morte?

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    Eu sou Diurum uma entidade brasileira, você com certeza não conhece minha história, que particularmente é a melhor que você vai ler.
Na época eu ainda morava no Rio de Janeiro, na comunidade do Joãozinho, sinceramente sempre achei esse nome ridículo, as outras favelas têm nomes muito mais massas, dá até gosto de falar. voltando ao assunto de como eu virei umas das entidades mais fodas  do Brasil; eu tava na escola, fazendo porra nenhuma por que os assuntos da escola nunca me interessaram, até que o professor trouxe uma aluna nova, ela era linda, tinha uma pele morena um pouco avermelhada o cabelo dela era bem preto com uma franzinha, ela tinha umas pinturas estranhas no rosto, ela tava usando um brinco de penas em so uma das orelhas, ela era indigena, sinceramente a indigena mais gata que eu ja vi, não que eu ja tenha visto muitas, eu nem sabia que tinha tribos indigenas no Rio. Depois da escola eu fui pra mercearia do Seu Joca pq ela tava devendo um dinheiro pra minha tia
-fala Seu Joca, como vai a filha?- ele se virou pra mim rindo me comprimentando com uns tapinhas nas minhas costas.
-e muleque fica você vê se fica longe da Jessica, ela é nova demais
-17 anos é nova agora é?- falo rindo, eu só tava zuando com a cara do seu Joca,mas sinceramente a Jéssica, filha do seu Joca, era a maior gostosa, fazia tempo que eu tava trocando ideia com ela -ai Seu Joca eu vim pegar aquela grana que o senhor tá devendo pra minha tia, lembra?
-eu tenho que pagar hoje? eu to meio apertado filho!
-Qual é Seu Joca que mentira! ai seu caderninho que o senhor anota o quanto vendeu no dia, o senhor anotou que vendeu 3.000 conto hoje, minha tia precisa desse dinheiro! Passa pra cá esse dinheiro Seu Joca- o brilho do Seu Joca sumiu quando ele escutou o que eu disse, então ele abriu o caixa e tirou 800 reais e me entregou, peguei o dinheiro e contei
-ai, tá faltando 100, Seu Joca!- ele revira os olhos e me entrega duas notas de 50 reais
-valeu Seu Joca o senhor é mídia- vou embora correndo por que minha tia ja devia ta puta com o tanto que eu tava demorando, enquanto eu corria peguei 50 reais do dinheiro do Seu Joca e coloquei no bolso, na verdade não tava faltando nada, falei aquilo pra dar uma lição naquele caloteiro tava devendo minha tia a 4 meses, sempre com a desculpa que tava apertado mas na verdade estava era cheio da grana, e aquele 50 que eu peguei era pra mim né eu merecia. Cheguei em casa e minha tia já começou a gritar
-moleque onde você tava, era pra ter chegado a muito tempo, onde você tava?
-foi mal tia, mas aqui o pra senhora- pego o dinheiro e entrego para ela
-Da onde veio esse dinheiro menino?
-oxe fui cobrar o Seu Joca, o e ainda veio com juros
-Você foi cobrar ele? menino que falta de educação!
-Qual é tia, a senhora tava precisando, aquele homem é o caloteiro! ele tinha que pagar
- Para de me chamar assim porque senhora tá no céu, agora vai tomar um banho tira essa carniça- eu vou pro meu quarto,eu tava acostumado com o jeito da minha tia Erica, ela ficou daquele jeito mas eu sabia que ela tinha gostado e se ela tava bem eu também tava bem, ela me criou porque minha mãe me abandonou e meu pai morreu novo, ela é minha família; ela tem os cabelos crespos que normalmente ela prende com uma bandana, um piercing de pedrinha um pouco acima do lábio superior, ela é muito vaidosa e muito bonita, minha tia é demais. Depois de ter tomado banho e jantado com a minha tia, eu me mandei pra casa do Klebber meu amigo playboy, ta ligado naqueles playboy de favela? poise o klebber é um desses, perto de mim e da minha tia até que ele tem bastante dinheiro
