FRONTEIRA DO ILÍCITO

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**No Hotel:**

— Você é incrível! — exclama Tom, admirado.

— Eu sei — responde Luna, levantando-se da cama com um sorriso confiante.

— Onde vai? — pergunta Tom, curioso.

— Aceita um vinho? — diz Luna, mostrando a garrafa que estava em uma mesinha ao lado.

— Mas é claro! — concorda Tom, um brilho de expectativa nos olhos.

— Você vai amar — afirma Luna, enquanto serve o vinho na taça de Tom, o líquido rubro refletindo a luz suave do ambiente.

— Eu já volto — diz Tom, levantando-se em direção ao banheiro.

Aproveitando a oportunidade, Luna rapidamente pega seu celular e envia uma mensagem para Luca:

— Luca! Tenho informações sobre Tom. Ele tem um amigo de trabalho que se chama Georg. Mande Victor investigar.

— Já voltou tão rápido! Vou aproveitar e ir ao banheiro um momento — diz Luna, seguindo para o banheiro também.

— Vai lá — responde Tom, distraído.

Ao entrar no banheiro, Luna se certifica de que a porta está fechada. Enquanto isso, Tom, olhando para os lados para garantir que não está sendo observado, pega um pacote de droga que havia escondido entre suas coisas.

— Voltei! — exclama Luna, saindo do banheiro com um sorriso.

Sendo uma gangster experiente, Luna reconhece quando algo está manipulando a situação. Ela rapidamente oferece um brinde e, sem que Tom perceba, troca as taças, na intenção de extrair informações. Com a droga já colocada na taça de Tom, ele logo estará leve e desatento às perguntas que virão.

— Gostou do vinho? — pergunta Luna, seu olhar astuto fixo em Tom.

— Sim, mas é um pouco forte — responde ele, já começando a sentir os efeitos.

— Não achei. Me conta mais sobre seu trabalho e sobre seus amigos de trabalho — provoca Luna com um sorriso malicioso.

— Eu sou dono de uma empresa totalmente responsável por vendas e lucros — diz Tom, já um pouco mais relaxado.

— O que vocês vendem? — pergunta Luna, sua voz carregada de interesse.

— Algumas substâncias para pessoas que as usam em experimentos e tal — responde Tom, com uma leveza que já denuncia a influência da bebida.

— Você vende drogas? — diz Luna, exibindo um sorriso maléfico ao perceber que a bebida já estava fazendo efeito.

— Sim — admite Tom, sem hesitação.

— Interessante. Você poderia me vender algumas dessas substâncias para eu fazer experimentos também? — sugere Luna, sua voz soando sedutora.

— Pois é... — murmura Tom, sonolento.

— Está com sono? Descanse, eu não vou te deixar sozinho — pergunta Luna, com um tom de felicidade maliciosa.

Tom, sem pensar duas vezes, se dirige à cama e se deita.

— São exatas 4h47 da manhã e Tom foi se deitar. Luna, por sua vez, deixa um bilhete sobre a mesinha de cabeceira e sai do quarto:

"Olá, Tom. Você deve estar sem entender muito bem as coisas que estão acontecendo agora, mas eu sou a Sofia de ontem. Me chame pelo número 01 13465-29780 se estiver interessado."

Com um sorriso no rosto, Luna deixa o quarto, desaparecendo na escuridão do corredor, enquanto o eco de suas intenções ressoa no ar.

CAMINHO DO CRIME [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora