Capítulo 22 Amor Cósmico

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Era a manhã seguinte e o quarto de Kristoff estava todo dourado de raios de Sol. Ele estava esparramado no meio de sua cama sobre um cobertor branco que destacava seu corpão mega musculoso usando unicamente uma boxer rosa e azul que diz assim... “Big Baby Boy”.

E o B.B.B. chamado Kristoff está com uma carinha de loirinho fofo pensando em alguém enquanto olha o céu azul pela janela do quarto, ouvindo as pessoas lá fora, os carros andando e uns pombos voando por aí. Ele brinca distraidamente com sua cabeleira loira toda bagunçada de uma longa noite de sono até tarde, seus olhinhos castanhos perdidos dentro da própria mente, o que o fazia ficar mais fofo e angelical com aquelas bochechinhas rosadas.

Kristoff estava tão alheio à realidade até do mundo silencioso e plácido de seu quarto ensolarado, brincando com os pés descalços na borda da cama, quase fazendo dread se tanto brincar com suas mechas loiras e enquanto pensava em alguém os olhos castanhos dele pareciam ocupados em estudar se aquela nuvem na janela se encaixa com outra nuvem na outra janela.

Como um quebra-cabeça celeste...

Até que o celular na mesa de cabeceira dele apita com uma mensagem e Kristoff Bjorgman tem um surto psicótico:

-É PRA MIM! É PRA MIM!-ele salta loucamente pela cama, quase destruindo tudo só de engatinhar feito um gigante irlandês até alcançar o celular na mesa de cabeceira.

Ele derruba uma luminária, quebra uma caneca no chão e derruba a agenda preciosa dele pra trás da cama, mas pega o celular.

Todo saltitante, ele senta nos calcanhares com aquelas coxonas musculosas branquinhas se dobrando maiores e com uns peitões desse tamanho que os braços dele esbarravam nos mamilos rosadinhas quando vai olhar a mensagem na tela do celular.

Era uma mensagem do Jack.

Um emoji de caixinha de correio.

Kristoff levanta o olhar de forma dúbia tentando pensar o que pode ser...

Até que ele arregala os olhos de animação e pula da cama.

***

Minutos depois, Kristoff acaba de bater a porta de seu apartamento depois de uma descida rápida até sua caixa de correio. Foi tão rápido que só deu tempo de vestir uma calça de moletom às pressas e foda-se se ele desceu lá pra baixo com o bundão redondinho de boxer rosa que ele não teve paciência de socar pra dentro da calça aos pulos.

Porque o que Kristoff tinha em suas mãos era um envelope misterioso de papel reciclado que parecia cheio, achado por ele na sua caixa de correio.

O envelope tinha uns desenhos de flocos de neve azuis e havia uma inscrição de caneta azul que dizia o seguinte:

Elegi os melhores
entre os piores
para você...
J.F.

Kristoff sorri curiosamente e caminha para sua sala de estar.

Lá, ele se larga todo no sofá grande e fofo e abre o envelope. Dentro, havia o que parecia ser uma centena de papéis dobrados. Kristoff os tira dali e sorri ao ver que todos estavam amarrados num laço de fita azul, o que até parecia ser um presente pra ele.

Diante do caráter interessante do presente, Kristoff já se senta no sofá pra desamarrar o laço de fita na mesa de centro. Ele vai pegando os primeiros papéis dobrados da pilha e começa a perceber que são desenhos.

Todos desenhos em lápis e papel. Lápis de cor de múltiplas cores vívidas e papel que tinha um aspecto um tanto velho como pontas dobradas, algumas fissuras de desgaste nas bordas, indicando que os desenhos foram feitos há um bom tempo.

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