Rhaenyra se perguntou se Daemon a encontraria ali. Ela entrou no grande salão vazio depois de subir as escadas e virar à direita. O salão era normalmente usado para workshops. Sua equipe de marketing reservava o espaço para um treinamento detalhado sobre cada produto, destacando as melhores qualidades, a duração na pele, os ingredientes naturais e a ausência de corantes.
Nessa noite, ela sabia que todos estariam concentrados no evento no andar de baixo, o que lhe daria alguma privacidade.
Se você não quiser que eu a beije, esse seria o melhor momento para dizer isso
Ela se lembrou dessas palavras, querendo apenas que ele a beijasse, mas não podia aceitar isso em público e que algo embaraçoso saísse contra ela na imprensa.
Suas regras eram específicas para envolvimentos carnais com outros parceiros. Uma vez, sem nomes, sem números de telefone, sem falar sobre a vida, apenas o bom e velho sexo casual. Ela havia passado anos com seu noivo implorando por um pouco de prazer e havia tirado o melhor proveito disso.
No entanto, esse estranho encantador, cujo nome seria Daemon, interrompeu sua rotina e a provocação entre sussurros e dedos a tirou de órbita.
Era arriscado pensar em qualquer coisa com ele ali, era fácil ser pega, mas essa adrenalina a deixou excitada e ela descobriu que ele era tão louco quanto ela.
Rhaenyra olhou ansiosamente para a abertura que havia deixado na porta, ouvindo os sons abafados da festa e as conversas descontraídas do lado de fora.
As luzes da cidade brilhavam à noite através das enormes janelas do salão, iluminando sutilmente a atmosfera.
Ela vagou pelo longo salão, encontrando a mesa no canto e se encostando na borda, esperando por ele.
Se ele não aparecer, vou me considerar uma completa idiota.
Depois de cinco minutos, a porta se abriu com um forte estrondo e um feixe de luz brilhou.
Ela observou a figura do corpo dele procurando por ela na escuridão.
Emergindo do canto escuro e dos sons de saltos batendo no chão, ela se revelou a ele. Ela só conseguia distinguir a silhueta marcada dos ombros dele e os olhos verdes intensos que a encaravam.
Aquele momento ficou gravado em sua memória como uma pintura rara.
Daemon atravessou o corredor até ela sem desviar o olhar. A pulsação dela aumentou quando ele se aproximou, tentando decifrar a expressão dele na escuridão. Essa euforia era nova para ela. Seu corpo ainda estava encostado na mesa quando ele se aproximou silenciosamente e parou alguns centímetros à sua frente.
Suas mãos estavam nos bolsos da calça, as mangas arregaçadas até os cotovelos, demarcando suas veias e aquele maldito olhar, esperando que ela agisse. O que era justo, ela sempre o deixava na mão quando ele expressava claramente o que queria.
O primeiro passo deveria ser dela.
E ela ficou feliz em aceitar sua tarefa.
Rhaenyra deu um passo à frente, brincando com a ponta da gravata dele, estudando a sugestão de um sorriso em seus lábios. Ela passou o olhar pelo tronco dele, pelos ombros e pelo pescoço, notando que a garganta dele estava seca. Suas mãos subiram para segurar a gravata com mais firmeza, alinhando seus olhares.
Com um impulso mais forte, ela puxou os lábios dele para os seus, finalmente o beijando.
Ele tinha gosto de uísque e tentação.
E o beijo se tornou mais exigente quando a boca dele se abriu e suas línguas dançaram em sintonia, quentes e insistentes. A mão dele se enroscou na cintura dela e a puxou até que seus corpos estivessem pressionados um contra o outro, sentindo o calor um do outro.
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Dancin' Til Dawn
Fiksi PenggemarDaemon fica encantado com uma mulher desconhecida dançando e se divertindo em uma boate. A única lembrança que ele tem dela é um vídeo daquela noite. Apaixonado, ele parte em busca dela sem nem mesmo saber seu nome