não têm vergonha de estar agindo assim? - pergunta Athena, seu tom de voz carregado de desapontamento enquanto ele observa a plateia que se concentra em direção ao camarim deles - Vocês estão envergonhando os gregos -

Athena mantém sua postura, sua expressão séria refletindo sua determinação em manter o foco no que realmente importa. Mas antes que ela possa intervir novamente, Zeus se levanta abruptamente, sua expressão muda para uma mistura de orgulho e indulgência.

- Você fica repetindo isso toda hora - responde Hermes, sua voz tingida de uma leve embriaguez enquanto se junta ao seu pai - Tem que parar de pensar só na sua imagem, se divirta um pouco -

Zeus começa a acenar para a plateia, recebendo gritos de adoração e corações feitos com as mãos em resposta. Hermes, ao seu lado, acompanha o movimento em uma velocidade surpreendente, pulando freneticamente com uma energia contagiante. Mas sua falta de equilíbrio quase o leva a cair para fora do camarim, sendo salvo por Zeus em um momento de risos compartilhados.

Athena estende a carta para Hermes com uma expressão séria, seu olhar transmitindo a urgência da missão - Hermes, preciso que você leve essa carta para Hades, vá o mais rápido possível - instrui Athena, sua voz firme e determinada.