Nosso período de teste

Você e eu? isso soa divertido. Fim.

Nunca dirigi tão rápido na minha vida. Quase bati em um caminhão a alguns segundos. Por pouco não tivemos um acidente por que ele desviou quando eu entrei na contra mão.

No máximo é uns trinta minutos da penitenciaria até a arena. Mas eu não tenho o mesmo controle e postura que Shin Hyemin. Que chegou rápido na penitenciária sem infringir nenhuma lei de trânsito ou causar algum acidente.

Mas em menos de vinte minutos freio o carro de Joo e o deixo em qualquer lugar bem na frente de alguns bombeiros. Abro a porta e corro o mais rápido que consigo.

Provavelmente ele vai me matar por sujar o volante de sangue. Ainda mais de um sangue tão podre e imundo como o de Nan.

Alguns polícias tentam me impedir de passar da faixa de segurança.

- droga...ME DEIXEM PASSAR!!!

- Senhor você não pode. Tem bombas lá dentro.

- ARGH!!! NÃO! NÃO TEM!

Min-ho me explicou antes de eu sair que Yongu esta seguro e que as bombas da penitenciaria estão desativadas por alguns agentes especializados. Mas Yongu não sabe disso. Ele não vai sair de lá sem saber que todos estamos em segurança.

Então por mais que eu esteja um pouco mais tranquilo por dar uma surra naquele desgraçado. E saber que tudo está bem. Não posso suportar saber que o pesadelo ainda não acabou pra Yongu.

Mas antes de eu reagir e acabar fazendo merda. Vejo ele sair pelo portão principal acompanhado de alguns agentes. Eu puxo meu braço que um policia segurava e passo da linha de segurança.

- YONGU!!! - não sei se é a adrenalina que corre por meu sangue desde hoje de manhã. Ou saber sobre seus sentimentos por mim.

Mas no segundo que seus olhos me encontram correndo feito um maluco. Eles se iluminam com algumas lágrimas e meu coração tenta desesperadamente não pular pra fora do peito. Ele corre em minha direção. Como se não se importasse com mais nada agora que sabe que estou bem.

- HEESUNG! - ouvir ele chamar meu nome pessoalmente é milhares de vezes melhor.

Nos encontramos bem no meio do caminho e não perdemos mais nenhum segundo. Faltando cinco passos pra chegar até mim ele pula e eu o seguro em um abraço tão desesperado que esqueço de me manter firme e nos dois caímos. Mas nada disso importa. O que é uma dorzinha na bunda depois de tudo que passamos?

- anh...desculpa...você tá bem? - ele pergunta em cima de mim com os olhos escorrendo lágrimas sem parar. Mas seu sorriso é tão radiante que ele parece cada segundo mais lindo.

- não poderia estar melhor batatinha - digo deixando algumas lágrimas escaparem.

- argh...não me chame assim - ele faz uma careta e eu o abraço. Sua cabeça repousa tranquila em meu peito e eu o aconchego como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Por que é. Você é tudo que eu preciso.

Nao sei se vou conseguir sair daqui. Mesmo se tentarem me tirar de perto dele. Eu não vou permitir. Ele me abraça tão forte que sinto que pensa a mesma coisa.

Temos tudo que precisamos um no outro.

E eu nunca mais vou sair de perto dele.

- Yongu...você tem certeza que quer fazer isso? - pergunto depois de sentir ele parar de tremer. Ele se afasta um pouco e me encara por alguns segundos.

- acha mesmo que eu vou deixar você escapar depois de tudo isso?

- não sei...você é muito bom em fugir - digo meio cabisbaixo - Sinto que se eu não ouvir em alto e bom som o que você quer. Talvez você tente fugir de novo. Mas o que eu faço se isso acontecer? Devo impedir? Eu nunca consigo saber exatamente o que você quer e tamb-