Capítulo 21 - A Batalha Final

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Fomos em um grande grupo até a garagem. Grupos de 3 pessoas nos elevadores. Fui junto com Bones e Leya. Estavam eletrizados e, de uma forma certeira, preocupados. Nós não sabíamos se podíamos morrer, era só questão de ver para saber. Não temos noções do plano da Night, nem do que querem realmente fazer com a gente e com toda NEOTOWN.

Isso torna a batalha imprevisível. A Night poderia simplesmente lançar bombas na cidade e explodir ela junto com a gente ou simplesmente matar Math, Emily, o Sr. Tadaki e todos nós na mesma página desse capítulo.

Então, estávamos com todos nossos veículos. Kay foi na Lady of The Night, Bones e Leya foram no meu carro, Z foi na sua moto com Kimi, Lock, Rick e Miguel foram juntos no veículo da EMP1RE, que estava do lado de fora da garagem.

A porta se abre e todos nós íamos para a batalha. Era 23h35, faltavam apenas alguns minutos. Kay ia na frente, em sua moto, comandando o batalhão. Alexandra e Alessa viam da janela enorme que tinha em sua oficina. Acredito que tinha mais que 7 metros de altura e uma largura enorme também.

A ansiedade estava batendo em minha garganta. Não tinha mais para onde ir. Aquilo era necessário. Depois de alguns minutos, paramos no ponto estratégico para deixarmos os veículos e fomos andando para o prédio combinado, no começo da Avenida N30, aquele que a primeira batalha foi feita.

Estava apenas destroços. Os últimos andares estavam capotados no início da Avenida N30. Estávamos atrás de alguns destroços desse prédio.

-Certo. Já são 23h50. O horário que mandaram foi 23h55. – Z olhava o horário pela sua máscara. – Não sabemos se estão realmente ali. Rick, dê uma olhada. – Ele diz como se estivesse liderando a missão.

Rick respirava fundo e tentava ver, pegando uma brecha nos destroços e observando a Avenida N30 por inteiro. Quando volta para falarem sobre a situação, Rick volta com os olhos arregalados. Era possível ver sua expressão assustada nos seus olhos pela máscara de caveira.

-Estamos fudidos! – Rick dizia, sussurrando para Z, que entendia de uma maneira neutra.

-Temos que dar as caras. – Z respirava fundo, saindo de trás dos destroços do prédio e indo até o início da Avenida N30.

Nós todos seguíamos ele e paramos em frente ao grande batalhão da Night Corporation. Havia muitas tropas. Até parecia um exército. Inúmeros guardas armados, com seus rifles nas mãos. Todos na frente. Não tinha menos que uns 100 soldados armados.

Depois, na linha de trás, podia-se ver alguns robôs simples de pé e alguns DEAD-666, até uns 20 deles. Logo atrás, tinham alguns robôs medianos com espadas duplas, longas e afiadas. Algumas panteras robóticas e serpentes.

-Porra. Estamos realmente fudidos. – Eu pensava. Aquilo era um exército. 

Exatamente às 23h55, uma nave/helicóptero de combate pousava e, de lá, descia um homem, que ia andando entre o seu batalhão e ficando no meio do jogo.

Podíamos ver ele. Era MORT1MUS. Em alguns segundos, ele vira para trás e todas as telas dos prédios ficam com ruídos e a sua voz ecoa pela cidade, enquanto ele anda em nossa direção, querendo nos ver pessoalmente.

MORT1MUS estava com uma enorme e grandiosa armadura. Era como se fosse um gladiador, o Rei dos Deuses. Era, em sua maioria, de ouro brilhoso, demonstrando sua riqueza e luxúria. Com um grande manto atrás, como uma capa dourada e que caia no chão, sendo arrastada no chão com uma aparência inigualável.

A estrutura da armadura era como uma armadura de assassino medieval, com um capuz de ouro macio, que era retirado após sair do helicóptero, com luvas e punhos tecnológicos, com mecanismos imprevisíveis.

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