+18| Fake dating| Strangers to friends to lovers| Slow burn| Gravidez inesperada
TATIANE é apaixonada por seu melhor amigo desde a adolescência, e quando finalmente cria coragem para se declarar, se depara com uma verdade que a fere muito: ele a vê...
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A ida do anjo me deixou muito tensa.
Eu sabia que sua mãe estava com câncer terminal e o medo que vi refletido em seu rosto, estilhaçou o meu coração. Naquele instante, eu só queria vê-lo bem, garantir que estivesse bem aparado.
Passei a madrugada em claro a espera de uma mensagem, uma ligação que fosse, mas nada chegava. Então, quando finalmente pudemos conversar nada mais me importava do que aquele homem.
Ele ainda estava preocupado, mas agora, parecia mais em paz do que antes, e sabia muito bem o motivo. Pedro temia não poder se despedir de sua mãe se ela fosse de uma hora para outra.
Era uma sensação que eu não conseguia sequer imaginar, ele estava sendo muito forte, pois eu, já teria ruído há muito tempo.
Quando disse ao anjo que entendia a sua motivação com o namoro falso estava sendo sincera, porque em seu lugar não pensaria duas vezes em realizar todas as vontades da minha mãe.
Era por isso que eu sabia que se dissesse a verdade, Pedro não romperia com o nossa acordo, mas não podia, por dois grandes motivos: acabaria o assustando, talvez não fosse correspondida.
A razão de eu estar pensando sobre isso era muito simples.
Não havia se passado nem um minuto após a ida do Pedro e Guilherme se aproximou de mim com a sua amiga da faculdade, que bem, estava nítido que não era amiga.
O meu antigo príncipe, sorriu abertamente parecendo satisfeito com a minha incompreensão.
— Tudo bem, florzinha? — perguntou, olhando-me de maneira presunçosa.
— Sim. E você?
— Muito bem — sorriu ainda mais.
— Essa é a sua amiga da faculdade, não é? — inquiri, apontando para a menina. Tentando descobrir se estava certa em minha desconfiança.
— Sim, é a Grazi. Digamos que estamos nos conhecendo melhor.
Eu sabia!
O que significa que no dia do boliche ele realmente só usou a mim e a Luana.
— Que ótimo para vocês. Espero que dê tudo certo. — Um sorriso forçado se esticou em minha boca.
— Obrigada — a garota disse, olhando-me entusiasmada. — O Gui me contou que são melhores amigos, talvez você possa me dar umas dicas de como agradá-lo.
Ia responder, mas o idiota riu de maneira nervosa, levando aquilo como uma piada.
— O namorado dela já ocupa bastante de seu tempo. Tenho certeza de que a Tati não estará disponível para isso.
— Muito pelo contrário, Gui. Eu adoraria ajudar a sua amiga a te conhecer melhor.
Diante da nossa rápida troca de olhares cortante, meu, não mais, melhor amigo, perguntou se podíamos conversar a sós, dizendo a sua peguete que era importante.
