O Cordeiro || 10 ||

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Chovia forte do lado de fora, e a luz do luar invadia todo o quarto, o quarto era grande e espaçoso bem grande mesmo, a cama forme de casal no centro, tido coberto por rosas muchas e mortas, era intrigante aquilo tudo parecendo ter uma história por trás, mais aquilo não é da minha conta.

Voltei meu olhar para a janela ele escorria a água da chuva nela, e olhei aquele céu nublado coberto por nuvens cinzas, as lágrimas desciam por meu rosto por ver que novamente me deixei vencer pelo medo, o medo de enfrentar meus problemas de sempre me entregar para eles ao invés de lutar.

— Como está? — Uma voz me puxa para realidade e limpo ligeiramente meu rosto me virando pata ele, que estava em uma das suas eternas camisas sociais expondo suas tatuagens.

— Estou melhor eu acho — Sorrio meio sem graça tentando parecer convincente o que com certeza não pareceu.

— O que aconteceu naquela casa ?.

— Por favor eu não quero falar sobre isso — volto meu olhar para a janela vendo a chuva ficar mais forte assim como a incontrolável vontade de chorar.

Sinto seus dedos com seus anéis onde o metálico gelado vão de encontro com minha pele quente, olho para seus olhos cristalinos e seu olhar profundo querendo ler minha alma.

— seja o que tenha acontecido naquele lugar se você quiser morreu lá, não toco mais no assunto.

— Não precisa fingir gentileza comigo Albert — Rir fraco olhando para o lado afastando meu rosto do seu toque.

— Não estou fugindo nada Adele, nunca fingir nada com você — sua mão envolve a minha acariciando as costas da minha mão meu olhar se direciona automaticamente para aquele simplesmente toque, meu coração fica louco dentro do peito me sufocando querendo se libertar de qualquer forma.

— Eu não consigo mais apenas te observar.

— Albert o que...

— Eu não consigo mais apenas fingir esse joguinho idiota adele, quando estou perto de você, meu coração bate mais forte, o desejo de sentir seus lábios nos meus é tentador toda vez que fico tão perto dele...

— Não, não ouse continuar isso, eu...eu....

— Você o que Adele?

— Eu não quero continuar isso Albert, eu não quero continuar algo que com cérebro é passageiro, algo que é apenas desejo que passa ao amanhecer, eu não quero viver outra decepção. — Meu peito subia e descia, minha respiração irregular, as lágrimas querendo sair atona e me humilhar de todas as formas me mostrando o quanto sou fraca e idiota.

Solto a mão dele e ando em direção a janela mais algo me puxa para trás e Derrepente estou eu aqui colada corpo a corpo com ele, seus olhos me perfurando até sangrar, seus lábios abertos e prontos para um encaixe perfeito.

O silêncio sendo quebrado apenas pelo som da chuva do lado de fora que fixa longe e distante com o nosso olhar, sua mão toca meu rosto de uma forma tão delicada, e fecho os olhos sentindo a quentura que aquele toque arrepia todo meu corpo e acelera meu coração.

— Albert.....

— Shhhh — seu indicador toca meus lábios me impedindo de dizer qualquer coisa, sua respiração ficando mais pesada, seu dedo desce lento parando no meu queixo.

E seu olhar desce para os meus lábios e os meus para os deles entreabertos e Derrepente sou surpreendida pelo gosto da sua boca, pelo a maciez deles, sua mão envolve minha cintura apertando tão forte que me falta ar suspirando entre os lábios dele que cobriam os meus de forma desesperada Derrepente estávamos contra a parede de uma forma rápida mais eu não me importava nem um pouco agora

O Mundo Sombrio de AdeleOnde histórias criam vida. Descubra agora