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- como é? - Anita dizia com um sorriso de canto, a verdade era que sua intenção não era provocar Vêronica, apenas tinha esquecido de seu pijama, mas não era de hoje que se tornava visivel seu desejo pela escrivã e pelo visto não era só a delegada que compartia deste sentimento.

Os braços de Vêronica se aproximaram da cintura, juntando seus corpos, a respiração ofegante passando pelo pescoço da loira, seus labios subiram ate a orelha fazendo com que os pelos se arrepiasem, Vêronica estava sedenta, sempre imaginou estar assim com a delegada e seu odio se tornava forte a mesma medida que sua vontade de a ter na cama.
Deixou um leve mordisco no lóbulo da orelha enquanto sorria maliciosamente, sem saber que o mesmo riso se fazia presente na boca da delegada

- essa noite você não me escapa - ela esfregou em uma especie de desespero seu nariz no pescoço da mais velha, inalando profundamente seu cheiro, começou a depositar beijos molhados entre o vão do pescoço e do ombro, escutando Anita arfar de leve - sabe quanto tempo eu estou sozinha? A muito tempo Anita - sussurava enquanto tensava seu agarre na cintura, apertando em desespero - esse tempo sozinha se tornou uma nececidade carnal sabia? - dizia com um tom de deboche se deliciando com os arfados e rodeos da loira - eu te odeio Anita, mas não posso negar que você é uma tremanda gostosa - a mão de Vêronica que antes estava na cintura, baixou para a bunda dando um leve aperto, e só se sentiu satisfeita quando escutou o gemido de Berlinger - você gostava de mandar em mim na delegacia não é? Gostava do poder que tinha, gostava de se sentir superior - Vêronica passou a dar toda a atenção na região do pescoço, mordendo, chupando, lambendo, Anita se sentia em extâse - mas vou te dizer uma coisa, você perdeu delegada, e perdeu feio - Anita não se conteve e juntou se maneira desesperada seus labios nos de Vêronica

Vêronica a provocava, e ela gostava disso, sempre estivera obcecada com o poder e ter alguem que tirava isso dela a deixava louca.
Vêronica era alucinante, em todos os jeitos e formas de ser, e Anita estava permitindo ser alucinada por ela.
O beijo era feroz, pura necessidade carnal, Anita pediu permissão e Vêronica sentiu, abafando um gemido sentindo a lingua adentrar sua boca, explorando cada parte.
As mãos de Berlinger agora exploravam o corpo da escrivã, passando por cada lado, era um escape para o enorme problema que logo enfrentariam, mas essa noite iriam aproveitar únicamente o prazer mutuo que se davam, focar únicamente nas mãos, nos toques, e nos labios, o resto resolveriam depois. Anita sentiu a mão de Torres passar de leve por sua parte baixa, a fazendo separar do beijo e soltar um arfado de reclamação, precisava de Vêronica, precisava sentir Vêronica, precisa gozar seja qual fosse a forma.
Vêronica a olhou com as pupilas dilatadas, amando o efeito que causava na delegada, estava desesperada por fazer ela ser sua e por deixar ser dela por essa noite, por isso disfrutava de cada toque e sentia tudo a flor da pele mas tendo conciencia que seria só uma noite, uma noite para saciar o desejo e apenas. Vêronica vendo o desespero da mais velha apenas voltou a beija-la, a jogando na cama enquanto subia delicadamente por seu corpo, se certificando da comodidade de ambas.

- Muita roupa escrivã - disse entre suspiros trocando de posição, ficando por cima voltando a colar os labios que agora ja faziam o efeito de droga, quanto mais provava mais queria e se sentia em outra dimensão tendo Vêronica assim por e para ela, tirou sua blusa de pijama e suspirou pesadamente vendo que a mesma não levava surtiã, deixando seus peitos expostos e Anita hipnotizada com a cena, sentiu sua boa aguar com tão só olhar, ia se aproximando mas foi impedida por Vêronica

- por enquanto não - seu peito subia e baixava rapidamente, queria ser tocada mas tinha algo mais urgente em fazer. Voltou a se colocar por cima, levando Anita a encostar no travesseiro, sentou-se um pouco abaixo da barriga da delegada, se certificando que todo seu peso estava em suas pernas, se inclinou para voltar a beija-la, Vêronica jamais iria admitir o efeito que esses labios a estavam causando, jamais iria admitir o efeito que Anita tinha sobre ela.
O beijo era uma mistura de odio, cumplicidade, desejo e necessecidade, deixando ambas loucas. Anita arqueou as costas, Torres entendeu o recado e tirou a parte de cima, se maravilhando com a visão, sentiu sua boca encher e seu olho dilatar ainda mais, não achava que era possivel desejar tanto alguem como estava fazendo agora. Sua boca retomou sua missão, deixando beijos no pescoço, na clavícula e por fim abacanhou onde queria, fazendo Anita gemer e arquear as costas inquieta, estava necessitada. Sua boca mordiscava, chupava e lambia a região a mesma medida que sua mão apertava e beliscava o seio esquerdo, a expressão de Anita era de puro desespero. Trocou o lado da mão subestituindo por sua boca, enquanto fitava com os olhos a cara de Anita, que por alguma razão não conseguia tambem tirar os olhos da escrivã.

Vendo o olhar de desespero da delegada, Vêronica não teve outro remedio que não ir direto aonde queria. Traçou um caminho de beijos molhados por todo o corpo, parando na coxa para apertar e beijar, os gemidos de Anita eram como música do Cazuza e ela queria ouvir cada vez mais. Deixou um beijo por cima da calcinha

- Vêronica por favor - nessa hora ja se contorcia e revirava o olho - por favor escrivã, deixa eu ser sua inferior essa noite - e isso bastou para tirar o fio de sanidade que Vêronica tinha.

Arrancou a calcinha de Anita, jogando-a um lugar qualquer, olhou uma ultima vez os olhos verdes e então colocou sua boca exatamente onde queria e exatamente onde a precisava.
Anita começou a rebolar gemendo forte com cada sucção e cada lambida, arqueou suas costas em puro prazer com sentiu dois dedos adentrarse em seu interior, gemendo o nome da escrivã fortemente. Um filme se passava pela cabeça de Vêronica, fazendo com que a raiva, odio e dor viessem a tona, tornando seus movimentos mais bruscos, sem machucar, mas queria passar todos seus sentimentos em cada toque, penetrou mais um dedo vendo a delegada arfar e fechar com força seus olhos.
Cada minuto ela ia mais rapido e chupava mais forte, agarrando e arranhando de leve a coxa de Berlinger. Não demorou muito para que a loira chegasse em seu ápice, gritando o nome de Vêronica. Pegou forte em seus cabelos morenos com a pupila dilatada.

- Você é uma tremenda de uma gostosa, preciso de você de novo.

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Quem é vivo sempre aparece ne?
O que acharam do capítulo? Gosto quando vcs comentam.
Ate breve

Pesadelos - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora