Capítulo Treze: Três vozes para só uma ouvir

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ᴱˢˢᵉ ᶜᵃᵖíᵗᵘˡᵒ ᶜᵒⁿᵗéᵐ tensão sexual!¡

— Não sei porque está me ajudando nisso mas valeu, solzinho - Valencia disse para Atlas que a guiava até o vestiário masculino aproveitando que os outros garotos já haviam se arrumado para a aula de esgrima

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— Não sei porque está me ajudando nisso mas valeu, solzinho - Valencia disse para Atlas que a guiava até o vestiário masculino aproveitando que os outros garotos já haviam se arrumado para a aula de esgrima.

Virando à direita, passaram por um monte de portas de Carvalho marrom.

Atlas abriu uma delas e empurrou Valencia para dentro, fechando a porta atrás de si.

Atlas pegou a bolsa de Valencia com sua permissão e a abriu, pegando sua calça, jaqueta, luvas, meias e sapatos.  Ela o olhava com atencao... Sempre que estava com ele seu senso de observadora ficava ainda mais atento. Ela focava ainda mais nos detalhes, mas naquele momento seu olhar estava o mais focado nas mãos do Fane,  desde o dia anterior em que ele a ajudou a tirando dos pais das maravilhas e a colocou em sua cama, ela não parava de pensar no toque dele. Era como se as mãos dele ainda estivessem nela, ela podia sentir as marcas dos dedos dele em sua pele como se acontecesse de novo naquele momento.

Valencia antes concentrada nele pensativo, saiu de seus pensamentos percebendo que já estava o encarando por tempo demais, mas ele não parecia se importar pois a encarava atenciosamente de volta. O local estava completamente silencioso, os dois estavam parados focados apenas um no outro.

Ele então foi se ajoelhando em frente a Princesa de Copas, ele começou a desabotooar suas calças, ela riu baixinho segurando as mãos dele.

— Eu posso fazer isso - ela protestou

— Eu sei... mas, você quer? - ele arqueou a sobrancelha

Endireitando a coluna, Valencia foi deixando-o se livrar dos sapatos antes de retirar sua calça, embolando nos tornozelos. Ela retirou a jaqueta e o top, largando tudo no chão. Logo esperando que ele pegasse a sua calça azul e amarela de esgrima e ajudasse a vestir, mas, ao invés disso, seus olhos se fixaram aos dela quando deslizou as pontas dos dedos pelas suas pernas.

— Atlas... - ela murmurou o olhando nos olhos enquanto suspirou audivelmente, e então deixou-o continuar o que faria.

Ela o olhava fixamente nos olhos, com seus lábios  se curvando em um sorrisinho de lado. Ele levou os dedos a borda da calcinha da de Copas, e retirou enquanto ela só o deixava fazer o que queria o observando o tempo todo, tentando se manter calma sentindo borboletas voando na barriga, aí depois disso vou beber álcool e colocá-las em chamas. Ela sentiu sua intimidade arder com a onda de calor que passava em seu corpo com os toques leves e gentis do mesmo, os dedos sendo passados por entre suas pernas. Valencia estava rendida, ela pensou em lutar contra aquilo mas seu corpo não deixava, ela queria aquilo. Nem que fosse um pouco.

Enquanto uma voz doce e gentil dizia em um ouvido para ela confiar nele e ser verdadeira e se deixar ser guiada pelo caminho dele;

Uma outra voz grosseira e áspera dizia para ela o usar e depois convence-lo a ajudar com sua vingança.

𝐑𝐄𝐃 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐇𝐈𝐓𝐄 𝐌𝐈𝐗 - 𝘵𝘩𝘦 𝘲𝘶𝘦𝘦𝘯𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora