Carrossel

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Capítulo Onze

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       - Foi um prazer dançar contigo, senhorita Moon. - o garoto diz brincalhão deixando um selar em minha mão.

- O prazer foi todo meu, senhor Choi. - brinco de volta fazendo uma reverência - Apesar de ter estragado sua performance com minha dança medíocre. 

- Não foi tão ruim assim, você só quase caiu umas oito vezes. - pontua coçando o cabelos longos atrás da nuca.

- Não acredito que você contou. - comento levando as mãos ao rosto um pouco envergonhada.

- Foi preciso. Tive que ficar bem atento para te segurar, se não você ia dar de cara no chão. - diz rindo da sua própria fala me fazendo lhe dar um tapa de leve no ombro.

Dançamos mais três músicas, todas muito animadas. Fico impressionada com o quanto o garoto levava jeito, enquanto eu pareço está tendo um ataque epilético a cada movimento que fazia. Beomgyu não conseguia evitar a risada ao me ver dançando, ele soltava algumas piadas no ar me fazendo ficar sem graça, porém acabava o acompanhado em sua gargalhada contagiante. O levo para o jardim depois de encerrarmos nossa ilustre performace. Nunca imaginei que teria coragem de dançar na frente de tantas pessoas, mas com Beomgyu ao meu lado, parece que não há ninguém além de nós, e isso é intrigante. Por que ele tinha o poder de me fazer enxergar somente ele quando estavamos juntos? Sinto a brisa fria daquela noite arrepiou minha pele. Teria sido ruim se eu não fosse acostumada a não usar casaco em noites frias. Mas o garoto ao meu lado não parece estar tão acostumado quanto eu, visto o modo no qual cruzou os braços e se encolheu um pouco, mesmo sua camisa sendo comprida, ainda assim o tecido é muito fino.

- Está com frio? - Pergunto o vendo negar instantaneamente.

- Eu estou bem.

É claro que ele esta mentindo, eu conseguo ver o quanto sua pele esta arrepiada. Com toda certeza ele deve estar bem gelado, assim gurei sua mão e o puxei em direção a um dos prédios da escola. 

- Onde está me levando? 

- Para a loja de esportes do ginásio. Talvez achemos algum agasalho que o sirva. - digo o guiando pela estradinha espaçosa de pedra que dividia o grande ginásio das lojas.

- Não tem necessidade disso, Yonhee - ele tenta impedir, mas eu insisto em levá-lo até lá.

Vou até a porta lateral da loja e vasculho o vaso de plantas no chão, sorrindo assim que encontro a chave. 

- Está aqui. Heesung sempre deixa uma chave reserva porque os funcionários vivem perdendo a chave. - conto abrindo a porta.

- Podemos mesmo entrar aqui? - Beomgyu pergunta ainda do lado de fora da porta, me encarando um pouco receoso.

- Não se preocupe. Depois eu aviso que precisei de um agasalho. - digo o chamando com a cabeça e indo até o interruptor de luz, ligando as lâmpadas do local.

Eu gosto de como a decoração da loja combina com tudo naquele lugar, tanto com a cafeteria o ginásio, as quadras e até mesmo o campus da universidade. Levo o moreno até a parte da loja que fica as roupas com alguns defeitos e precisam ser arrumadas Vasculhamos algumas caixas tentando encontrar algo que ele goste.

- Sério mesmo que não vai dar problema pra você? - ele indaga novamente enquanto exploramos uma montanha de roupas.

- Falou o garoto que pegou um guarda-chuva na loja do chefe sem permissão. - digo ouvindo ele soltar uma gargalhada.

O destino em meus olhos - Choi Beomgyu (TXT)Onde histórias criam vida. Descubra agora