Avisos:
Perturbador
Gore"Senhor... Eu consegui escapa! Estou escondido no estacionamento XXX. Por favor, venha rápido, antes que eles me encontrem e me matem..."
"Estou indo, cuidado."
Meu coração estava acelerado. Finalmente iria conseguir salvar um das garras da Bonten. Por não ter conseguido salvar aquelas pobres garotas, eu precisava salvar pelo menos esse garoto. Continuei dirigindo, decidindo vir sozinho, pra não chamar atenção desnecessária dos Bonten. Meus faróis estavam desligados, enquanto eu entrava lentamente pela descida escura do estacionamento desligado, por perigo de desmoronamento. Foi um bom esconderijo, esse garoto era inteligente.
Ele era muito inteligente...
Comecei a andar com o carro pelo estacionamento escuro, liguei o farol, iluminando o espaço amplo e escuro, vendo se encontrava o garoto. O espaço amplo e escuro do estacionamento me causando arrepios, como se algo se escondesse na escuridão. Algo estava gritando pra eu correr, um instinto de policial pedindo pra eu dar a ré e ir embora, mas continuei indo em frente.
E foi aí que meu farol acabou iluminando o garoto de cabelos brancos, em pé, com a cabeça baixa. Meu coração deu um pulo, levando um susto, quase tento um ataque do coração, vendo o garoto parecendo uma assombração.
- Ai, Hamura... - Abri a porta do carro, apoiando a mão na porta. - Vem, garoto. Entra no carro, vamos sair logo desse lugar, que está me causando arrepios. - Hamura continuou quieto, parado em pé, de cabeça baixa. Seu cabelo branco cobrindo seu rosto. - Hamura? - Meu coração acelerou, e fechei a porta do carro, dando alguns passos pra me aproximar dele. - Hamura...? - Arregalei os olhos, quando ele levantou a cabeça. Seus olhos negros estavam cheios de lágrimas, com seu rosto vermelho pelo choro.
- Olho só... - Estremeci ao ouvir uma segunda voz, não vindo do garoto na minha frente. - Você veio mesmo Hehehe! - Do meio da escuridão, com um terno rosa, apareceu ele, o número 2 da Bonten. Logo atrás do Hamura. - E ainda veio sozinho, que idiota. - Ele passou a mão pela garganta de Hamura, apertando ela um pouco, com um soluço baixo saindo do garoto, fazendo ele parecer menor do que já é. - Né, coelhinho?
- Ai, porra... Largue ele, Sanzu! - Saquei minha arma, segurando ela com as duas mãos, apontando bem na cabeça de Sanzu, que me olhava de forma zombeteira. Seu sorriso com cicatrizes se alargando.
- Tão burro... Que eu trouxe pessoas o suficiente pra acabar com pelo menos uns 3 carros cheio de policia. - Na mesma hora que ele falou isso, sentir uma cotovelada no meio das minhas costas, que causando uma dor fina e agoniante, pra fazer minhas mãos ficarem em falso na arma. O capanga da Bonten aproveitou a oportunidade pra chutar atrás do meu joelho, fazendo eu cair de joelhos no chão, e a arma cair junto. - Patético, burro, inútil, verme... Achou mesmo que iria usar nosso pet! - Sanzu agarrou as bochechas de Hamura, o garoto se tremendo de medo. - Pra espionar a gente? - As luzes do estacionamento repentinamente se ligaram, piscando desigualmente, quase queimando. Revelando vários carros pretos, uns 20 homens parados, todos armados até os dentes. - A Bonten tem olhos em todos os lugares, policialzinho. - Meus braços foi puxados rudemente pra minhas costas, amarrados com uma corda fortemente, prendendo meu círculo sanguíneo para minhas mãos.
- A polícia ainda vai pegar vocês! Todos irão apodrecer na prisão! - Gritei, com o subordinado que me atacou, se revelando um garoto jovem de cabelos verdes. - Todos...
- Hahahaha! A gente manda até na prisão, Senhor Shoujo Shigumura. 47 anos de idade. Vive com a esposa Naya Shigumura, e seu filho de 15 anos, Kyatsu Shigumura. - Arregalei os olhos, com meu coração acelerado. - Mas se for o caso... Você não estará presente, Senhor Shigumura. - Na mesma hora minha visão ficou escura, levando uma joelhada na cabeça, caindo no chão de concreto.
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O Azar Branco
FanfictionA vida cotidiana de um adulto de 22 anos, sem qualquer esperança ou sonho pro futuro, só vivendo cada dia como qualquer outro. Trabalhando em uma loja de conveniência a noite, e vivendo em um apartamento pequeno e velho, com paredes finas. Mas... E...