> EU, VOCÊ, O MAR E ELA
- MARÍLIA MENDONÇA HUFF
>> 21:33
Sai do banheiro já com um pijama
— Amor você por ventura trouxe remédio pra dor de cabeça?
— Eu coloquei na mala, vou pegar — interrompo ele
— eu pego, pode ir tomar seu banho — ele me olha preocupado — eu estou bem amor, é só uma dor de cabeça
— posso te examinar se quiser — ele disse e eu sorrio
— amor relaxa tá? Vai tomar um banho — fui até a mala e ele foi pro banheiro
...
Me deitei e logo o celular do Murilo clareia e é uma tal de "Andreza Penhallow"
Eu sabia a senha dele, mais não iria mexer no celular dele, mesmo que minha mente me dizia pra fazer ao contrário.
Confesso que aquilo me deixou com mais dor de cabeça.
>> 22:05
— Quer que peço algo pra beber? Um chá quente pode ajudar
— Eu estou melhorando — mentira! Estava piorando, parecia que minha cabeça iria explodir a qualquer momento
— você quer que..— interrompo ele
— não precisa, pode ir se trocar — disse e voltei a minha atenção na conversa que estava tendo com minha mãe
As palavras de Ana estavam na minha cabeça, não por ela falar pra eu ser mãe, mais sim por ela! Eu jamais imaginaria que ela era estéril!
— amor!? — Murilo fala próximo a mim
— ai Murilo, o que foi?
— estou te chamando a meia hora
— o que quer?
— te chamei pra assistirmos um filme e pedi uma pipoca gourmet pra gente comer. Quer mais alguma coisa? — ele fala com o telefone fixo do quarto em mãos
— eu não quero nada!, apenas que essa dor de cabeça suma! — disse e ele me olhou se entender nada e ao mesmo tempo trava a mandíbula — não adianta não ter paciência, não pedi pra pedir nada
— o que foi em? Te fiz algo? — ele pergunta — nossa viagem está maravilhosa pra termos um discussão bem agora
— Estou com dor de cabeça Murilo, só isso!
— foi pela mensagem da Andreza não foi? Nem preciso olhar meu celular pra saber que tem mensagem dela, e eu nem preciso te conhecer tão bem pra dizer que está com ciúmes
— se tem por que estava falando com ela
— você deveria me perguntar e não virar simplesmente a cara pra mim! Sou casado com você a quase quatro anos Marília, Andreza é a dona de uns dos orfanatos de Goiânia, estou agendando ir pra lá visitar assim que voltarmos de viagem, queria que fosse comigo
— hm
— "hm" é só isso que vai falar?
— desculpa tá legal? Pronto, agora me deixa que estou com dor de cabeça
— amor eu estou tentando fazer com que essa viagem seja inesquecível pra nós dois, não quero que discutimos por isso ou qualquer outra coisa, só quero que ficamos bem durante a nossa viagem e no final dela também, eu não quero que passamos nem se quer um minuto dela brigados
— eu sei amor, me desculpa por isso — ele logo faz carinho na minha bochecha e me dá um selinho
— Tenta descansar tá bom?
— tentarei — disse e coloquei meu celular de lado próximo ao dele e me ajeitei na cama e desejando acordar só amanhã
>> 00:11
Acordei depois de um cochilo rápido e não encontrei Murilo na cama
Olhei meu celular e era meia noite e onze
— amor? — sussurro
Levanto da cama ainda meia tonta e recupero os sentidos
A janela do quarto estava aberta então vou até ela e vejo Murilo dentro da jacuzzi
— Senti sua falta na cama — disse abraçando ele pelo pescoço
— me deu um pique de energia, já acordou?
— Não dormi muito bem pela dor, mais já passou, está mais fraquinha agora
— tem certeza que não quer que te examino amor? — me soltei dele e subi as escadas da jacuzzi e entrei dentro dela
— quero que me examine de outro jeito — disse e sentei no seu colo
— uma proposta interessante que não posso recusar — ele disse beijando o meu colo do peito e subindo pro meu pescoço
— e nem eu quero que recuse — disse e comecei a rebolar lentamente sobre o seu colo
— não iria — e enfim nós beijamos.
Era um beijo de ternura, delicado, cheio de amor.
Murilo colocou suas mãos na minha coxa e subiu um pouco a minha camisola. Levantei brevemente do seu colo para que ele pudesse abaixar a boxer que usava
O risco de verem a gente era grande, mais não estava nem
Aí pra isso.Encaixei-me lentamente sobre o membro do meu marido. Arrancando suspiros pesados meus e dele. Não queríamos nada brusco, nada que fosse não machucar por causa da pressão da água.
Eu como ginecologista e ele também deveríamos saber que fazer amor dentro de uma jacuzzi ou piscina qualquer é totalmente errado, mais a vontade falava mais alto.
Subia e descia lentamente e sentia o membro de Murilo pulsando dentro da minha vagina.
Nós beijávamos para abafar aqueles gemidos roucos, mais era quase um impossível de manter aquele beijo, por que eu arfava nos seus lábios enquanto o olhava com pura luxúria.
Ter o desejo de amar o Murilo era maior que tudo naquele momento, senti-lo dentro de mim era preciso!.
Tinha uma precisão enorme de ter aquilo tudo dentro de mim. E assim nos amarmos dentro de uma jacuzzi ao céu aberto.
O prazer de ter gozado junto ao Murilo minutos depois, foi os minutos bem mais bem feitos em todo o nosso casamento, claro que tivemos noites demoradas e espetaculares, mais essa foi simplesmente perfeita!.
Desfrutando daquilo que meu corpo sentia no exato momento eu marquei o pescoço de Murilo e diria que aquilo não sairia fácil.
Me desconectei dele minutos após e sentei entre meio as pernas dele e ficamos olhando o céu estrelado e a lua cheia beijando o mar.
Éramos só eu, ele, o mar e a lua!.
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𝙏𝙚𝙢𝙥𝙚𝙨𝙩𝙖𝙙𝙚
FanfictionCasados a três anos, será que esta não está na hora de ter filhos? FINALIZADA_