mister choi, do you love me?

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soobin revirava todo seu escritório, pisotiava toda a casa, deixando sua esposa uma pilha de nervos. a mesma em questão, estava pronta para explodir a casa em um grito. porém cheia de preguiça, continuou deitada, totalmente incomodada com os passos alheios.

— beomgyu, você sabe se tinha mais alguém na casa? — questiona lendo os relatórios do caso. — porque pelo que eu estou lendo, tem um furo, não tem como algum desses envolvidos terem matado o senhor lee.

— na verdade eu não sei. foi perguntado para todos os suspeitos no dia, e alguns diziam que não sabiam, enquantos outros diziam que não tinha mais ninguém. — responde do outro lado da linha.

— e as digitais?

— não havia a arma do crime. o assasino em si não deixou nem pistas. tanto que todos os funcionários e convidados da vítima viraram suspeitos imediatamente. — pausa. — além que ele foi morto com um único tiro na cabeça. mas também o corpo nunca foi visto pela perícia, então ele pode ter morrido de qualquer forma. internautas dizem que ele se envolveu com fraudes e políticos. mas se estamos no caso, significa que é nada confirmado.

— está podendo visitar a casa? pegamos esse caso hoje e já estava na mídia uma semana se eu não me engano.

— o chefe me disse... que podemos apenas ir apenas semana que vem.

— e por que não podemos ir hoje mesmo?

— desconfio que seja alguém tentando dificultar a descoberta do culpado. — segreda. — escutei lá novatos falando que as táticas do crime são parecidas com alguns anteriores, de pessoas também possivelmente envolvidas em fraudes e coisas do tipo.

— duas ou uma, estão sendo silenciados por que sabem de mais, ou foi apenas vingança de alguma pessoa ou de algum grupo.

— mas se for isso, nós não temos que procurar apenas o assassino e sim quem o contratou. — dita. — e se for esse o caso, sem dúvidas, ele está infiltrado aqui dentro.

desconfiado soobin olha para todos os lados para não ver se tinha alguém o observado, não que não estivesse sendo. mas não achou o culpado da sensação estranha.

— beomgyu, você tem certeza disso? — levanta ansioso. — você está envolvido nisso?

— óbvio que não, seu idiota. por que eu estaria me entregando para o detetive encarregado do caso? — ri. — e sobre as informações: fofoca. mas amanhã no trabalho, planejo que a gente descubra se é ou não somente um boato.

o mais velho coça a cabeça, se despedindo do amigo e colega de trabalho, quando escuta sua esposa o chamando na porta.

— oi, amor. você está a quanto tempo aí? — abre os braços para um abraço.

— na verdade... eu acabei de chegar. — mente. — e como vai o seu trabalho, denguinho?

— um tanto estressante. mas nada que você precise se preocupar. — acaricia os cachos alheios. — e o seu? já pediu sua licença?

— na verdade eu vou continuar trabalhando. vou usar a licença só no últimos meses se for necessário... — diz baixinho, sentando no colo alheio.

— vai para o consultório amanhã? eu posso te levar.

— pedi folga. vou só segunda-feira. — sorri, selando os lábios do marido.

soobin aprofunda o beijo, apertando o corpo da esposa e firmando os pés no chão. yeonjun resmunga, quebrando o ósculo.

— por que está tão apriensiva assim, princesa? — pergunta. — você não fica desse jeito faz um tempo...

— só algumas coisas para resolver no trabalho. — confessa, logo morrendo os lábios inferiores.

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