Capítulo 1

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Celine

Hoje é mais um dia como qualquer outro. Minha rotina sempre é a mesma, não que eu não goste, mais é entediante a mesma coisa todos os dias.

Eu sempre acordo assim que meu despertador toca, mais hoje foi diferente. Sabe porque? Porque eu nem dormir. Eu costumo dormir as 22h00 e acordar as 07h30.

Tive uma crise de ansiedade extrema! Já fazia aproximadamente uns 5 meses que eu não tinha. E eu fiquei aqui em meu quarto, soluçando de tanto chorar. As vezes eu queria ter uma irmã, para poder me dar suporte. Mais as vezes penso que é melhor ficar sozinha, e aprender a lidar com tudo isso.

Eu tenho meus pais, mais eu não costumo me abrir para eles, falar oque eu estou sentindo. Eu prefiro guardar tudo para mim, mais as vezes é tão cansativo ficar com esses turbilhões de pensamentos, de coisas e etc...

Minha relação com os meus pais nunca foi tão boa. Eu sempre fui mais na minha, sempre guardei tudo só pra mim. E eu não sentía necessidade de ir conversar com eles. Só que chegou em um ponto que eu precisava muito de alguém, para desabafar.

E eu continuo acordada. Já são 07h50 da manhã. De um dia de sabádo. Me levanto da cama, e vou até o banheiro, me deparando com meus cabelos totalmente bagunçados e com alguns frizes.

Entro no box do banheiro e tomo um banho quente. Escovo os dentes e vou até o quarto. Colocando uma roupa.

A maior dificuldade que eu estou tendo é se comunicar com os meus pais. Eu falo com eles normalmente, mais sobre mim eu não falo.

Como eu já havia falado, eu gostaria tanto de ter uma irmã mais velha, para me dar conselhos, para mim desabafar com ela. E eu não tenho amigos. Eu sempre tive dificuldade de fazer amizade.

E agora com tudo isso acontecendo, vai ser dificil encarar meus pais. Pelo fato de eu não conversar com eles, isso me gera um sentimento estranho, mais claramente não é uma coisa de outro mundo. Não é mesmo!

Provavelmente meu pai já não vai estar mais em casa, pois ele sai muito cedo, para o trabalho. Eu não tenho muita aproximidade com os dois, mais se eu fosse falar de qual eu mais tive diálogo, eu diria que foi meu pai.

E ter que encarar minha mãe, é estranho. Também pelo fato de eu não ser tão próxima dela. Mais eu vejo que agora seria um momento legal para mim tentar conversar com ela.

A última vez que nós conversamos, primeiro que não teve nem conversa! Porque assim que eu falei, já começou uma discussão. Ela nunca me esculta, sempre diz que está ocupada. E isso me gera um ódio enorme!

Já meu pai, ele poderia está fazendo oque for, ele sempre parava para ouvir oque eu diria para ele. Ele sempre foi muito carinhoso comigo. Minha mãe também era, até meus 5 anos. Ela começou a me desprezar. Realmente eu não sei se ela ao menos gosta de mim, e nem faço questão. Não preciso do amor de ninguém!

Olho para as escadas e respiro fundo. Cada degrau que eu desço, meu coração palpita, quase saindo pela boca. O nervosismo de ter que olhar para ela, me deixa maluca.

Eu não irei falar com ela! se ela quiser falar comigo, eu responderei da mesma forma. Passo pela sala indo até a cozinha, me deparando com ela sentada em uma das cadeiras da mesa. Me sento em uma das cadeiras, pegando meu celular.

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