    A no meio do caminho eu encontro a Jéssica ela tava linda como sempre, com a pele negra brilhante o cabelo armado em um black power incrível, um piercing pequeno de pedra no nariz, a maquiagem intacta, os brincos de argola que ela sempre usa, no estilo Afro Paty
-oi jeff, como você tá? Faz tempo que a gente não conversa- ela falou com um sorriso tímido e encantador 
-Fala Jessica! ah eu tô sobrevivendo, e você ? Como está a vida?
-ah tranquilo, só meu pai que ta enchendo muito meu saco
-às vezes o Seu Joca exagera mesmo! com o que ele tá implicando agora?
-com uma amiga minha minha a Iandara, ele fala que ela é satanista e vai me levar para a bruxaria indigena ou algo assim, mas ela é só minha amiga, ela tem as crenças dela mas não é como se ela fosse bruxa, meu pai é mó vacilão!
-porra, que filho da puta- eu tinha simplesmente esquecido que a gente tava falando do pai dela, mas para a minha surpresa ela não se importou até deu uma pequena risada do que eu disse, talvez ela concorde comigo
-verdade né as vezes ele é mesmo- ela sorri encantadora para mim, eu só consigo pensar no quanto ela é simplesmente linda -olha, eu tenho que ir logo, a gente se vê amanhã!
-ah beleza a gente se vê amanhã, falou- ela se despediu com mais um daqueles sorrisos encantadores e seguiu o caminho dela, e inevitavelmente eu também tive que seguir meu também
    Quando eu cheguei na casa do kebbler eu pulei a janela porque a tia Célia  a mãe dele já tava dormindo, ela tem câncer é sempre tá muito fraca, por isso eu fui pra casa do kebbler ajudar ele a arrumar a casa que sinceramente, tava uma zona até meu quarto é mais arrumado
-e ai zé? firmeza? Minha mãe já ta dormindo, faz silêncio- ele falou me ajudando a entrar pela janela, sinceramente eu não sei porque entrei pela janela era só ele abrir a porta pra mim caralho, é aleijado é? mas enfim, a gente dividiu as tarefas que cada um ia fazer e a gente demorou umas 3 horas para arrumar tudo, depois de arrumar tudo a gente foi para a laje trocar uma ideia e beber um pouca saca? na verdade um pouco não a gente encheu a cara a gente já é noiados sem beber bebendo fica pior, eu me sentei na beirada da laje a gente tava rindo conversando cantando foi divertindo a gente tava falando tantos absurdos que se eu mencionasse eles aqui eu seria exilado de tudo e todos, as outras entidades nunca mais falariam comigo, a gente nem devia ta bebendo mas o padrasto do klebber deixou três caixas de cerveja na casa então a gente foi aproveitou, mal sabia eu que um dos melhores momentos da minha vida se tornaria uma memória tão horrível, ma se isso não tivesse acontecido eu não iria virar uma entidade. A gente tava se divertindo até que a gente escutou o pesadelo de qualquer morador de comunidade
-TIROS? TIROS! caralho vei tão atirando abaixa ai- o Klebber se abaixou e me puxou pro chão eu também baixei tava tonto pra cacete bêbado até o talo, eu tava abaixado até que eu lembrei que a minha tia tava sozinha em casa
-TIA ERICA!- eu levantei e sai correndo para ir proteger minha tia Érica ela é minha única família eu tinha que proteger ela.
-onde que vc ta indo viado? tá louco?- o klebber falou mas eu ignorei, talvez por causa da bebida eu corria tropeçando e caindo aos sons horríveis de todos aqueles tiros, mas eu precisava proteger a minha tia
-tem outro ali! atira!- gritou um homem de voz grossa, um policial então eu senti a por dor que eu poderia sentir em toda a minha vida, uma dor indescritível horrível, eu caí no chão e eu vi sangue, muito sangue, fiquei ofegante, estava me sufocando, eu não conseguia respirar e tudo ficou escuro.

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⏰ Última atualização: Apr 14 ⏰

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