𝗽𝘀𝘆𝗰𝗵𝗼 >hyunlix

3| Welcome to the City.

P.O.V Hyunjin

O silêncio que se formou entre nós quatro foi quebrado pelo Changbin já querendo invadir a casa dos dois garotos. O cara de esquilo o encarou com um sorriso e disse:

— Claro que sim, chegaram no momento certo, estamos fazendo um lanchinho da tarde, aceitam lanches saudáveis enquanto conversamos?

— Aceitamos numa boa, não é mesmo, Hyunjin? — perguntou para mim.

Apenas concordei com a cabeça, sabendo que de qualquer maneira seria obrigado a entrar na casa.

Meus olhos caíram para os meus sapatos brancos que estão mais marrons do que nunca porque nesse inferno, ou tem mato ou tem terra e infelizmente, eu não fiz uma escolha adequada de sapatos.

Eu deveria ter imaginado que seria uma péssima ideia esses sapatos, mas eu estava com tanto sono que nem pensei direito e os vê-los sujos na minha frente só deixa meu humor mais péssimo, pelo menos, não sinto tanto tédio.

Acho que o único jeito de me acalmar e fazer todos os meus músculos seria um banho de banheira com uma taça de vinho, droga eu quero a minha casa!

— Você disse que éramos para convida-los para entrar, mas não mexeu um músculo se quer, quer que eu te carregue também? — a voz do esquilo cortou o silêncio.

Talvez esses três passaram tanto tempo longe que nem sabem mais como agirem. Eu não me coloco nesse meio, pois não conheço nem um pouco esses caipiras fazendeiros e eu não entendo nada de amizades.

— Tem dois metidos a altos em frente da porta, eu sou advogado e não policial, não tenho essa força para tirá-los daí.

Deu de ombros, fitando os dois.

— Não seja por isso.

O esquilo se afastou da porta e deixou o caminho aberto para que eu e Changbin entrássemos
dentro da casa.

— Obrigado, meu lindão. — ele passou pelos dois batendo o seu ombro contra o do amigo.
— Agora vá fazer o meu lanche pois estou com
fome.

Changbin segurou nos ombros do esquilo e começou a puxa-lo para algum lugar, talvez para a cozinha.

— Por favor, entre. — O loiro que continuou parado em minha frente me deu espaço para entrar e ficou me olhando.

Acho que ele está admirando a vista e eu espero que ele esteja gostando, por que se não vamos arrumar um barraco aqui. Assim, modéstia parte, não tem como não ficar babando em mim, tipo, eu sei que eu sou um tremendo de um gostoso e que as pessoas ficam me encarando, até porque se fez belo desse jeito alguém tem que ver. Mas eu também tenho que admitir algumas coisas, o loirinho não fica tão atrás, quero dizer, ele não chega aos meus pés pois ninguém é digno de tal trono, mas que ele é gostoso ele é e se depender de mim não teremos enrolações para ir direto para a cama. Se ele quiser é só marcar, espero ele sentado numa cama sem roupas.

Dei um sorriso genuíno para o menor e assenti com a cabeça entrando dentro de sua casa e puta que pariu! Que casa brega dos infernos, vou apresentar o Felix a minha arquiteta para ver se arrumar toda essa decoração rústica do século XIX. Que horror, meu Deus! Quanto péssimo gosto para uma única pessoa, sabia que ele não era perfeito, não tinha que ser, por isso que continua achando que a única perfeição do universo sou eu.