Slowly possess me. Chaesoo G!P

Capítulo 10.

Pov: Park Chaeyoung.

Eu afundei de volta na água e fechei os olhos. Descansando meu
pescoço contra a borda da banheira, eu deixei as bolhas dançarem em
volta de mim e acalmar minha pele. Tinha sido um longo dia. Não
particularmente ruim, mas muito longo.
A semana passada tinha sido grande. Jisoo trabalhou muito e
nós só nos víamos um pouco de manhã e à noite. Estávamos tendo
algum progresso. As coisas cotidianas pareciam mais reais. Eu sentia
como se fosse mais real.

Já era tarde e mais uma vez, Jisoo ainda não tinha voltado.
Eu não sei porque eu estava cansada ultimamente. A lista de coisas que
eu tinha que fazer crescia diariamente, mas minha energia parecia estar
diminuindo. Número um na lista de coisas a fazer, era dizer às pessoas
o quanto eu estava envolvida e que iria me casar.

Emma era a única que sabia e eu tinha pedido para ela não
dizer nada a Lalisa ou Jennie até que eu pudesse dizer a elas. Ela não
contou nada. E, além de algumas mensagens de texto sobre como seria
melhor se elas soubessem e que eu iria deixá-la usar um vestido de
dama de honra feio ou levar um guarda-sol até o altar, ela realmente
não tinha me empurrado sobre os detalhes. Toda vez que eu tentava
perguntar a ela sobre Rhys, evitava o tema. Parecia que nós duas
tínhamos nossos próprios problemas particulares.

— Que diabos você está fazendo?

Meus olhos se abriram e eu olhei para Jisoo parada na porta,
olhando de soslaio para mim. Eu nunca tinha visto tanta raiva no rosto
de alguém.
Me sentei e passei meus braços em volta dos meus seios. — Eu
estou tomando um banho.
Um músculo pulsou em sua mandíbula enquanto ela examinava
a obviedade do que eu acabei de dizer. Seus olhos verdes
demonstravam um ódio sombrio enquanto ela olhava ao longo do
comprimento da banheira, depois para mim.

— Cai fora.

Ela se virou e pisou fora. Atordoada por que ela falou comigo
dessa maneira, eu saí da banheira, peguei o roupão na parte de trás da
porta e o prendi. Correndo para o quarto, Jisoo estava junto ao
minibar, se servindo de uma bebida.
— Qual é o seu problema? — Exigi e oscilei um pouco nos meus
pés. Entre a temperatura do meu corpo mudando rapidamente de um
banho quente ao ar frio, adicionando a minha exaustão, estava meio
zonza, ficar de pé foi um pouco difícil.

Ela me encarou, a bebida na mão.
— Eu não gosto de você na banheira.
— Afirmou claramente, como se explicasse tudo.
— Sim, entendi isso. Mas por quê?
— Porque sim.
— Seu olhar era tão forte que eu estava
preocupada que isso pudesse provocar um incêndio, interno. Algo que
era, obviamente, pessoal, alguma particularidade, apenas dela, mas não
havia nenhuma maneira dela se safar falando comigo assim.

— Eu não assinei este contrato para apenas receber suas ordens
e resmungos, e eu não sabia que havia uma cláusula no contrato que
me proibisse de tomar banho na banheira.

— Então eu vou começar o meu dia alterando o contrato e terei
um documento novo para você assinar amanhã.
— Retrucou.
— De jeito nenhum.
— Eu cruzei os braços.
— Eu concordei em jogar com suas regras, mas você não pode ir mudando as coisas por capricho. Especialmente coisas estúpidas, como tomar banho.
— Sim. Eu posso. — Ela rosnou.
— Não. Você não pode, Jisoo.
— E o que você vai fazer? Ir embora?
— Ela se fechou para mim e meu coração acelerou um pouco. Ela estava tão imponente.

Jisoo não era o tipo pessoa que feria uma mulher, ela era mais suave em uma série de aspectos, isto quando ela os demonstrava, e desde quando eu aprendi a identificá-los. Mas esta era a primeira vez que sua raiva era dirigida a mim. E eu não tinha ideia do porquê.
— Eu posso ir embora, Jisoo. Se vamos começar a jogar farpas
uma contra a outra, ver quem vai desistir mais rápido, em tão pouco
tempo de contrato, então você precisa considerar seriamente o quanto
você quer que isso funcione.