𝘿𝘼𝙀𝙇𝙇𝘼 𝙑𝙀𝙇𝘼𝙍𝙔𝙊𝙉 única filha de Rhaenyra Targaryen, era tão guerreira quanto os irmãos e se sentia tão à vontade com uma cota de malha quando um vestido de seda. Embora não tivesse herdado os cabelos prateados dos seus pais ela tinha os...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O CLIMA DE DRAGONSTONE continuava sendo o preferido da princesa Daella. Passaram cinco meses desde o casamento de Jacaerys e Baela. Cinco meses que Daella não via Aemond.
Ela dissera a si mesma que conseguiria, afinal, os dois não se viam há três anos, e antes disso passaram oito anos sem ao menos escutarem notícias um do outro.
– Que os deuses amaldiçoem os dois... Não! Eu irei amaldiçoar, como me concentrarei nos meus estudos se essa lua de mel não finaliza?
Luke deu uma risada ao escutar a reclamação de sua irmã mais velha. Todos em Dragonstone conseguiam escutar os gritos de Baela Targaryen, em seus aposentos, acompanhada do marido, Jacaerys Velaryon.
Os dois decidiram que passariam a lua de mel em Dragonstone, já que passariam o resto da vida morando em Driftmark, Rhaenyra aceitou de bom grado.
– Em cinco meses você estudou todos os livros dessa biblioteca, irmã – Luke disse – O que mais tem para estudar?
– Conhecimento nunca é demais, meu irmão – Daella dissera ao se levantar – É só que...Nossos ancestrais moraram aqui, nesse castelo. Deveria existir alguma carta, algum livro que pertencesse a eles...
– Por que essa obsessão repentina com a rainha Visenya Targaryen? – O Velaryon perguntou.
Porque preciso salvar sua vida, ela pensou.
– Ela é interessante. – Daella respondeu tristonhos.
– Princesa Daella e príncipe Lucerys, a princesa e o vosso pai Daemon espera no salão para jantarem juntos. – Um dos serventes apareceu na biblioteca.
– Pai de...– Daella começou e fora interrompida por Lucerys.
– Já iremos descer, obrigado. – O príncipe respondeu e segurou a mão de sua irmã – Não seja rude com eles.
– Não serei. – Daella respondeu com um sorriso e quando caminhou com Luke até a porta ela podia jurar que seu pé descera mais que o normal .
Como se o chão tivesse abaixado.
(...)
Daella se sentara ao lado de sua mãe, Rhaenyra. Esperava o restante chegar para o jantar enquanto acariciava a barriga de sua mãe, que estava de trinta e cinco semanas, o bebê logo estaria entre eles.
– Qual é o seu palpite? – Luke perguntou.
– Sei que vai ser uma menininha – Daella respondeu, ela não havia visto esse parto de sua mãe em seus sonhos, mas ela conseguia sentir.
