⏰• ALGUMAS SEMANAS DEPOIS •⏰
> PRECISAMOS DE UM TEMPO!
- MURILO HUFF
>> 08:20
Hoje era a minha folga e a da Marília. Tínhamos combinado de ir no orfanato hoje, por que a Maria Flor fazia quatro meses hoje.
Eu e ela não estava nos falando muito bem, por causa da Aline, uma médica que é nova no hospital e eu tenho que orientar ela, e a gente almoçou umas três vezes juntos, mas por que a Marília não pode ir comigo e fora que eu e nem ela saímos do hospital! A gente almoçou no restaurante que tem nele. Mas ela grilou e desde então a gente vem brigando.
— Amélia já deixou o café pronto — disse entrando no quarto e vendo ela de bruços apenas de calcinha e um suéter
— estou sem fome obrigado — respondeu friamente
— Você tem que comer Marília!
— Vou comer sem fome? — fala o óbvio e eu respiro fundo
— Ta, faz o que você quiser então — ela me olha rápido — o que? Você que não quer comer, não vou te obrigar e pra isso a gente brigar, o que eu menos quero é brigar e você não percebe isso
— Ta Murilo que seja — faz pouco caso
— Larguei de mão Marília, eu vou sair e volto pra gente ir no mesversario da flor e se você não quiser é só me mandar mensagem que de lá da minha mãe eu vou pro orfanato — disse e fui pro banheiro pra tomar um banho.
...
Poxa eu não quero brigar com a Marília, mas ela não ajuda!.
>> 20:09
Marília tinha mandado mensagem dizendo que já estava pronta e que estava apenas me esperando pra gente ir no orfanato. Era a primeira vez dela lá e eu estava feliz! Quem sabe uma criança ou até mesmo Maria Flor toque no coração dela pra gente adota-lá
Como eu tinha me arrumado na minha mãe eu voltei pra casa e peguei a Marília na calçada do condomínio e então fiz o retorno e fomos em direção o orfanato
— A Luna foi adotada — puxei assunto com ela
— nossa sério? Que pena, quer dizer...bom pra ela — riu fraco — escuta me desculpa pela crise de ciúmes com a Aline, te julguei tanto com o Bruno e no final eu fiz o mesmo
— tá tudo bem tá? Isso já passou — fiz carinho na coxa dela
...
Chegamos no orfanato e quase todas as crianças me abraçaram e ficaram olhando curiosa pra Marília até que a Andreza vem de lá pra cá com os braços abertos pra mim e quando viu a Marília ela deu uma recuada e a Marília me olhou e cerrou os olhos
— você deve ser a namorada do Murilo — ela pega na mão da Marília — prazer Andreza penhallow
— Prazer, Marília Huff esposa do Murilo — ela sorri forçado.
— ai Murilo a Flor acordou meia chatinha hoje, mas agora está um pouco melhor — ela saiu me puxando e eu chamei a Marília que deu pouco caso e ficou brincando com algumas crianças
— nossa, mas o que ela tinha? — pergunto preocupado e logo em seguida eu pego a Maria que estava com um calorzinho de febre
— isso é o que ela tem, Maria Flor é a mais nova entre nós, nunca tivemos um bebezinho de meses no orfanato, então deve que ela estranha o ambiente, não sei ou pode ser que seja a sua falta, você parou de vir aqui já tem um mês, aconteceu algo?
— ah é por que eu tinha perdido o meu filho, fiquei em casa até me recuperar, não cem por cento né — sorri fraco — mais estou melhorando
— ah meus pêsames a você e sua esposa
— ah obrigado — disse e alisei a bochecha de Maria que sorri pra mim — vou te levar para Marília
— Você deveria trazer ela mais vezes Murilo — Andreza sorri e pega no meu ombro e quem justo teria que aparecer na hora? A Marília
Parece que ela sente cara!
— olha amor — entrego ela a Marília
— ela tá quentinha — Marília diz e a flor gargalha e pega nos cabelos loiros dela — eita que gostou dos cabelos, quando você pegar uma idade o seu também já vai estar desse tamanho — ela sorri — ih como da risada essa fofura
...
Bom ficamos um bom tempo com a flor e com todas as outras crianças e com a conscientização da Andreza a gente fez rodada de pizza no orfanato e depois fomos embora
— a gente pode conversar? — Marília falou tirando minha atenção da Tv
— claro, senta aí — coloquei uma almofada nas minhas pernas — eu também queria falar com você
— fala primeiro então
— não, pode falar — ela abaixa a cabeça — o que foi?...
— eu...eu acho melhor a gente dar um tempo Murilo — ela me olha com os olhos marejados
— eu estava pensando nisso... — ela me olha assustada — não, calma eu jamais iria querer me separar de você, eu te amo e você sabe, mas só dar um tempo mesmo sabe?
— sim, é o que eu quero, a gente precisa se descobrir mais sabe? Fazer o que ambos gostam, você que no caso é sair com seus amigos e eu com as minhas amigas, a gente ficar um tempinho sem se ver sabe? A não ser no hospital, a gente anda brigando muito e esse tempinho pode fazer bem pra nós dois, você me entende né?
— claro que eu te entendo amor, que isso — abraço ela — não precisa chorar hum, vai ser só um tempinho, uma semana no máximo — rimos
— Se você quiser eu posso ir...— olho pra ela entediado que ri entre o choro
— eu vou pros meus pais, não tem problema.
— a gente vai se falando pelo celular, e até mesmo no hospital, a gente só vai dar um tempinho de se ver em casa mesmo, e no hospital a gente só se vê na hora que um bipa o outro ou quando almoçamos juntos
— você acha melhor pararmos de almoçar juntos também? — ela afirma — eu vou pegar minhas coisas lá no quarto — ela arregala os olhos — algumas. Não me olha assim que você não vai se livrar de mim tão rápido quanto pensa — lhe roubo um selinho
— E nem quero — ela sorri melancólica — eu vou...
— pode ir, quando eu sair eu tranco a porta — ela afirma e vai pra qualquer canto da casa e eu subo pra pegar algumas coisas minhas.
Não estava mal com isso, afinal esse tempo pode ser bom pra nós dois!. Mas confesso que me deu uma baqueada de leve
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1076 palavras
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Meta 40 ☆
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𝙏𝙚𝙢𝙥𝙚𝙨𝙩𝙖𝙙𝙚
Hayran KurguCasados a três anos, será que esta não está na hora de ter filhos? FINALIZADA_