O Acampamento.

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Meu nome é Sophia, tenho 17 anos, moro na Califórnia. Atualmente estou com problemas com minha família, eles não aceitam meu jeito de ser e de pensar. Estão me levando para um acampamento, perto da praia, onde eles pensam que irei "amadurecer".
Estamos à caminho, e no carro o silêncio toma conta do clima. Eu nem ligo, só assim eu tenho tempo pra poder viajar no meu mundo, onde eu posso fazer tudo sem ser jugada.
Chegamos, e veio aquele clima chato, meus pais não sabiam o que dizer, nem eu. Eu só queria entrar logo sem dizer absolutamente nada.

- Então filha, fique bem. Nós te amamos! Disse meu pai com um olhar de aflição.

Dei um sorrisinho.

- Também amo vocês.
Disse eu com uma voz baixa.

-filha, vai ficar tudo bem. Lembre-se que isso tudo é pro seu bem.
Disse minha mãe com um olhar meigo.

Peguei minhas malas, e disse tchau. Entrei naquele lugar , que parecia um hospital. Fui para a recepção, peguei meu passe, uniforme e crachá. Fui para meu quarto onde tinha duas garotos góticas, estranhas.

- Olá!
Disse eu nervosa e com vergonha.

- Oi.
Disse as duas ao mesmo tempo.

Continuei à entrar indo em direção ao um armário cinza. Tirei minhas roupas e coloquei em uma divisória enferrujada. E fui em direção à uma cama vazia, coloquei minha mala vazia de baixo dela, e sentei na cama e fiquei pensando " QUE PORRA! O QUE EU ESTOU FAZENDO NESSE LUGAR!"
Eu tentava não ficar com raiva dos meus pais, mas era impossível.

Depois de uma hora e meia, uma mulher com aparência de 32 anos, passou no quarto e nos chamou para um pátio, onde falariam sobre as regras e o objetivo de estarmos alí.
Vesti o uniforme, e fui. Chegando lá notei um lindo garoto, cabelos castanhos para trás, olhos cor de mel, branco e um corpo malhado. Ele ficava me encarando, admito que gostava, mas disfarçava e respondia seu olhar, com um de arrogante. E me sentei esperando que começasse.
Depois de 5 minutos, entrou um homem velho, de terno, se apresentou e começou a falar sobre as regras e o objetivo do acampamento. Nem me importava, só ficava pensando no gatinho gostoso que não parava de me secar. Depois de 25 minutos de pura chatice, acabou!
Me levantei, em direção à uma porta, quando veio o gato.

- Oi, tudo bem?
Disse o gatinho.

- Oi, tudo! E você ?

- Ah, sabe to aqui.
Disse ele com uma risadinha.

- Pois é!

Depois desse pequeno diálogo, o silêncio tomou de conta.

- É... Você quer almoçar comigo?
Disse ele, todo meigo.

- Ah, ok!

Fomos para o refeitório, um lugar frio e com cheiro de sopa.

- Desculpa. Nem perguntei seu nome, linda.

- Sophia. E o seu ?

- Gustavo!

- Ah, pode sentar eu pego pra você o almoço.

- Você nem sabe do oque eu gosto.
Disse eu grossa.

- Calma, aqui nao tem escolha, nem desperdício. Você tem que comer o que eles darem. Você nem prestou atenção no diretor, né?

- NÃO! Nao prestei, porque você me tirou a atenção, me encarando.
Disse eu nervosa.

- Nossa! Desculpa. E que você é tão linda.

- Af! Me poupe disso.

- Senta ai, vou pegar o seu almoço.

- Não precisa!

- Não perguntei. Vou pegar pra você sim!
Disse ele indo...

Admito que amei quando ele falou assim. Após 3 minutos ele chega com meu prato.

- Tá aqui.

- Olha, nem quero almoçar com você, só aceitei porque não conheço aqui!

- Haha! Relaxa.

- Não.

Sai de perto dele, indo em direção à uma mesa vazia. Ele me seguiu e sentou comigo. Não disse nada, e nem eu... Almocei, me levantei e fui para meu quarto, deixei ele lá!
Pensei " MEU DEUS, QUE MENINO CHATO!".

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⏰ Última atualização: Jul 16, 2015 ⏰

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