Da-yun empurra a porta arrombada com os pés, e ascende as luzes do cômodo. Era uma coisa idiota de se fazer, mas ela queria acabar com aquilo independente que fim levaria.Ela andou silenciosamente pela casa, pisando em cacos de vidro espalhado por todo carpete, vistoriou cada cômodo, seu coração batia descompassado, quase saindo de seu peito, mas se certificou de que não havia ninguém ali.
Após isso, verificou o que foi levado, e tudo parecia em seu devido lugar, tudo o que era de valor permanecia onde sempre estiveram. Voltando para a sala, foi onde seus olhos pararam. A mesa de centro, estava de ponta cabeça, com os vidros completamente quebrados. Os quadros de sua estante estavam todos no chão. Seu coração pareceu parar naquele momento, seus pais estavam nas fotos, se...
O pânico se espalhou por todo seu corpo, e ela teve que apoiar o mesmo no encosto do sofá atrás de si, sua respiração estava pesada, foi quando então notou nas paredes brancas do apartamento escrito em letras gigantes e vermelhas. Uma curta e simples ameaça.
— Você está tão emocionado assim? – Jk provoca o mais velho que olhava o celular pela milésima vez.
— Na verdade estou preocupado.
— Então liga pra ela. – JungKook da de ombros.
Jin pondera a ideia e deixa seu amigo na sala enquanto ele disca para Kim Da-yun.
— Oi. – a voz dela era baixa e parecia tensa.
— Está tudo bem? Esperei sua mensagem, como você não disse fiquei preocupado.
Do outro lado da linha ela apenas suspira ignorando suas mãos trêmulas.
— Da-yun? Você está bem?
— Você pode vir pra cá? Por favor? – ela perguntou num fio de voz e desligou a chamada deixando Jin mais preocupado ainda.
— Dongsaeng, acho que aconteceu alguma coisa com Kim Da-yun, estou indo pra lá.
— Quer que eu te acompanhe?
— Talvez seja melhor não. Mas fique aqui, e vou te mantendo informado.
— Por favor. – Jk diz agora um tanto preocupado também.
Jin pega as chaves do seu carro e se dirige até o apartamento de Da-yun seus dedos batucam no volante do carro, tentando imaginar o que poderia ter acontecido para a voz dela estar tão aflita.
Ele estaciona o carro e percebe uma movimentação diferente vindo do apartamento dela, até dar de cara com uma viatura policial. Seu coração dispara, na mesma intensidade que ele corre até o andar de Kim Da-Yun. A porta do apartamento estava arrombada, e ele podia ouvir vozes vindas lá de dentro, sem pensar muito ele deu de cara com um cenário totalmente desesperador. A casa dela estava cheio de policiais, procurando algo talvez, e um colhia depoimentos dela. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, a manga de sua camisa estava enrolada até em cima, conforme ele estava de braços cruzados. Seu olhar encontrou os de Jin, e não expressou nenhuma reação, pelo menos ela lutou para isso.
— Você está bem? – ele se aproximou colocando sua mão na cintura dela e a analisou calmamente, os olhos estavam inchados indicando que havia chorado. — O que houve?
Ela não respondeu de imediato, então Jin olhou o estrago feito na casa, seus olhos seguiram pela parede marcada por uma tinta vermelha. Ele sentiu um frio percorrer sua espinha, e sua mão se apertou na cintura de Da-yun.
" Fique longe do Jin, sua vadia! "
No chão da sala tinha vidro espalhado por todo lado, e RJ sua pelúcia que havia dado para Da-yun estava picotada, claramente como um sinal.
Jin preferia ser apunhalado do que estar presenciado aquela cena. Ele sai visualmente abalado e irritado, e faz uma ligação longa, enquanto andava de um lado para o outro. Tudo tinha um limite, e este já tinha ultrapassado todos os possíveis.
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Através dos seus olhos [ Kim Seokjin ]
FanfictionKim Da-yun é uma diretora de cinema muito conhecida na cena artística, tendo em vista seus dramas coreanos de muito sucesso. E como em cada história contada através das telas, Da-yun precisa entregar um drama perfeito que ultrapasse as expectativ...