ᵃᵛⁱˢᵒ ᵈᵉ ᵍᵃᵗⁱˡʰᵒ
𝗣𝗼𝘃: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗟𝗼𝗯𝗼
Minha mãe me deu um beijo na testa e foi para seu quarto, espero ela sair do quarto e entrar no quarto dela para trancar o meu. Eu me sinto muito insegura quando meu pai dorme aqui em casa, não consigo nem dormir direito com medo dele invadir meu quarto e me bater. Eu me deito na cama, tiro um cochilo de uma hora e meia mais ou menos mas logo acordo com barulhos fortes na porta, eu fico muito assustada com isso tudo e tento pular a janela mas meu pai consegue me segurar e me joga na cama.
Com um pouco de dificuldade eu consigo ver a expressão de raiva em seu rosto e o meu taco de baseball que estava na porta do meu quarto e ele provavelmente o pegou quando entrou.
Pai: Lembra que eu disse que conversaria com você? Você não achou que eu iria viajar sem te ensinar bons modos né filha?
Ele fala com um sorriso maligno em seu rosto o que me faz me arrastar para trás. Meu pai levanta o taco e começa a me bater com ele como se estivesse matando um animal selvagem, a única coisa que consigo fazer é gritar a minha mãe o que não fez efeito. Ele me bateu até eu não conseguir me mover mais, quando isso acontece ele para, sorri para mim e fica parado em minha frente até que minha mãe chega e vê meu estado.
Eu vi ela chorar e gritar com ele enquanto ele saia de casa e dizia que a culpa tinha sido minha e que eu não devia ter empatado a vida dele.
Meu pai sempre me bateu, mas nunca chegou a me bater tanto assim, ele nunca olhou para mim com desejo e nunca tocou em mim para outra coisa além de ser para me bater.
Eu não tinha forças nem para chorar, tudo doía, eu fiquei na mesma posição por meia hora e dormir, não sei se foi pela minha fraqueza ou se eu só estava cansada, eu tava muito confusa. Minha cabeça estava doendo muito e a única coisa que eu pensava era na minha mãe, uns 15 minutos minha mãe chegou chorando e tocou meu rosto com cuidado.
Mãe: Filha, desculpa pelo o amor de Deus me perdoa, eu não tava aqui, me desculpa, perdoa a mamãe.
Ela falava em desespero e chorava como um bebê. Eu queria abraçar minha mãe com toda a força que eu tinha e dizer que a culpa não era dela, mas eu não tinha forças pra sair dali.
Minha mãe deitou comigo e me abraçou com todo o cuidado do mundo, ela ficou lá me fazendo cafuné até eu cair no sono.
Quando acordei minha mãe já não estava mais no meu quarto. Eu me levantei com muita dificuldade e fui até o banheiro e me olhei no espelho. Quando me vi eu tive um misto de sensações, primeiro eu me assustei, depois eu me senti tão frágil, tão acabada e tão estranha.
Me ver no espelho me assustou tanto, eu não imaginava que tinha chegado a esse estado e estava com tanto medo disso acontecer de novo.
Minha reação foi correr até a casa da minha melhor amiga, por mais que fosse muito longe, mais eu corri. Ante de passar pela porta da casa vi minha mãe com algumas bolsas nas mãos e assim que ela me viu correr jogou tudo o que segurava no chão e correu atrás de mim eu não sabia o que ela estava fazendo com aquilo, mas de qualquer forma eu estava com medo, medo do meu pai voltar para casa e terminar de descontar a raiva dele em mim.
Eu sentia meu corpo estremecer de dor a cada toque do meu pé no chão, mas eu não me importava com isso, eu estava desesperada e queria sair de lá o mais rápido possível.
Chegando na casa da minha amiga comecei a gritar pelo seu nome e ela logo veio ao encontro da porta, quando ela viu o meu estado, me segurou e me ajudou a ir para seu quarto o mais rápido que pode enquanto eu me apoiava nela.
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𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣
Fanfiction𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗲́ 𝘂𝗺𝗮 𝗷𝗼𝘃𝗲𝗺 𝗿𝗲𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗰𝗿𝗲𝗱𝗶𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗼 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗣𝗿𝗶𝘀𝗰𝗶𝗹𝗮. 𝗔 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗶𝗺𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗹𝗮𝘀 𝘁𝗲𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗮 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗮...