8-PUNIÇÃO(?)

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Oi meus queridos! Tudo bem?

Espero que vocês gostem e curtam o capítulo ;)

                ☆ ☆ ☆ ☆

Dois prisioneiros estavam sentados em suas próprias camas, enquanto conversavam sobre vários assuntos aleatórios em busca de se conhecerem melhor.

Ragno tinha dado essa ideia, querendo conhecer o máximo possível do belo homem que estava em sua frente.

–Tem alguma tatuagem?-Ragno pergunta, passando seus olhos por todo o corpo coberto pela a roupa alaranjada.

Ele percebeu que o outro travou por alguns segundos, mas logo em seguida volta ao normal.

–Sim...-Fantôme fala um pouco baixo, dando para perceber seu pequeno desconforto com a pergunta.

Ele não fez nenhum movimento para mostrar a tatuagem, deixando os dois em um silêncio desconfortável.

Mas para o azar, ou sorte dos dois prisioneiros, um dos policiais esquisitos apareceu e parou na frente da cela deles.

–Please follow me, Mr.Fantôme.(Por favor me siga, Sr.Fantôme.)-O policial fala, abrindo a porta da cela para o prisioneiro mais baixo poder sair.

Fantôme se levanta rapidamente, passando pela a porta sem olhar para os olhos de ninguém.

O policial fecha a porta e começa a andar em direção a um lugar que Fantôme sabia muito bem onde era.

–Continuamos outra hora...-Fantôme fala de forma seca, começando a seguir o policial.

Ragno apenas acena com a cabeça, observando os dois se afastarem aos poucos até saírem do seu campo de visão.

            —————————

Fantôme suava frio, ele estava em frente a porta de ferro que dava para o escritório do urso.

O policial estava um pouco atrás de si, provavelmente esperando o prisioneiro tomar a iniciativa de bater na porta.

Mas a paciente dele se esgota, fazendo ele ir em direção a porta e sem querer...ou por querer, trombar no ombro do mais baixo.

Uma careta se espalha pelo o rosto belo, mostrando seu descontentamento.

–Arrombado...-Fantôme resmunga, com uma das mãos esfregando o ombro colidido e com a outra mão mostrava o dedo do meio para o policial, que não viu por estar de costas.

Logo em seguida o som de batidas são escutados ecoando pelo o lugar.

Por alguns minutos não se teve nenhuma resposta, mas depois de um tempo se deu para ouvir uma voz meio grossa falando "The door is open!"(A porta está aberta!).

Fantôme começa a tremer levemente e simplesmente travou no lugar.

Ele só conseguiu se mover por causa do policial, que o arrastou até dentro da sala e o sentou na cadeira macia.

O som da porta se fechando mostrou que o policial saiu, deixando um prisioneiro e um urso em um silêncio opressor.

–Você parece nervoso, meu querido.-Cucurucho fala em um tom zombeteiro mal disfarçado.

Fantôme apenas ignorou, se concentrando em se acalmar, todas as punições que ele teve que aguentar calado voltaram em sua mente e a realidade de que ele ia ser punido novamente cai sobre seus ombros.

Ele estava tão focado em seus pensamentos que deu pulo ao sentir um par de mãos em seus ombros.

–Pode ficar tranquilo, dessa vez a punição será diferente.-Cucurucho fala no ouvido do prisioneiro, fazendo um arrepio percorrer por todo o pequeno corpo.

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